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Bolo de Frutas Tropical

Bolo de Frutas Tropical

Por Julia

Um bolo de frutas denso e aromático; mistura clássica com uma pitada tropical na escolha das frutas e no toque final com especiarias ajustadas. Fermentação suave e sabor profundo depois de dias de descanso. Troque algumas frutas secas por damasco ou abacaxi cristalizado para variar o perfil. A gordura vegetal pode ser substituída por manteiga clarificada para sabor mais rico, porém perde o toque vegano original. O ponto do bolo é demonstrado pela textura firme porém macia; atenção para não deixar ressecar. Truques para impedir frutas no fundo da forma e como hidratar frutas quando estiver com pressa. Ideal para servir em ocasiões especiais, acompanhado de café forte.
Preparo: 30 min
Cozimento:
Total:
Porções: 2 bolos médios
#bolo #frutas #festa #doce
Nada de pressa aqui. Quem já mexeu com bolo de frutas sabe: o jogo começa na hora de hidratá-las para que o resultado fique úmido e saboroso. Essa receita, inspirada num tradicional bolo inglês, ganha um quê tropical pelas nozes de caju e damascos, trazendo um frescor no sabor e textura. Se não dominar a técnica de mãos na massa, pode rolar daqueles bolos secos, quebradiços e sem graça. Aprendi na prática que o tempo de descanso na geladeira e a cobertura com pano embebido em álcool são pivôs para deixar o bolo longe da dureza e do ressecado. No fim, é uma celebração com camadas complexas de aromas, doçura natural das frutas e crocância das castanhas. Fique atento aos sinais, cores e aromas do cozimento para não passar do ponto nem ficar cru.

Ingredientes

  • 600 ml (2 1/2 xícaras) de passas douradas
  • 600 ml (2 1/2 xícaras) de passas Sultanas
  • 200 ml (3/4 xícara) de cerejas cristalizadas vermelhas — substitua por damascos picados para sabor mais suave
  • 300 ml (1 1/4 xícara) de cascas cítricas cristalizadas (laranja, limão)
  • 300 ml (1 1/4 xícara) de nozes pecã picadas
  • 200 ml (3/4 xícara) de castanhas de caju torradas picadas — troca interessante pela textura e sabor
  • 450 ml (1 3/4 xícaras) de açúcar mascavo escuro para corpo
  • 45 ml (3 colheres sopa) de manteiga clarificada (ou gordura vegetal)
  • 10 ml (2 colheres de chá) de pimenta-da-Jamaica em pó — reduza para não ficar muito picante
  • 10 ml (2 colheres de chá) de canela em pó
  • 1 ml (1/4 colher chá) de noz-moscada ralada na hora
  • 480 ml (2 xícaras) de água filtrada
  • 750 ml (3 xícaras) de farinha de trigo peneirada
  • 5 ml (1 colher chá) de bicarbonato de sódio
  • 5 ml (1 colher chá) de sal fino
  • Pano de algodão para envolver o bolo (tipo voal ou musselina)
  • Álcool para embebedar (rum, cachaça envelhecida ou conhaque)
  • Sobre os ingredientes

    As frutas secas não precisam ser só as indicadas aqui; damasco picado ou abacaxi cristalizado são ótimas alternativas, trazendo uma acidez que corta o doce e deixa o bolo mais equilibrado. Se não tiver manteiga clarificada, óleo de coco firme é um bom substituto, lembrando que isso vai mudar o aroma final. O uso de açúcar mascavo ao invés do branco cria uma profundidade no sabor, importante para esses bolos carregados de frutas. Passas hidratadas uma noite integram melhor a massa, evitando que sequem durante o cozimento. Se usar cerejas cristalizadas, prefira as de boa qualidade para não trazer gosto artificial. O bicarbonato deve estar bem distribuído para garantir leveza e evitar pontos amargos.

    Modo de preparo

  • Antes de mais nada: lave as frutas secas se tiver dúvidas sobre o processo industrial. Isso tira excesso de poeira. Em uma panela grande, misture tudo que é fruta, açúcar, gordura, especiarias e água. Leve ao fogo médio até ferver; óbvio que vai borbulhar e aromatizar toda cozinha. Reduza, deixe apurar por uns 12 minutos, observe o caldo engrossar, essência se formando. retira do fogo, deixa amornar, então cubra e vai pra geladeira por pelo menos 12 horas; esse descanso é ouro – frutos hidratados, sabores casam, gera complexidade.
  • Forre assadeiras retangulares de 23x13 cm (9x5 pol) com manteiga e farinha. Não tem a forma? Use forma redonda, ajuste o tempo de cozimento. Pré-aqueça o forno a 175 graus Celsius, isso ajuda a cozinhar uniforme o bolo – eu baixo levemente a temperatura para evitar dourar demais na superfície.
  • Em um bowl grande, misture a farinha, o bicarbonato e o sal; peneirar garante leveza, remove grumos e adiciona ar – faz diferença quando você mexe a massa.
  • Tire a panela da geladeira, despeje a mistura de farinha sobre as frutas ainda frias. A hora de meter a mão no bolo. Misture com colher de pau ou lave as mãos e mexa com delicadeza por uns 4-5 minutos. O segredo aqui: não mexer agressivamente para não ativar glúten demais — senão vira pão duro, não bolo macio. Mistura deve ficar homogênea, com frutas bem incorporadas, tudo um pouco pegajoso. Atenção para evitar que as frutas afundem no fundo da forma: unte as frutas com farinha antes de misturar, isso mantém elas distribuídas.
  • Divida a massa entre as formas sem compactar demais – apenas ajeite para ficar uniforme. Leve ao forno e asse por aproximadamente 2 horas e 15 minutos. Observe pela cor dourada suave, aroma marcante; faça teste do palito, ele deve sair pouco úmido sem massa crua grudada, mas com umidade das frutas. Na metade do tempo, cubra com papel alumínio para evitar que tope queime.
  • Retire do forno, deixe esfriar levemente por 30 minutos antes de desenformar. Bolo quente desmancha, frágil. Desenforme com cuidado, se preferir moldes antiaderentes, fica mais fácil.
  • Prepare o pano de algodão dobrando conforme o tamanho do bolo. Embeba-o no álcool escolhido: rum dá aroma mais tropical; brandy mais clássico. Envolva o bolo com o pano embebido, depois embrulhe bem em papel alumínio para manter umidade e deixar maturar sabores.
  • Deixe descansar por três a quatro dias em local fresco; esse processo, chamado maturação, é o que deixa o bolo úmido e saboroso. Cada dia que passa, as especiarias e o álcool se fundem com as frutas. Se quiser acelerar, pode dar uma leve 'banhada' semanal com mais álcool e reembrulhar.
  • Sirva em fatias finas, acompanhe com café forte ou um creme inglês simples. É bolo para comer devagar, mastigando cada pedacinho, sentindo o contraste entre texturas e o aroma das especiarias.
  • Dicas de preparo

    Não confie cegamente no relógio, observe a textura e aparência durante o cozimento. Se a superfície começar a dourar antes do bolo estar cozido, cubra com papel alumínio para não queimar e garantir cozimento por dentro. Ao misturar farinha e frutas, vá com calma; mexer demais dá bolo pesado. O descanso da massa na geladeira não é opcional, ajuda as frutas a soltarem seus açúcares, o que equilibra o sabor. Na hora de embrulhar com pano e álcool, escolha um vaporoso para não sobrecarregar o paladar. Um toque pessoal: experimente polvilhar uma pitada de pimenta da Jamaica no topo do bolo após sair do forno para reforçar aroma. Guarde os bolos em lugar fresco e consumidos em uma semana para melhor experiência.

    Dicas da chef

    • 💡 Lave sempre as frutas secas primeiro. Isso é fundamental para retirar sujeira. Umedeça bem para que se integrem à massa. Isso evita que fiquem duras depois de assadas. Se usar damasco, corte em pedaços menores para distribuir melhor.
    • 💡 Prepare a farinha peneirada. Gaste um tempinho nisso. Misturar tudo à mão dá vida ao bolo, mas não exagere. Senão, vai virar uma massa pesada. O ponto é delicado, se perceber que a mistura já está grudando, tá na hora de parar.
    • 💡 Hidratação das frutas é mais que importante. Pode deixar na geladeira umas 12 horas. O ideal é até 24. Isso vai deixar o gosto mais rico. Se estiver com pressa, use água quente, mas isso não é o melhor. Cada dia no descanso, o sabor evolui.
    • 💡 Use papel alumínio durante o cozimento. Se ficar muito dourado, é sinal de que está perto de queimar. Cubra e continue assando. Assim evita que o topo fique duro. Lembre-se, o centro deve sair um pouco úmido, isso é normal.
    • 💡 Na hora de desenformar, cuide. Bolo quente é frágil e desmancha fácil. Espere esfriar uns 30 minutos. Desenforme devagar, mantendo a forma intacta. Isso traz satisfação. E lembre-se de usar formas antiaderentes sempre que puder.

    Perguntas frequentes

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