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Batata Doce Frita Do Funil

Batata Doce Frita Do Funil

Por Julia

Versão diferente das tradicionais funnel cake fries, trocando farinha de trigo por uma mistura com farinha de arroz para dar crocância extra e substituindo o leite por leite de coco, o que deixa o sabor mais rico e tropical. A textura fica leve por dentro, crocante por fora, com o álcool do fermento químico sutil no aroma. O preparo exige atenção na temperatura do óleo, para não queimar nem saturar a massa e garantir aquela coloração dourada. O açúcar final, misturado com canela, dá um toque especial que lembra as sobremesas de festa junina. Importante vigiar e virar na hora certa; fritar em lotes ajuda a manter o óleo limpinho. Servido com calda de doce de leite caseiro ou geleia cítrica, é um contraste que vale provar.
Preparo: 20 min
Cozimento: 18 min
Total: 38 min
Porções: 4 porções
#frituras #sobremesas #juninas
Aventure-se nas fogueiras das festas juninas com um toque diferente: batata doce frita no estilo ‘funnel cake’. Já faz uns anos que tento dominar a fritura desses fios delicados de massa, sempre ajustando proporção das farinhas e líquidos para conseguir crocância sem perder maciez. O truque do leite de coco veio numa dessas tentativas meio que ao acaso, acrescentando uma untuosidade sutil que conversa com o aroma da fritura quente, quase como um abraço em forma de cheiro. Se encarou as férias ou qualquer domingo mais preguiçoso para fritar, vai ver que o som do óleo e a transformação da massa em douradinho rápido é quase hipnótico. Dá trabalho, mas o resultado vale cada espirro de óleo e paciência para virar no momento certo.

Ingredientes

  • 1 xícara farinha de trigo
  • ½ xícara farinha de arroz
  • 1 pitada sal
  • 1 colher sopa fermento químico em pó
  • 2 colheres sopa açúcar demerara
  • 2 ovos
  • ¾ xícara leite de coco
  • 1 colher chá essência de baunilha
  • óleo para fritura (aproximadamente 3 cm de profundidade)
  • açúcar cristal ou açúcar e canela para polvilhar
  • doce de leite ou geleia para acompanhar
  • Sobre os ingredientes

    Alterei a mistura de farinhas para incluir farinha de arroz junto ao trigo – isso dá uma crosta mais crocante e menos massuda, fundamental para esse tipo de fritura. Também substituí o leite comum por leite de coco, que é uma sacada que veio da experiência com outras receitas brasileiras de massa doce, porque deixa o sabor mais complexo e ajuda na textura interior. Fermento químico é imprescindível; aqui reduzi um pouco para que não cresça demais e perca o formato delicado das tirinhas. Importante usar açúcar demerara para um sabor mais encorpado, mas pode substituir por açúcar cristal comum sem problema. Óleo de milho ou canola é melhor que o de soja, porque suportam temperatura sem queimar rápido. Se não tiver frasco squeeze, um saco plástico resistente dá conta, só cuidado ao cortar a ponta para ficar firme e evitar vazamentos.

    Modo de preparo

  • Misture as farinhas, o sal, o fermento químico e o açúcar numa tigela média; essa combinação de farinhas dá leveza e textura crocante com um toque rústico do arroz.
  • Numa outra tigela, bata os ovos com o leite de coco e a baunilha; o leite de coco substitui o leite comum e adiciona untuosidade e sabor diferenciado.
  • Vá juntando aos poucos os secos no molhado, mexendo com batedor de arame para evitar gruminhos; a consistência precisa ser líquida, fluida mas não aguada demais.
  • Coloque a massa em um saco plástico resistente e corte uma pontinha pequena ou use um frasco squeeze de molho; colher não funciona aqui, precisa de controle para formar tiras finas.
  • Comece a esquentar o óleo numa panela funda (3 cm) até atingir temperatura entre 170°C e 175°C (testar com um pedacinho de massa, que deve fritar rápido e dourar sem queimar).
  • Esprema a massa em linhas retas na panela – não encharque tentando fazer muitas ao mesmo tempo porque o óleo vai cair muito a temperatura e a fritura amarga.
  • Quando a base estiver dourada, algo entre 25 e 35 segundos, cuidadosamente vire com uma escumadeira; a textura deve firmar mas ainda ficar macia no interior.
  • Retire e deixe sobre papel toalha para absorver o excesso; ao fim, polvilhe com açúcar e canela, que combinam com o sabor levemente adocicado e caramelizado da crosta.
  • Continue com os outros lotes, cuidando para não baixar muito a temperatura do óleo; se necessário, espere um pouco para aquecer novamente.
  • Sirva quente, acompanhado de doce de leite cremoso ou geleia cítrica, que façam contraste de textura e sabor. Fica incrível com chantilly, mas não exagere ou perde crocância rápido.
  • Dicas de preparo

    A ordem da massa agora começa pelos secos separados dos líquidos – isso evita formação de grumos e ajuda o fermento a espalhar melhor. Misturar devagar e com batedor manual, nada de batedeira; é para incorporar do jeito certo, sem desenvolver muito glúten. Sempre teste a temperatura do óleo com um pedacinho da massa antes de fritar tudo; se queimar rápido, está quente demais; se afunda e não frita, está frio demais. Fritar em linhas retas, não muito grossas, para que cozinhe uniformemente e fique sequinho. Virar na hora em que a base dourar, não espere ficar escuro; assim evita gordura penetrando e mantém crocância. Escorrer bem em papel absorvente ajuda a evitar excesso de óleo, que deixa o sabor enjoativo. Servir imediatamente para manter a crocância; fritura absorve umidade do ar e o doce de leite, chantilly ou geleia precisam estar em temperatura ambiente para não murchar as tiras.

    Dicas da chef

    • 💡 Sempre teste a temperatura do óleo. É crucial. Se estiver muito quente, a massa queima rápido. Baixe a temperatura se necessário. Se estiver muito fria, absorve óleo.
    • 💡 A mistura de farinhas é essencial. A farinha de arroz traz crocância. Já a de trigo dá estrutura. Não substitua a farinha de arroz por outra. Mantém a leveza.
    • 💡 Fritar em pequenas quantidades é obrigatório. Isso evita que a temperatura do óleo caia demais. O resultado é uma fritura mais crocante e uniforme. Assim evita o encharcamento.
    • 💡 Se não tiver um frasco squeeze, um saco plástico serve. Cortar a ponta com cuidado. Mantém o controle na hora de fritar. Formar tiras finas é essencial.
    • 💡 Não exagere no açúcar e canela na finalização. Um toque sutil é suficiente. O açúcar cristal fica bem, mas prefira o demerara. Mais sabor definido.

    Perguntas frequentes

    Posso usar outro leite?

    O leite de coco é indispensável nesta receita. Pode usar leite comum, mas o sabor muda. Outra opção é leite de amêndoas, mas a textura não vai ser igual.

    Como evitar que grudem?

    Pode polvilhar um pouco de farinha de arroz antes de servir. Funciona. Outra dica, é fritar com espaço entre as tiras. Assim evita grudar.

    O que fazer se a massa ficar muito espessa?

    Adicione um pouco mais de leite de coco. A massa deve ser fluida, mas não aguada. Se ficou muito fina, a fritura não forma a casquinha.

    Como armazenar as sobras?

    Melhor fritar na hora. Para sobras, coloque em um recipiente com tampa. Mas consuma logo. O ideal é aquecer na fritadeira para manter a crocância.

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