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Bol de arroz selvagem com canard

Bol de arroz selvagem com canard

Por Julia

Bol de arroz selvagem com cubos de abóbora japonesa, cogumelos frescos e coxa de pato confit desfiada. Combinação de texturas entre o arroz firme, a abóbora caramelizada e os cogumelos dourados na frigideira. Molhado com um molho cítrico cremoso de laranja e creme azedo que corta a gordura do pato, trazendo leveza e frescor. Técnica envolve cozimento lento do arroz para abrir seus grãos, assar legumes primeiro para textura e aroma, além de toques de ervas para profundidade. Fácil ajustar ingredientes para evitar alergias e aproveitar ingredientes da estação.
Preparo: 50 min
Cozimento: 45 min
Total:
Porções: 4 porções
#arroz #pato #vegetais #prato de outono
Arroz selvagem nunca foi tão versátil até experimentar essa mistura com pato confit e abóbora. A textura firme do arroz, que pede atenção no cozimento para não virar uma papa, combina com a doçura da abóbora e a rusticidade dos cogumelos saltados. Acrescentei um toque pessoal no molho cítrico, com raspas de limão para equilibrar a cremosidade do creme azedo e da maionese. O resultado não é só sabor, é uma experiência sensorial completa — para quem gosta de ter controle na cozinha, perceber cada etapa pela cor, cheiro e textura, e ainda arriscar improvisar se faltar algum ingrediente. Além disso, aprendi que preparar o pato com a gordura na medida muda tudo no prato; nada daqueles pedaços gordurosos demais que enjoam. Serve bem quatro pessoas, mas rende para aproveitar as sobras no dia seguinte.

Ingredientes

  • 900 ml (4 xícaras) de água
  • 210 g (1 1/4 xícara) de arroz selvagem
  • 3 ml (1/2 colher de chá) de sal
  • 350 g (2 xícaras) de abóbora japonesa em cubos
  • 3 ml (1/2 colher de chá) de tomilho fresco picado
  • 50 ml (3 colheres de sopa) de azeite de oliva
  • 2 cebolas médias cortadas em pétalas finas
  • 20 ml (1 colher de sopa) de vinagre de maçã
  • 400 g de champignon paris cortados ao meio
  • 15 ml (1 colher de sopa) de molho inglês
  • 4 coxas de pato confit, sem osso e desfiadas
  • 80 g de rúcula fresca
  • Vinaigrette de laranja e limão
  • 40 ml de creme de leite azedo
  • 25 ml de maionese caseira
  • 30 ml de suco de laranja natural
  • 10 ml de vinagre branco
  • 3 ml de raspas de laranja
  • 5 ml de suco de limão
  • Sobre os ingredientes

    Substitua o arroz selvagem por mix de arroz integral e cevada quando não encontrar facilmente. A abóbora japonesa tem sabor adocicado e textura firme, mas cabotiá ou avelã também funcionam para quem prefere menos doce. O tomilho traz frescor herbal, mas pode ser trocado por alecrim ou sálvia, dependendo do que tiver em casa. O molho inglês confere umami e profundidade, mas uma colherada de shoyu leve pode substituir. Use creme azedo fresco para mais acidez e textura; o limão fresco no molho traz aquela acidez vibrante que contrasta com a gordura do pato. Cuidado com a quantidade de maionese para evitar molho pesado demais. Opcional: um toque de mel funciona bem para os mais doceiros. A rúcula final dá crocância e amargor, substitua por agrião se preferir.

    Modo de preparo

  • 1. Leve a água para ferver em panela média com sal e o arroz. Cozinhe em fogo baixo, semi tampado, uns 35 minutos, até arroz abrir os grãos e textura firme, quebre o grão para testar, se necessário coe e passe na água fria para parar cozimento rapidamente. Reserve. O arroz selvagem demora pra cozinhar, atenção para não virar papa; o segredo é deixar os grãos abertos mas ainda firmes. Use panela larga para cozinhar melhor.
  • 2. Enquanto isso, pré-aqueça o forno a 230ºC com a grelha no centro. Misture a abóbora com azeite, sal, pimenta e o tomilho. Coloque metade numa assadeira forrada com papel manteiga. Na outra metade, disponha as pétalas de cebola, misturadas com vinagre de maçã e 20 ml de azeite, também temperadas com sal e pimenta.
  • 3. Asse os legumes por 13 a 17 minutos – observe quando a abóbora estiver dourada nas bordas e macia, um garfo deve penetrar sem resistência, e a cebola estará caramelizada, translúcida e ligeiramente crocante nas pontas. Não mexa durante o cozimento para não misturar sabores e manter textura. Se dourarem rápido, abaixe o forno.
  • 4. Em frigideira grande, aqueça o restante do azeite em fogo alto. Salteie os cogumelos até começarem a soltar líquido, após uns 5 minutos, adicione o molho inglês e deixe evaporar quase tudo, mexendo para não queimar, temperando com pimenta. Cogumelos devem estar dourados, firmes e brilhantes, nada de cozidos demais senão ficam borrachudos.
  • 5. Preparando o pato confit: se estiver muito gorduroso, retire excesso com papel absorvente. Aqueça em forno baixo (150ºC) cerca de 10 minutos para que a gordura volte a ficar maleável. Desfie com cuidado, a textura deve ser macia e úmida.
  • 6. Vinaigrette: misture bem numa tigela pequena o creme azedo, maionese, suco de laranja, vinagre branco, raspas de laranja e suco de limão. Equilibre com sal e pimenta. A acidez do limão dá um toque diferente, evita o molho ficar enjoativo pela doçura da laranja. Não exagere na maionese para não pesar.
  • 7. Agora montar: em tigelas, primeiro uma base de arroz frio ou em temperatura ambiente, para textura firme. Sobre ele coloque lado a lado a abóbora, cebola, cogumelos e o pato ainda morno por cima. Finalize com folhas frescas de rúcula para contraste amargo e crocante.
  • 8. Regue tudo com a vinaigrette de laranja, pouco antes de servir – para não murchar a rúcula nem amolecer legumes assados. Sirva com um bom pão rústico, ou uma salada verde fresca para refrescar a gordura do pato.
  • Dicas extras: se não achar arroz selvagem, pode misturar arroz integral com cevada para textura similar. Abóbora japonesa pode ser substituída por abóbora cabotiá ou até mandioquinha para uma variação. Se não gostar de pato, frango grelhado desfiado vai bem, mas não abra mão da crocância dos legumes e do molho cítrico para equilibrar.
  • Se o arroz ficar muito seco, um fiozinho de caldo de legumes ou vinho branco ajuda a trazer umidade sem perder textura. E para finalizar, uma pitada de pimenta moída na hora dá aquele toque artesanal, que não dá pra abrir mão depois de testar umas vezes.
  • Dicas de preparo

    Cozinhar arroz selvagem exige paciência e olhos atentos — a dica é notar quando os grãos começam a ‘abrir’ ou ‘explodir’, sinal de que já estão macios, mas ainda firmes. Mantenha fogo baixo e tampa semi aberta para controlar a evaporação. No forno, abuse do olhar e do nariz para saber quando a abóbora mudou de cor e a cebola está doce, mas firme; mexer no meio da cocção perde a textura e mistura sabores que preferi deixar separados. Na frigideira, deve chiar alto para dourar os cogumelos, nada de cozinhar sem cor. A gordura do pato é intensa, deve ser dosada com o molho cítrico para não pesar. Temperar o arroz ao final é opcional e depende do sabor do caldo usado. Sirva quente com o molho fresco por cima para que o contraste de temperaturas e texturas seja garantido. Aproveite também para testar com outras ervas aromáticas – veterano na cozinha, posso dizer que variar sempre traz surpresas.

    Dicas da chef

    • 💡 Use arroz integral e cevada se não achar arroz selvagem; dá pra chegar a uma textura parecida. Cozinhe devagar. Fogo baixo. Acompanhe o crescimento do grão. Não deixe virar papa. Misture os ingredientes da abóbora com o azeite e os temperos antes de assar. Importante para caramelizar bem.
    • 💡 Os cogumelos devem ser salteados com paciência. Quase todos os líquidos têm que evaporar. Nada de pressa. Use fogo alto e panela bem quente. Isso ajuda a dourar e não deixar mole. Temperar com pimenta é fundamental. Cogumelos vão ficar brilhantes, é o que você quer ver.
    • 💡 O pato confit tem gordura. Uma camada grossa pode estragar o prato. Retire o excesso com papel toalha. Depois pode aquecer, mas não muito. A ideia é manter sabor, mas não deixar pesado. Garanto: um pouco de gordura fica bom, mas cuidado. Se for frango, grelhado dá certo também. Mas nada de deixar de lado o crocante dos legumes.
    • 💡 A vinaigrette é o toque final. Misture os elementos. O ácido do limão equilibrará a doçura da laranja. Não exagere na maionese, pode pesar. Importante deixar fresco. Sirva só na hora, assim a rúcula fica crocante e os legumes não murchem. Adicione algumas ervas se quiser mais frescor.
    • 💡 Se o arroz ficar seco, um pouco de caldo de legumes. Não precisa muito. Isso ajuda a manter tudo úmido, mas sem perder a textura. Uma pitadinha de pimenta moída na hora transforma o prato. Detalhes pequenos trazem qualidade. Teste sempre. Ervas diferentes podem mudar o resultado.

    Perguntas frequentes

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