Arroz com Tomate e Caldo de Galinha

Por Julia
Arroz cozido com tomates frescos e caldo de galinha, temperado com bacon e alho, trazendo sabor rústico e textura macia. A gordura do bacon dá um toque defumado, enquanto a combinação do tomate soltando líquido cria um caldo encorpado durante o cozimento. Ideal para quem valoriza a cozinha simples, porém cheia de técnica, que depende do ponto certo do arroz e do equilíbrio salgado. A receita é adaptada com tomate italiano no lugar do comum e usa banha de porco em vez de gordura de bacon para variar o sabor. A textura final deve ser soltinha, com boa absorção do líquido. Serve bem seis pessoas e tem média de 320 calorias por porção.
Preparo:
10 min
Cozimento:
23 min
Total:
33 min
Porções:
6 porções
#arroz
#vegetariano
#prato principal
Já me peguei várias vezes testando arroz com tomate em casa. A primeira tentativa foi meio desastre - arroz empapado, gosto apagado, caldo que parecia mais uma sopa aguada. Com o tempo, learnhei a reconhecer os sinais: a textura da cebola que deve ficar translúcida, o ponto exato em que o alho solta aroma sem passar do queimado, e a hora de baixar fogo para evitar arroz cru ou grudado no fundo. Trocar a gordura por banha de porco aqui trouxe um sabor mais encorpado, mais robusto, bem sulista mesmo. Tomate italiano entra no lugar do comum pela suculência e equilíbrio na acidez. Técnica? Evitar mexer depois de colocar o arroz, segurar a tampa fechada, deixar o arroz descansar pra enxugar o vapor… Tudo isso faz a diferença no corte certo do grão, que deve ficar macio mas ainda solto. Não tem segredo, é braçada de paciência e observação do que o olho e nariz mandam.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
Se não tiver banha de porco, a gordura do bacon funciona, mas tem que ser caseira ou de qualidade para não ficar amarga. O tomate pode variar conforme estação, mas o ideal é evitar o tomate do supermercado que parece mais água com semente. Para um toque diferente, já experimentei adicionar pimenta dedo-de-moça picadinha junto com o alho, deixa mais vibrante. Caldo de galinha caseiro sempre faz diferença pelo sabor, mas o industrializado quebra o galho, só ajustar o sal. Cebola pode ser substituída por chalotas para um toque mais adocicado. Lavar o arroz ajuda a tirar o excesso de amido e evita empapar. Salgar no final é melhor para controlar sabor; o caldo pode ter sódio escondido.
Modo de preparo
Dicas de preparo
Esquecer a tampa no arroz cozinhando é clássico, resultado: arroz queimado no fundo e cru por cima. O segredo tá na tampa bem fechada para concentração do vapor; de vez em quando levante só pra checar cheiro, a hora de desligar o fogo é a partir do momento que vira quase um purê úmido. Se usar panela de pressão, ajuste o tempo para uns 6-8 minutos só, e cuidado com excesso de água. Mexer o arroz depois de colocar o caldo usa energia demais e libera amido em excesso — provoca empapamento. Mexer o alho rápido evita amargor. Descansar o arroz no fim é tão importante quanto cozinhar — ele termina o cozimento no vapor e ajuda a finalizar textura. Usar um garfo para afofar preserva o grão inteiro. Já vi gente tentar colher com colher de pau e quebra tudo.
Dicas da chef
- 💡 A banha de porco muda tudo. Se não tiver, use gordura do bacon. Atenção: escolha a de qualidade. Passar para um sabor amargo é fácil. Tomate é crucial. O italiano é mais suculento. Evite os comuns do supermercado; são quase água. Experimente também a pimenta dedo-de-moça. Joga com o alho. Picadinha faz a diferença.
- 💡 Usar panela com tampa que feche bem é essencial. Sem tampa, é desastre. O vapor que vai embora resulta em arroz seco. Não abra antes de 15 minutos. O cheiro vai se intensificando. Segure a curiosidade. Quer resultado? Depois do arroz, não mexe mais. Arroz no fundo pode grudar. Foque no descanso após o cozimento.
- 💡 Caldo de galinha é o coração. Caseiro é melhor, mas se usar industrializado, ajuste o sal. Isso faz diferença. Chegou a hora de experimentar. O arroz, se sobrar líquido, aqueça sem tampa. Para secar, não use água fria - corta o cozimento. Oxigenar o arroz com garfo após o tempo de descanso é uma revelação.
- 💡 O emocional na cozinha ajuda. Lembre que cada prato é uma nova experiência. O arroz deve ficar macio, cada grão solto. O arrozo de pressa, é risco. Observe com carinho. Tem que ter paciência. Depois, o garfo serve para afofar. Coe com calma, não quebre. Melhor evitar colher de pau. Resultado será ruim.
- 💡 Se sobrar caldo e o arroz estiver duro, acrescente água quente devagar. Assim preserva o cozimento. Se não tiver tomates frescos, os enlatados funcionam, mas cuide com a quantidade. Temperatura importa. Guarde as sobras até três dias. Reaqueça com um fio de óleo; isso faz os grãos soltarem novamente.
Perguntas frequentes
Como saber se o arroz está pronto?
O tempo é relativo. Aromas de alho e cebola são sinais. Arroz vai inchar. Olhe se o líquido quase sumiu. Dependendo da cor, pode já estar quase no ponto.
Posso usar outro tipo de arroz?
Pode. Contudo, os tempos de cozimento mudam. O ideal é basmati ou agulhinha. Mas fique de olho; pode pegar mais água. É um teste.
E se o arroz passar do ponto?
O truque está na prática. O gosto fica comprometido. Se isso aconteça, tente secar aquecendo. Mas se exagerar na água, melhor adicionar um pouco de caldo até ajustar.
Como armazenar sobras?
Coloque numa vasilha tampada. Até três dias na geladeira. Reaqueça no fogão. Com um pouco de óleo, melhora a textura. Não use microondas, resseca.



