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Bolinhos de maçã na calda

Bolinhos de maçã na calda

Por Julia

Massa simples com toque de baunilha, bolas recheadas com maçã, cozidas num caldo de bordo e água. O preparo exige atenção na textura da massa e na fervura do líquido para não desmanchar. Pode levar sorvete de creme pra acompanhar ou uma calda extra de canela, para um toque diferente. É um doce tradicional que surge em várias versões pelo Brasil com adaptações, especialmente na proporção dos líquidos e frutas usadas. Sem ovos e sem nozes, ótima opção vegetariana para quem evita alergias. As maçãs dão um crocante delicado após cozidas, contrastando com a massa macia e úmida. Fácil de ajustar se faltar leite, substitua por leite vegetal ou água e um toque de suco de limão pra levedar.
Preparo: 20 min
Cozimento: 20 min
Total: 40 min
Porções: 16 porções
#sobremesa #vegetariana #fácil
Lembro da primeira vez que tentei bolinhos na calda de maple servido num café em Minas. O cheiro do xarope subindo do caldeirão, a massa ligeiramente doce com a maçã úmida no interior, tudo meio inesperado pro paladar brasileiro. Tentei adaptar em casa e passei por alguns erros – massa seca, calda fervendo demais, bolinhos desmanchando. Depois de algumas tentativas, aprendi a respeitar o tempo da fervura e a textura da massa, porque é o segredo para um resultado que liga leveza com sabor. É uma receita que convida a sentir a cozinha, não só seguir receita no papel. Gosto de jogar canela pra lembrar o doce caseiro e servir ainda quentinho, porque o contraste com o frio da sorvete transforma tudo. Amo quando a massa tem corpo, mas quebra fácil ao toque, e o cheiro do maple se espalha pela casa, hipnotizando.

Ingredientes

  • 350 ml de farinha de trigo
  • 20 ml de açúcar
  • 7 ml de fermento químico em pó
  • 25 ml de óleo de coco derretido
  • 5 ml de essência de baunilha
  • 150 ml de leite integral ou vegetal
  • 500 ml de xarope de bordo (maple syrup)
  • 250 ml de água filtrada
  • 1 maçã pequena cortada em 16 pedaços
  • 5 ml de canela em pó (opcional para mistura na massa)
  • Sobre os ingredientes

    Reduzi a farinha em relação ao convencional para dar mais leveza e evitar um bolinho pesado. Uso óleo de coco pra um sabor neutro e gordura vegetal saudável, mas manteiga derretida funciona legal também. Troquei açúcar por uma quantidade menor, pois o xarope já traz muito doce. Essência de baunilha nunca falta, essencial pra lembrar que doce é mais que açúcar, traz aroma e lembranças. O leite vegetal, como aveia ou amêndoas, pode substituir o integral em situações de intolerância; só atenção pra que o fermento químico tenha força com esse leite. E não dispense uma pitadinha de canela, marca o doce com personalidade, não deixa ficar enjoativo. Maçãs firmes são melhores, tipo Gala ou Fuji - desmancham menos e seguram a massa.

    Modo de preparo

  • Misture farinha, açúcar, fermento e canela numa tigela média.
  • Junte o óleo de coco, essência de baunilha e o leite. Use uma colher de pau. Misture só até virar uma massa uniforme; evite bater demais para não endurecer depois.
  • Numa panela média, coloque o xarope e água. Leve ao fogo médio até começar a borbulhar com bolhinhas menores, quase fervura leve. Isso ajuda a cozinhar os bolinhos sem desmanchar.
  • Mãos úmidas, modele bolas do tamanho de uma noz. Pegue um pedaço de maçã, pressione no centro da massa, feche com cuidado para não aparecer a fruta.
  • Coloque as bolas com cuidado no caldo fervente, espaçando para não grudarem. Abaixe o fogo para médio-baixo, cubra com tampa. Deixe cozinhar por volta de 20 minutos. Eles incham e aparecem as bolhas maiores na superfície quando estão prontos.
  • Retire com escumadeira, deixe escorrer e sirva quentinho. Se quiser, jogue sorvete de baunilha por cima ou uma pitada extra de canela.
  • Atenção para nunca deixar ferver muito forte; temperatura alta demais quebra a massa e vira mingau. Se a massa estiver muito grudenta, só um pouquinho de farinha a mais resolve. Sempre prefiro evitar farinha demais pra não endurecer.
  • Dicas de preparo

    Mãos molhadas ajudam a moldar sem grudar, não invente usar farinha aqui senão a massa troca a textura. O ponto da fervura no caldo é sutil, não precisa borbulhar forte. O processo lento e controle da temperatura impedem que os bolinhos se quebrem. Sempre tampo a panela porque mantém o vapor, cozinhando ao mesmo tempo em que a massa ganha corpo. Se quiser Aperfeiçoar, experimente trocar metade da água por suco de maçã para intensificar o sabor da fruta. Para servir, ideia: sorvete de creme ou chantilly são clássicos, mas um fio de mel ou calda de frutas vermelhas subverte o tradicional e traz frescor. Experimente textura e aroma, o bolinho tem que estar cozido por dentro – teste com palito, se sair limpo, tá bom, mas se grudando, precisa mais uns minutos no fogo baixo.

    Dicas da chef

    • 💡 A textura é tudo. Não bata demais a massa, é questão de maciez. Cuidado com o ponto. Se a massa ficar grudenta, pode adicionar um pouco mais de farinha, mas não exagere. A ideia é leveza. A vinícola vai sentir.
    • 💡 Cuidado ao modelar os bolinhos. Use as mãos úmidas. Não pire com farinha. Isso pode desbalancear a receita. O ponto de fervura é sutil. Não deixe borbulhar forte, o calor intenso quebra a massa. Um estrago.
    • 💡 Teste a massa sempre. O palito é seu amigo. Se sair limpo, tá no ponto. Se grudando, precisa de mais tempo. O aroma do maple é envolvente. A temperatura deve ser controlada. Evitar que seja mingau.
    • 💡 Calda é importante. Misture xarope de bordo com água. Não se esqueça da canela, dá um toque especial. O que experimentei, é que a calda deve estar fervendo, mas não demais. Fogo médio-baixo é ideal.
    • 💡 Dica do acompanhamento. O sorvete de creme é perfeito. Mas já pensei em usar um fio de mel ou calda de frutas vermelhas. Um toque refrescante, diferente. É a combinação do quente e frio que dá um show.

    Perguntas frequentes

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