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Bolo Bananas Glaçado

Bolo Bananas Glaçado

Por Julia

Bolo denso e úmido feito com bananas maduras amassadas, incorporando um toque de manteiga tostada para profundidade. O preparo usa fermento e bicarbonato para garantir leveza, apesar da textura carregada. Creme azedo traz acidez sutil e as pacanas crocantes dão contraste. Cobertura de cream cheese com manteiga noisette intensifica sabor e textura, decorada com pacanas inteiras. Tempo total cerca de 1h40, rende 10 porções. Receita vegetal substitui ovo por linhaça hidratada, e creme azedo por iogurte natural. A técnica de manteiga dourada e resfriamento cuidadoso evita bolor e mantém frescor.
Preparo: 40 min
Cozimento: 55 min
Total:
Porções: 10 porções
#sobremesa #bolo #receita fácil #vegana #nossas receitas
Banana e manteiga noisette são uma dupla que sempre surpreende. Feita com algumas bananas bem maduras, pessoal! O sabor intenso da fruta, aquela doçura natural, se mistura à manteiga levemente tostada da noisette - um achado pra dar profundidade. O toque ácido da creme azedo corta a doçura sem perder soma. No meio, um punhado generoso de pacanas faz o contraponto crocante, dando vida e textura nunca chatos. A cobertura nada simples, creme de queijo com manteiga noisette, eleva a receita a outro patamar. Para manter a umidade, proteja, espere pelo resfriamento completo, pra facilitar na hora de cortar e cobrir. Eu prefiro o fogo um pouco mais baixo, 160 graus, assim corro menos risco de queimar a face do bolo antes internamente assar.

Ingredientes

  • 230 g manteiga sem sal
  • 215 g farinha de trigo sem fermento
  • 6 ml fermento químico em pó
  • 5 ml bicarbonato de sódio
  • 1 ml sal fino
  • 200 g açúcar mascavo
  • 1 ovo grande (substituir por 1 colher de sopa de linhaça moída hidratada em 3 colheres de água para versão vegana)
  • 260 ml bananas maduras amassadas (2-3 bananas médias, descongeladas se necessário)
  • 120 ml creme azedo (ou iogurte natural integral)
  • 60 g pacanas tostadas picadas grosseiramente
  • 250 g cream cheese em temperatura ambiente
  • 70 g açúcar de confeiteiro peneirado
  • 8 pacanas inteiras para decoração
  • Sobre os ingredientes

    Manteiga noisette é a estrela, não substitua ela tão facilmente: reverbere aquelas notas de castanha que simplifica demais o bolo. Caso não tenha, pode usar manteiga derretida comum, mas perderá a complexidade. A farinha é sempre peneirada para evitar grumos, fermento e bicarbonato unem para garantir que o bolo cresça de maneira equilibrada, mesmo com banana pesada e creme azedo, porque um só pode não dar conta. Você pode trocar o ovo por linhaça hidratada para versão vegana ou ovos de galinha caipira se quiser mais sabor. Creme azedo pode ser substituído por iogurte natural, desde que use integral para não perder a cremosidade, isso muda a acidez do bolo também. Pacanas podem ser substituídas por nozes ou amêndoas, se preferir sabor diferente ou textura mais crocante. Açúcar mascavo pode ser substituído por açúcar demerara, que dará toque caramelizado levemente diferente. Para a cobertura, o cream cheese deve estar em temperatura ambiente para bater uniformemente, se estiver gelado, empelotará e não terá o cremoso esperado. Se quiser menos doce, diminua o açúcar de confeiteiro da cobertura em 10 g. Bananas devem estar bem maduras, quase pretas na casca, para garantia do sabor, caso contrário perde aquela doçura e umidade que a fruta oferece. Se usar bananas congeladas, descongele de véspera e escorra líquido antes.

    Modo de preparo

  • 1. Comece pela manteiga noisette. Numa panela pequena, derreta a manteiga em fogo médio até ela parar de chiar e as bolhas decaírem, já com aroma de castanha. Fica com um tom dourado acastanhado. Não deixe passar do ponto ou amargo — tem que sentir cheiro de noz, não queimado. Transfira rápido pra tigela resistente e deixe esfriar um pouco.
  • 2. Pré-aqueça o forno a 160 °C (325°F). Centralize a grade. Unte uma forma de 20 cm com manteiga e forre o fundo com papel manteiga, assim não gruda e facilita desenformar depois.
  • 3. Em outra tigela, peneire junto: farinha, fermento, bicarbonato e sal. Esse preparo garante bolinho leve apesar da densidade das bananas.
  • 4. Na tigela da manteiga noisette (reserve 60 ml para a cobertura), bata com a batedeira o açúcar mascavo até ficar cremoso. Junte o ovo e bata até incorporar completamente — misture lento para não perder ar.
  • 5. Troque a batedeira para velocidade baixa e vá acrescentando as bananas amassadas. Alterne os ingredientes secos com o creme azedo, começando e terminando com a farinha. Não bata demais - misture só até incorporar, pra evitar bolo pesado.
  • 6. Finalmente, adiciona as pacanas picadas, mistura de leve com colher para distribuir, não triturar no recipiente.
  • 7. Transfira tudo pra forma e alise a superfície rapidamente. Coloque no forno e asse por cerca de 45-55 minutos. A superfície estará firme, um palito inserido no centro sai com migalhas úmidas, não massa crua.
  • 8. Retire do forno e deixe descansar dez minutos antes de desenformar. Isso evita rachaduras abruptas. Passe uma faca nas bordas se necessário e vire sobre uma grade para esfriar totalmente — ao menos 1h30, ideal pra firmeza antes de cortar.
  • 9. Para a cobertura, na tigela da batedeira, bata o cream cheese com a manteiga noisette reservada até ficar cremoso e aerado. Vá juntando o açúcar de confeiteiro aos poucos enquanto bate, até textura lisa e espalhável, não muito dura nem mole demais.
  • 10. Corte o bolo no meio, na horizontal, deixando as duas camadas com altura parelha. Espalhe metade do glacê sobre a base com uma espátula. Coloque a camada superior pra fechar e finalize com o restante do creme.
  • 11. Decore com as pacanas inteiras. Rende um bolo úmido, rico, levemente ácido no meio do doce, com crocância das pacanas contrastando com o glacê aveludado.
  • 12. Guarde na geladeira, coberto com um prato ou tampa para evitar ressecar. Retire 30 minutos antes de servir pra soltar os aromas e textura amolecer gentilmente.
  • Dica extra: nas minhas tentativas, trocar o creme azedo por iogurte deixou o bolo mais leve porém com menos sabor. Abuse do controle da manteiga noisette, que dá um toque único. Se usar bananas congeladas, descongele e escorra o excesso de líquido para bolo não murchar. Se o glacê ficar muito mole, leve 15 minutos ao congelador e mexa pra firmar.
  • Dicas de preparo

    O segredo principal está na manteiga noisette: fique ligado no ponto em que a manteiga para de chiar e muda para um dourado amarelado com notas de castanha, porque passa disso e queima, amarga tudo. Ao misturar o açúcar com a manteiga, bata até formar um creme claro e fofo; isso ajuda a incorporar ar e deixar bolo menos pesado. Ao juntar farinha, é importante não bater demais para não desenvolver glúten — o bolo fica pesado e borrachento, nada bom. Alterne sempre os ingredientes secos com o creme azedo para manter a mesma distribuição de líquidos na massa, evitando pontos secos ou molhados. A paciência também é fundamental: retire o bolo do forno quando o teste do palito sair com pouco farelo úmido no centro; se sair massa crua, mais alguns minutos, mas cuidado pra não secar as bordas. O resfriamento na grade ajuda o bolo não criar condensação por baixo, mantendo crocância leve das pacanas. A cobertura é melhor preparada pouco antes de montar o bolo para evitar que amoleça demais com temperatura ambiente. O bolo pode ficar refrigerado até 5 dias, só proteja pra que não resseque. Deixe uns 20-30 minutos fora da geladeira antes de servir para o creme ficar macio e as camadas liberarem aroma.

    Dicas da chef

    • 💡 Manteiga noisette é a estrela aqui. Fique de olho no cheiro de noz. Não é só derreter. O ponto é crucial. Se passar, vai amargar. No máximo, um dourado acastanhado. Isso vai trazer camadas de sabor.
    • 💡 Quebrar a massa é uma arte. Misture devagar, evite bater demais. Muita força e o bolo fica pesado. Sinta a textura. Os ingredientes secos e molhados precisam interagir, não brigar. Paciência é fundamental.
    • 💡 Bananas precisam estar bem maduras. Ótimas se quase pretas. Aqui vale o ditado: quanto mais maduras, mais saborosas. Se usar congeladas, descongele de véspera e escorra. A umidade extra é um problema.
    • 💡 Na hora de montar, atente-se ao resfriamento. Esperar pelo menos 1h30 evita que desmanche. O glacê deve ser leve, não mole. Se estiver muito fluido, um tempo no congelador resolve. Ajustes sempre são válidos.
    • 💡 Por último, a cobertura deve ser feita pouco antes da montagem. Não espere demais, temperatura ambiente deixa ela mole. E sobre o açúcar de confeiteiro, dá pra ajustar a doçura. Sempre faça a sua versão.

    Perguntas frequentes

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