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Bolinho de grão com quinoa

Bolinho de grão com quinoa

Por Julia

Bolinho vegetariano, sem lactose e ovos, integra a textura granulada da quinoa com o sabor marcante do grão de bico e azeitonas. O toque do pimenta e o aroma do alho e cebola refogados no azeite criam camadas de sabor, finalizados com parmesão para dar firmeza. Ideal para petiscos, ficam dourados e crocantes por fora, macios e úmidos por dentro. Substituições funcionam bem para adaptar ingredientes comuns de despensa doméstica, peça principal fácil, rápido e cheiroso.
Preparo: 35 min
Cozimento: 35 min
Total:
Porções: 4 porções
#vegetariano #sem lactose #prático #fácil #saboroso
Sabe aquele bolinho que dá vontade de comer antes mesmo de sentar à mesa? Refletindo nas minhas horas testando receitas veg, percebi que a junção da quinoa com o grão de bico cria uma textura digna de repetir. A combinação de cebola e alho refogados com o caldo envolve o paladar no aroma. O parmesão, embora opte pela versão mais tradicional, pode ser adaptado conforme seu estoque. Os flocos de pimenta dão um formigamento na boca que equilibra o tempero, enquanto as azeitonas trazem frescor. É receita para petiscar antes do jantar, ou levar na marmita quando quer algo nutritivo e fofo. Tem uma simplicidade prática, tanto na execução quanto no sabor.

Ingredientes

  • 1 cebola pequena, picada finamente
  • 1 dente de alho, amassado
  • 3 ml de flocos de pimenta calabresa (menos que meia colher de chá, para não exagerar)
  • 25 ml (1 colher sopa) de azeite de oliva
  • 140 ml (3/4 xícara) de quinoa crua
  • 200 ml (3/4 xícara) de caldo de legumes caseiro ou água filtrada
  • 1 lata de 400 ml de grão de bico, lavado e escorrido
  • 3 fatias de pão de forma branco, cortadas em cubos (de preferência sem muita crosta para evitar dureza)
  • 170 ml (2/3 xícara) de queijo parmesão ralado fino
  • 50 ml (1/4 xícara) de azeitonas verdes picadas grosseiramente (substituto perfeito para Kalamata)
  • 40 ml (3 colheres sopa) de salsinha fresca picadinha
  • Sal marinho e pimenta-do-reino moída a gosto
  • Farinha de trigo para polvilhar
  • Azeite de oliva para fritar (pode usar óleo de girassol em emergências)
  • Sobre os ingredientes

    Vale usar sobra de pão, que evita desperdício e deixa a massa com liga perfeita. Se o pão estiver fresco, toste levemente para tirar a umidade, ajuda no ponto da massa. A quinoa, lavada para evitar aquele sabor amargo que vem da casca, é essencial para a estrutura. Se não tiver caldo, água com um cubinho de caldo caseiro ou temperos resolve — mas a qualidade do líquido faz diferença no sabor final. Ajuste o sal depois de adicionar as azeitonas, pois elas carregam uma certa salinidade natural. Para substituir o parmesão, também dá para tentar queijo coalho ralado mais firme ou um mix de castanhas torradas e trituradas para uma versão totalmente sem laticínios, embora a textura e sabor mudem.

    Modo de preparo

  • Comece refogando cebola e alho com os flocos de pimenta no azeite quente. Sente o cheiro que sobe, aguça sempre o apetite! Assim que a cebola ficar translúcida, coloque a quinoa e despeje o caldo. Não mexa muito; só quando começar a formar bolhinhas, tampe e abaixe o fogo. Vai levar uns 12 minutos, ou quando quase não tiver mais líquido, sinal de que absorveu tudo e está macia. Fique atento, nada de deixar grudar queimando no fundo.
  • Enquanto isso, esfarele o pão. Pré-base pra dar liga, evita bolinhos desmanchando na frigideira. Se o pão tá velho, melhor ainda, tira umidade que atrapalha textura.
  • No processador, bata o grão de bico até virar uma massa menos arenosa. Depois junte a quinoa cozida junto com a cebola e alho, o pão e bata mais um pouco. A ideia não é formar uma pasta mole demais, mas algo que derreta na boca, com grãos visíveis ainda. Se ficar muito duro, acrescenta umas colheres de água ou caldo.
  • Agora, misture numa tigela, com uma colher ou com as mãos mesmo, o queijo parmesão, a salsinha, as azeitonas, sal e pimenta. Azeitonas dão um toque salgado mas fresco, cuidado para não exagerar no sal. Aqui aprendi a ajustar o tempero que a cada fornada deve ser provado, nunca engana.
  • Pré-aqueça uma frigideira grande com cerca de 1,5 cm de azeite. Em outra bandeja, coloque farinha e envolva cada bolinho, formado com a medida de uma colher sopa cheia. Mãos levemente untadas ajudam a modelar sem grudar. Se sentir a mistura muito úmida, uma ligada rápida na farinha antes de modelar ajuda evitar que desmanchem na hora da fritura.
  • Frite aos poucos; nunca jogue tudo de uma vez e deixe espaço entre eles para dourar igual. Cada lado pede em torno de 3 a 4 minutos, quando estiver dourado e escondendo a umidade, vire com cuidado. Som de chiado é sinal que o óleo está na temperatura certa; se melhorar e parar de borbulhar exagerado, é hora de mexer o fogo.
  • Retire para papel toalha para escorrer o óleo em excesso e mantenha quente numa grade ou prato com baixo calor. Sirva com molhos ácidos como vinagrete de limão ou uma pasta de iogurte temperado, contrastando com a gordura do bolinho.
  • Pode congelar já fritos, só reaquecer no forno pra manter crocância. Se vai fritar tudo junto de vez, aqueça o azeite sempre e tenha cuidado para não queimar, pois pele fina de bolinho absorve óleo rápido e fica pesado.
  • Substituições interessantes: pode trocar a quinoa por arroz integral para textura mais firme ou lentilha cozida para sabor terroso diferente. O parmesão pode ser substituído por queijo minas padrão ralado, para uma pegada mais brasileira e menos salgada.
  • Dicas de preparo

    A paciência é chave. Evite abrir a tampa do cozimento do quinoa antes de perceber o vapor mudar e o líquido quase sumindo. Mexa o refogado até a cebola ficar translúcida, mas cuidado para não deixar queimar, pois altera o fundo do prato. Na hora de bater no processador, respeite o tempo para que fique homogêneo, mas sem virar purê mole demais, afinal textura é sabor. Modelar com as mãos untadas evita grudar e desmanchar, e passar na farinha cria aquela crosta que segura a umidade interna durante a fritura. O óleo deve estar quente o suficiente para chiar ao colocar os bolinhos, se subir fumaça é sinal que está muito quente. Frite em fogo médio, para que cozinhem por dentro sem queimar por fora. Repetir esse processo em porções faz toda a diferença no resultado e evitará que a temperatura do óleo caia rápido, garantindo o toque crocante.

    Dicas da chef

    • 💡 Se o pão estiver velho, perfeito para usar. Seca a umidade e melhora a textura. Pão fresco? Toste um pouco antes, ajuda a dar ponto na massa dos bolinhos. O ideal é que não fiquem muito líquidos.
    • 💡 Cuidado na fritura. Não sobrecarregue a frigideira. Se você colocar muitos bolinhos de uma vez, a temperatura do óleo vai cair demais. Resultado? Bolinhos encharcados e sem crocância. Frite aos poucos para garantir a crocância.
    • 💡 Ao modelar os bolinhos, as mãos levemente untadas ajudam muito. Assim, não grudam e mantêm a forma. Não esqueça de passar na farinha, isso cria uma crosta que segura a umidade interna. Uma dica é polvilhar bem.
    • 💡 Perceba o som do óleo. O chiado deve ser constante ao colocar os bolinhos. Se parar de chiar rapidamente, o óleo pode não estar quente o suficiente. Se começar a fumar, está quente demais. Ajuste o fogo enquanto frita.
    • 💡 Se a mistura ficar muito úmida, é mais fácil adicionar um pouco de farinha ao invés de água. Assim, não altera muito a receita. Mais firmeza só com farinha, mas cuidado para não exagerar e deixar duro.

    Perguntas frequentes

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