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Asinhas à moda americana

Asinhas à moda americana

Por Julia

Asinhas temperadas com molho agridoce, apimentado e com um toque de especiarias, assadas até ficarem douradas e crocantes. Sem glúten, lactose ou ovos, ideais para quem busca sabores intensos e preparo prático. A marinada caseira é o segredo, trazendo sabor de tomate com vinagre de maçã, açúcar mascavo e pimenta defumada. Um petisco – ou prato principal – que desperta o olfato já na cozinha.
Preparo: 20 min
Cozimento: 40 min
Total: 60 min
Porções: 48 pedaços
#frango #petiscos #sem glúten
Falar de asinhas de frango é falar de petisco com atitudes. Não aquelas misturadas na fritura de sempre, mas num jeito que peguei experimentando temperos até cansar. Molho espesso, quase pegajoso, com gosto de açúcar mascavo e vinagre que corta gostoso, deixando aquela marca única. A páprica picante entra no lugar certo da pimenta chili tradicional; achei mais a cara do encontro com o açúcar, ganha aquela defumação leve que lembra churrasco. O truque do corte nos ossos é clássico para o assar más facilitado, evita que uma ponta fique mole e outra seca, garante textura uniforme. Não é receita pra fazer correndo, marinada pede paciência, mas resultado vale o trampo. Serve tranquilamente como jantar ou reunião animada. Sem leite e glúten – para todo mundo poder pedir uma repetida.

Ingredientes

  • 48 pedaços de asinha de frango cortados nos dois primeiros ossos descartando as pontas
  • 150 ml de extrato de tomate
  • 100 ml de vinagre de maçã (substitui o vinagre de vinho branco para acidez mais suave)
  • 80 ml de óleo de girassol (em vez de azeite, para sabor mais neutro e ponto de fumaça maior)
  • 150 ml de açúcar mascavo
  • 50 ml de páprica picante (no lugar da pó de chili, para um defumado mais direto)
  • 15 ml de coentro moído
  • 10 ml de cominho moído
  • 5 ml de sal
  • 2 dentes de alho picados bem miúdo
  • Sobre os ingredientes

    Troquei o vinagre de vinho branco por vinagre de maçã para ganhar acidez com menos agressividade; o óleo de girassol substitui o azeite que às vezes escurece rápido em fogo alto. Troquei chili em pó por páprica picante por que a páprica defumada traz uma complexidade que o chili mais comum não tem — já testei várias vezes. O açúcar mascavo ajuda na cor e dá um toque de melaço, diferente do açúcar branco que fica mais doce, mas menos complexo. Coentro e cominho na medida indicada para o sabor aparecer sem sobrepor. Alho fresco é essencial, em pó nunca dá conta. E não tenha medo do sal, realça tudo sem matar o tempero.

    Modo de preparo

  • Comece cortando a asinha em três partes e jogue fora a ponta mais fina; a outra ponta e o meio são o que vai usar. Não pule essa etapa; ajuda na cocção uniforme e textura na hora de comer.
  • Numa panela pequena, misture o extrato de tomate, o vinagre de maçã, o óleo de girassol, o açúcar mascavo, páprica, coentro, cominho, alho e sal. Ligue o fogo em médio e mexa sempre até ferver e o açúcar derreter totalmente — leva cerca de 6 minutos. Você deve perceber que o molho engrossa um pouco e ficou brilhante, sinal de que os sabores já se juntaram bem.
  • Enquanto isso, coloque as asinhas numa tigela grande. Jogue a marinada sobre elas e misture com as mãos ou colher grande até que estejam todas cobertas. Aqui, não economize: o molho é onde mora o gosto. Cubra com filme plástico e leve à geladeira por pelo menos 10 horas — ideal é umas 12. Isso permite que o ácido e o açúcar façam o trabalho, amaciando e caramelizando o frango.
  • Quando for assar, tire as asinhas da geladeira, deixe voltarem ligeiramente à temperatura ambiente por uns 10 minutos, isso evita choque térmico e frango seco.
  • Forre uma assadeira com papel manteiga, grelha no centro do forno pré-aquecido a 175 ºC. Disponha as asinhas separadas, para não grudarem e poderem dourar por igual. Espalhe bem com folhas visíveis de tempero grudando em cada pedaço.
  • Asse por 22 a 23 minutos, vire uma a uma com pinça para garantir que todos os lados recebam calor direto. Mais uns 18 minutos e elas começam a estalar, com a pele levemente enrugada e coloração de caramelo profundo. Melhor não abrir o forno cedo, para não perder calor, mas use a visão e som de estalidos como seu termômetro.
  • Se quiser, pode virar mais uma vez e deixar mais 5 minutos para aquela crosta quase caramelizada que some rápido do prato.
  • Essa quantidade rende duas fornadas — continue o processo com o restante da marinada e congelar ou assar na hora, conforme necessidade.
  • Sirva com salada fresca, para cortar a gordura e o agridoce, ou até um molho ranch vegano para dar aquele contraste cremoso.
  • Dicas de preparo

    Cortar as asas em pedaços uniformes é básico para evitar partes secas enquanto outras cozinham demais. Misturar o molho em fogo médio, sem parar, evita que queime e fique amargo. A textura do molho deve mudar, engrossar levemente; sinal que está concentrado o sabor. Depois de mexer na marinada, não pule o tempo na geladeira. O ácido do vinagre e o sal ativam reações que amaciam a carne e intensificam sabor. Na hora de assar, o papel manteiga evita que grude e facilita a limpeza, mas atenção para não assar em contato direto pois perde a crocância. Virar as asas com calma para manter todo o molho e fazer dourar parelho. O ritual do forno é um negócio sensorial; som do óleo estalando, o cheiro de caramelo e a coloração da pele são seu termômetro. Testado, aprovado, às vezes repetido no domingo com cerveja bem gelada.

    Dicas da chef

    • 💡 Corte as asas sempre com atenção na articulação. Assim, consegue partes uniformes. Textura fica legal. O motivo do corte é pra não ter frango seco de um lado e mole do outro. A configuração da carne muda a cocção.
    • 💡 Prepare a marinada com calma. Misturar em fogo médio, fica de olho pra não queimar. Sabe que tá no ponto quando engrossa. O cheiro já começa a invadir a cozinha e o brilho é sinal dos sabores se unindo.
    • 💡 Deixar a marinada na geladeira, é essencial. O ácido ativa as alterações que amaciam a carne. E o açúcar carameliza. O ideal é deixar por 12 horas. O resultado compensa o tempo, fica impregnado de tempero.
    • 💡 Forno pré-aquecido é tudo. Olho na temperatura, não abre antes do tempo. O som do estalido é música, a pele começando a ficar firme e o cheiro doce no ar, vão te avisar que tá chegando a hora.
    • 💡 Usar papel manteiga na assadeira faz diferença. Isso evita que grude na assadeira e pior, perca crocância. Mas não deixa as asinhas tocando o papel, senão, não fica crocante. Dica: mantenha o espaço entre elas.

    Perguntas frequentes

    Como o molho deve ficar?

    O molho precisa ser espesso. Ele deve cobrir as asinhas com uma camada grossa. Um aspecto quase pegajoso é ideal. Olhe e sinta o cheiro. Se engrossar e brilhar, tá no caminho certo.

    Posso substituir ingredientes?

    Sim, o vinagre de maçã é legal. Mas pode usar de vinho branco. O açúcar mascavo é maracujá, mas pode trocar por açúcar cristal. O sabor muda um pouco, mas dá pra salvar. Óleo de girassol é neutro, mas azeite poderia funcionar.

    O que fazer se as asinhas não dourarem?

    Se isso acontecer, pode ser forno muito frio. Aumente a temperatura um pouco. Mas cuidado, não queime. Dourar é parte do processo. Fique esperto, som e cheiro contam muito.

    Como armazenar as asinhas?

    Você pode congelar depois de assar. Coloque em sacos próprios. Assim, dura mais. Ou então, após marinada, na geladeira. Use dentro de 24 horas. O tempero ainda tá brilhando.

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