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Arroz de Tomate Cremoso

Arroz de Tomate Cremoso

Por Julia

Arroz com tomate que vai além do básico. Refogado na medida certa com cebola, alho e extrato de tomate, temperado com ervas mediterrâneas, embora tenha ganhado um toque brasileiro substituindo o bouillon por caldo de galinha caseiro e adicionando o louro pra profundidade. Cozinhar arroz já pronto junto com tomates em lata em fogo baixo até absorver o líquido e virar coisa de família, com cheiro que lembra almoço domingo de mãe, aquele conforto. Esqueça a pressa, observe textura do arroz e a tonalidade do molho que deve ficar sedoso, suculento, mas sem empapado. Polvilhe salsinha fresca no final. Se não tem extrato, passa um molho de tomate caseiro espesso. Mudanças mínimas, resultado gigante.
Preparo: 6 min
Cozimento: 11 min
Total: 17 min
Porções: 6 porções
#prato principal #fácil de fazer #culinária brasileira
Nem todo arroz de tomate precisa ser sem graça. Aprendi que pequenas mudanças fazem toda diferença. Trocar o extrato por molho caseiro mais encorpado abriu uma textura ótima, a folha de louro entra quase sem ser percebida, mas agrega fundo que nunca mais esqueço, e o caldo de galinha caseiro realmente eleva sem pesar, diferente do industrial. É simples, rápido, um refluxo dos almoços em família, com cheiros e sabores que te abraçam. O segredo está nos detalhes do refogado e no ponto do arroz, mais do que tempo de receita. Observe sempre, ajuste para o seu fogão, sua panela. Daí sim, vira amor de panela.

Ingredientes

  • 3 colheres sopa óleo vegetal ou azeite de oliva
  • 1 cebola média picada
  • 3 dentes alho picados ou amassados
  • 2 colheres sopa molho de tomate caseiro espesso (substituindo extrato de tomate)
  • 1 tablete pequeno caldo de galinha caseiro ou 1 cubo (substituindo bouillon)
  • 4 xícaras arroz branco cozido (preferência arroz soltinho, sobras gelo são ótimas)
  • 1 lata tomate pelado com suco
  • 1 folha de louro (adicionado para aroma e fundo)
  • 1 colher chá ervas finas italianas ou orégano grego
  • Salsinha fresca picada para finalizar
  • Sal e pimenta do reino moída na hora a gosto
  • Sobre os ingredientes

    O azeite pode ir em vez do óleo vegetal, dependendo da sua preferência pelo sabor final e ponto de fumaça. Molho caseiro funciona melhor que extrato industrial, mais fresco e menos ácido, mas se usar extrato, diminua à metade para não sobrecarregar o prato. O caldo de galinha caseiro, além de substituir cubos, intensifica o sabor, e o louro é um toque que eleva aromas sem pesar. Ervas secas podem ser misturadas a gosto; não precisa só italiano, orégano grosso funciona também. O arroz prefira sempre já cozido e frio, sobras geladas funcionam melhor porque não embatumam na hora do refogado.

    Modo de preparo

  • Aqueça o óleo numa frigideira grande e funda, fogo médio. Já ouça o chiado subir, óleo aquecendo de leve – isso avisa: vai começar casamento de sabores.
  • Jogue a cebola picada, refogue mexendo com colher de pau. Cerca de 3 a 4 minutos até a cebola amolecer e ficar translúcida, sinais visuais claros de que a doçura está liberando. Toca perto do ouvido: fritura suave, não pode queimar.
  • Acrescente o alho, baixo fogo, misture rápido, aroma de alho tostado vai crescer em menos de 1 minuto – hora de atenção pra não queimar e amargar.
  • Junte o molho de tomate caseiro, mexa até integrar, molho começa a se espessar e tingir tudo de um vermelho vivo.
  • Esfarele o tablete de caldo de galinha no refogado, jogue a folha de louro junto, para um aroma terroso, discreto, que traz complexidade sutil sem tratar de tempero forte.
  • Reduza para fogo baixo, adicione o arroz cozido já frio ou à temperatura ambiente, mexa com carinho pra não desmanchar, incorporando o arroz com o molho.
  • Escorra a lata de tomate pelado inteira com suco, despeje com tudo no arroz. Mexa e sinta o volume e o contraste de temperaturas.
  • Polvilhe as ervas finas, distribua devagar, sinta o aroma mudar instantaneamente – ervas secas despertam cheiro mais intenso na base quente.
  • Deixe cozinhar em fogo baixo, sem tampa para não juntar vapor demais, mexa às vezes pra arroz não grudar, uns 3 a 4 minutos devem bastar até reduzir caldo, textura fica úmida porém firme. Teste o arroz, deve estar macio, mas sem empapar. Aquele brilho molhado, mas arroz se soltando.
  • Por fim, retire do fogo, elimine a folha de louro. Transfira para uma travessa ou tigela grande com apelo visual.
  • Complete com uma chuva generosa de salsinha fresca picada para frescor e cor, esse contraste sempre eleva qualquer prato.
  • Se quiser, prove, ajuste sal e pimenta. Na minha experiência, é melhor acertar só no final pra não exagerar e perder controle dos sabores.
  • Dicas de preparo

    O segredo de um bom arroz com tomate está no refogado – cebola bem translúcida libera açúcar e aroma, o alho tostado levemente adiciona fundo sem amargar. Molho deve ser incorporado com calma para que o sabor se fixe. Usar arroz já cozido evita o trabalho de preparar arroz na hora, só atenção para mexer sempre com suavidade e baixa temperatura, pra não grudar. O tomate pelado com suco é importante para manter boa umidade da receita, manter brilho sem empapar. A folha de louro deve ser retirada antes de servir para não pesar no sabor. Salsinha fresca no final traz frescor que corta a doçura do tomate – nunca pule.

    Dicas da chef

    • 💡 Use sempre cebola bem picada. A textura perfeita vem do refogado. Mantenha fogo médio. Não deixe queimar. O alho deve estar dourado, não amargo. Molho de tomate home made é muito melhor. Funciona com menos acidez. Se não tiver, use de compra, mas minimize a quantidade. O cuidado é essencial na hora de misturar tudo.
    • 💡 A folha de louro é um detalhe que muitos esquecem, mas eleva o sabor. Não exagere. Uma folha é suficiente. Na hora de adicionar, pense em temperatura. O arroz precisa estar frio ou em temperatura ambiente. Assim, não empaca, não gruda. Se fizer com arroz fresquinho, risco de empapar.
    • 💡 Arroz soltinho é a chave. Sobra de arroz cristalizado é uma boa escolha. O molho deve envolver o arroz. Não deixe água a mais. Sinta a textura, quando a água quase evaporar, é hora de mexer. E observe, mexa devagar. Faz diferença, realça o sabor.
    • 💡 Prove o sabor durante o cozimento. Libre-se de pressa porque o molho precisa grudar no arroz. Finalizar com salsinha fresca realmente muda tudo. A cor e a frescura trazem um contraste lindo e saboroso. Cuidados nos detalhes são o que fazem a mágica acontecer neste prato.
    • 💡 Se estiver sem tomate pelado, não se desespere. Use tomate fresco picado, mas saiba que leva mais tempo pra cozinhar. Se o alho queimar, adicione mais cebola. Só assim ajusta o gosto. O calor deve ser controlado, não deixe passar do ponto. O arroz pode ficar empapado? Tente fritar um pouco separado, é uma boa saída.
    • 💡 Pensou em um toque especial? Add açafrão-da-terra. Só um pouquinho. A cor e o sabor ficam bem diferentes. Isso se você estiver com coragem. E para a conservação, use pote tampado na geladeira. Pode ficar até 3 dias. Sem perder o sabor.
    • 💡 Impressiona quando bem feito. Mas se não sair como planejou, analise o que aconteceu. Às vezes, o fogão pede um pouco mais de atenção ou menos calor. O ponto do arroz é tudo. E a paciência no refogado vale a pena. Siga os sinais do PRATO.

    Perguntas frequentes

    Como garantir que o arroz não fique empapado?

    Use arroz frio. Revolva lentamente. Teste a textura. Se precisar, leve um pouco à frigideira separada.

    Posso substituir o molho de tomate?

    Claro. Tem que pensar na acidez, ajusta a quantidade. O caseiro é sempre mais fresco. Mas vale o de compra em emergência.

    Quanto tempo posso guardar este prato?

    Guarde bem tampado, até 3 dias. Pode drenar um pouquinho de caldo antes.

    E se queimar o alho?

    Aumenta a cebola. Ajusta a receita. Foco no sabor antes de tudo. Não deixe ferver demais, mais atenção é importante.

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