Bolo Funil com Canela

Por Julia
Massa aerada e crocante do bolo funil frita em óleo na temperatura certa. Mistura de farinha, açúcar, fermento com toque a mais de canela em pó na massa para aroma especial. Leite, ovos batidos, essência de baunilha e manteiga derretida substituem normalmente a essência de manteiga por baunilha pura. Fritura cuidadosa para camada dourada e interior macio. Passagem rápida da massa em bico para formar o formato clássico, guloseima típica de feiras norte-americanas, com açúcar de confeiteiro polvilhado na finalização. Acompanhamento que pode ser frutas, mel ou calda de chocolate. Dicas para controlar temperatura do óleo e evitar massa crua ou queimada. Técnica para virar sem romper, garantindo simetria e textura crocante. Substituições indicadas se faltar algum ingrediente e pulo do gato no uso do saco de confeitar. Frio e quente contrastando na boca. Resultado final leve, crocante e docinho, lembrando verão e quermesse.
Preparo:
12 min
Cozimento:
11 min
Total:
23 min
Porções:
3 porções
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#fritura
#receita doce
#canela
A arte do bolo funil está no equilíbrio entre massa e fritura. Ultrapassar a temperatura pode deixar a parte de fora queimada e o centro cru; óleo frio absorve oleosidade demais e amolece. Troquei a essência de manteiga por canela para uma nuance mais marcante e me surpreendi: aroma que evoca quermesse, parque e infância. A textura aerada e crocante, acompanhada daquele açúcar leve, traz nostalgia e vontade imediata de repetir. Depois de muita tentativa, aprendi que o segredo está na paciência de deixar a massa descansar e controlar o óleo. A confecção pelo saco de confeitar exige mão firme e ritmo; quem já se enrolou sabe do que falo. Essa receita brasileira com toque americano é para quem quer relevar o lado doce da cozinha com técnica e sentimento.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
Mantive a base tradicional de farinha e ovos para garantir boa estrutura, mas botei canela no lugar da essência de manteiga pro aroma ficar mais marcante e fugir do comum. Se faltar leite integral, use semi-desnatado, mas manteiga derretida ajuda a garantir untuosidade. Substituir óleo vegetal por óleo de coco altera sabor para algo mais exótico, dá um toque tropical, especialmente legal em dias frios. O ponto da massa é crucial: ela deve ser lisa, sem grumos, não muito líquida para não escorrer demais e perder formato. Descansar a massa alguns minutos relaxa o glúten e deixa mais leve durante a fritura, evita bolo pesado. Use açúcar refinado para melhor dissolução e evitar pontos de acúmulo. Vá com calma na canela; muito pode mascarar o restante.
Modo de preparo
Dicas de preparo
Começo sempre batendo separadamente as partes seca e úmida para controle total dos componentes. Misturar aos poucos - que falem quanto à forçar, mas acelera resultado sem grumos. Atenção à temperatura do óleo: sem termômetro, teste com pequenos pedaços para não falhar. A fritura tem que reverberar aquele som gostoso de crepitar uniforme, dourando aos poucos, não estourar nem silenciar, fala muito do ponto certo. Movimento com o saco é quase uma dança; começar e terminar o circuito para cerrar o bolo é fundamental, para não desmanchar na hora. Virar requer paciência e delicadeza, porque massa cruza mais fácil do que parece e pode grudar no fundo. Ficar esperto na drenagem permite eliminar o excesso de gordura; papel toalha ajuda, mas evitar fritar em óleo com pouca profundidade evita problema. Polvilhar açúcar deve ser feito logo depois da fritura, com bolo ainda quente para derreter levemente, realça textura e sabor.
Dicas da chef
- 💡 Temperatura do óleo crucial. Óleo frio, massa encharcada. Óleo quente, parte externa queima. Teste com massa: bolhas rápidas e barulhinhos indicam calor bom. Se o óleo está fumegando, abaixa a chama imediatamente. Óleo ideal é em torno de 175 graus.
- 💡 Regra do descanso da massa. Deixe 5 minutos. Ajuda a arear e relaxar glúten. Isso faz diferença na textura final. Mas atenção: massa muito fina desmancha. Se necessário, adicione um pouco mais de farinha depois de descansar.
- 💡 Saco de confeitar é a chave. Usar bico largo. Encher, mas não muito. Trabalhar em círculo, depois cruzar. Finalizar lacrando bem para evitar que desmonte. E atenção ao ponto de fritura. Som do óleo e cor indicam quando é hora de virar.
- 💡 O açúcar de confeiteiro deve ser polvilhado enquanto o bolo ainda está quente. Isso derrete um pouco, formando uma crosta doce. Tradicionalmente, mel ou calda de chocolate podem acompanhar, mas açúcar de confeiteiro é suficiente.
- 💡 Se não tem leite integral, usa semi-desnatado. Manteiga derretida adiciona sabor e umidade, mas óleo de coco é uma opção diferente e tropical. Se o bolo fica pesado, pode ser o glúten. Use farinha com mais proteína.
- 💡 O formato pode variar. Se o bico não for largo, o disco pode ficar mais fininho. E se o bolo se desmancha durante a fritura, a massa estava muito fina. Tente usar um bico maior ou diminuir a quantidade no saco.
Perguntas frequentes
Com que tipo de farinha devo fazer?
Farinha de trigo tipo 1 funciona. Tipo 2 pode deixar mais pesado. Ajustes na quantidade, se necessário, adicionando água para dar liga.
Qual o melhor óleo para fritura?
Canola ou girassol são ideais. Evite azeite, queima rápido. E se o óleo esfria, o bolo absorve muita gordura. O ponto é tudo.
Posso fazer com açúcar mascavo?
Pode, mas muda o sabor e a cor. Resultado mais escuro, mas interessante. Se usar, diminua um pouco na receita para não ficar muito doce.
Como armazenar o bolo funil?
O ideal é comer quente. Se sobrar, pode guardar em pote fechado, mas fica firme. Pode até aquecer no forno para reverter a textura.



