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Bolo Glaceado de Ruibarbo

Bolo Glaceado de Ruibarbo

Por Julia

Um bolo que brinca com a acidez do ruibarbo e o doce do glacê, feito para quem gosta de texturas contrastantes e sabores pouco convencionais. Ajustei as quantidades pra ficar mais equilibrado, troquei a farinha de trigo comum por farinha de amêndoas para dar um toque úmido e substituí o açúcar branco por açúcar mascavo claro, que deixa um sabor mais caramelizado. A cobertura é um glacê simples, mas com um twist: leve raspas de limão siciliano entram pra dar frescor, equilibrando a doçura. O bolo demora entre 60 e 75 minutos no forno, mas é melhor confiar no visual e no cheiro do que no timer em si. Use sempre ruibarbo fresco, pois o congelado fica aguado e perde aquela crocância esperada.
Preparo: 30 min
Cozimento: 50 min
Total:
Porções: 8 porções
#bolo #sobremesa #ruibarbo #culinária francesa
Ruibarbo não é fruta que a gente encontra todo dia, nem em toda feira, mas quem conhece sabe o charme da sua acidez vibrante. Tentei várias versões, desde as mais simples até as com crostas, até que descobri que misturar a farinha de amêndoas com a tradicional traz um resultado mais úmido, sem perder a leveza. O açúcar mascavo traz uma profundidade quase caramelizada que me ganha com cheiro de forno. A cobertura de glacê com limão siciliano dá o toque final; aliás, tentar fazer sem o limão é quase um sacrilégio, porque ele corta o doce e deixa o visual mais elegante e convidativo. Sempre aviso: vale mais prestar atenção na textura do bolo — jovem, macio e areado — do que ficar preso ao relógio. Isso só aprendi depois de muita experiência, com bolos murchando ou ficando pesados demais.

Ingredientes

  • 200g ruibarbo fresco picado em pedaços de 2cm
  • 120g farinha de amêndoas
  • 130g farinha de trigo para bolos
  • 150g açúcar mascavo claro
  • 4 ovos tamanho médio
  • 120g manteiga sem sal em temperatura ambiente
  • 140ml leite integral
  • 1 colher de sopa de fermento químico em pó
  • 1 pitada de sal
  • raspas de 1 limão siciliano
  • 150g açúcar de confeiteiro para o glacê
  • suco de 1 limão siciliano para o glacê
  • Sobre os ingredientes

    Escolher ruibarbo fresco é fundamental. Evite congelados para manter a textura e o sabor. Substituí o açúcar branco pelo mascavo para dar uma profundidade mais ’terrosa’, e a farinha de amêndoas entra para enriquecer a textura e a umidade sem pesar. Se for alérgico a amêndoas, pode trocar pela mesma quantidade de farinha integral fina, mas aí o bolo ganha um sabor mais robusto. Manteiga sempre em temperatura ambiente, isso ajuda na incorporação do ar no creme, essencial pra textura leve. O limão siciliano no glacê não é só visual; traz frescor e uma acidez que quebra a doçura excessiva do glacê de açúcar. Use o suco lentamente no açucar de confeiteiro pro ponto ficar no meio termo; nem ralo demais, nem grudado.

    Modo de preparo

  • Pré-aqueça o forno a 180 °C. Unte uma forma redonda de 22cm com manteiga e polvilhe farinha de trigo ou utilize papel manteiga; o segredo aqui é evitar que o ruibarbo grude e ataque a massa.
  • Misture as farinhas, o fermento e o sal em uma tigela para garantir que o fermento esteja bem distribuído. Não economize na peneira; evitar grumos na farinha evita aqueles bolos com aspecto picado.
  • Separe os ovos, bata a manteiga com o açúcar mascavo até obter um creme pálido e fofo — aqui tem que usar batedeira ou fouet com muita calma e paciência para não deixar o açúcar cristalizar no fundo. Quando achar que está no ponto, adicione os ovos um a um, batendo bem após cada adição.
  • Aos poucos, intercale a mistura de farinhas com o leite, começando e terminando com a farinha. Mexa com espátula, movimentos delicados, para não perder o ar incorporado; a textura vai ficar leve, diferente daquele bolo pesado de tanto mexer.
  • Incorpore as raspas de limão no creme e adicione o ruibarbo em pedaços. Misture delicadamente. Se quiser um toque diferente, pode pôr uma pitada de canela aqui, funciona surpreendentemente bem.
  • Transfira a massa para a forma e leve ao forno. Nos primeiros 30 minutos, evite abrir o forno; o bolinho começa a crescer e, se abrir, ele pode murchar. Quando passar dos 40 minutos, comece a espirrar com um palito. Se sair limpa e a superfície estiver dourada, mas ainda brilhante, está quase lá.
  • O tempo total pode variar. Meus bolos chegaram do forno entre 50 e 55 minutos, mas cada forno é uma caixinha de surpresas; cheiro doce com toque cítrico é um bom sinal de que está na hora de tirar.
  • Enquanto isso, prepare o glacê. Misture o açúcar de confeiteiro com o suco de limão aos poucos, sempre mexendo até formar uma pasta espessa, mas ainda fluída, que cai devagar da colher. Se ficar muito ralo, o glacê escorre todo e some; muito grosso perde aquela cobertura bonita que eu adoro em bolos casuais.
  • Depois de desenformar o bolo e ele ter esfriado completamente, espalhe o glacê com uma espátula ou colher. Por cima, coloque algumas raspas extras de limão para enfeitar e dar aquela sensação vibrante no visual e no aroma.
  • Na hora de servir, repare na textura do ruibarbo: firme, com um leve crocante. Se ele ficar mole demais, provavelmente usou ruibarbo congelado ou passou do tempo. Não tem erro: frescor antes de tudo.
  • Dica extra: se não achar ruibarbo, experimente substituir por maçã verde em pedaços; vai ficar menos ácido, mais doce e com textura parecida, mas tome cuidado ao diminuir o açúcar para não ficar enjoativo.
  • Dicas de preparo

    Pré-aquecer o forno sempre faz o bolo assar de maneira uniforme. Untar a forma corretamente evita quebrar o bolo ao desenformar—se não tiver papel manteiga, polvilhe bem a farinha. A ordem de bater manteiga e açúcar é sagrada; bater demais pode fazer a manteiga derreter, e pouco pode deixar o bolo pesado. Sempre incorporo os ovos um a um para evitar que a massa talhe. Para a farinha, misturo antes os secos para evitar fermento concentrado que pode deixar gosto metálico. No forno, não abra a porta nos primeiros 30 minutos para evitar choque de temperatura e caída. O teste do palito é clássico, mas o melhor indicador é o cheiro e o dourado claro, quase brilhante. Glacê com limão siciliano é simples, não requer utensílios especiais; só controlar com calma o ponto para não escorrer todo, senão perde o charme visual. O frio ajuda o glacê a firmar rápido, já a temperatura ambiente pode fazer derreter. Enfeitar com raspas extra faz mais barulho do que se imagina no grupo na hora de servir.

    Dicas da chef

    • 💡 Sempre escolha ruibarbo fresco. Congelado pode ser aguado, não tem a mesma textura crocante. Se não tiver, maçã verde é uma boa substituição. Menos ácido, mais doce. Ajuste o açúcar se necessário para não ficar enjoativo. Use a mesma quantidade.
    • 💡 A bateria da manteiga com açúcar é crucial. Manteiga em temperatura ambiente. Isso ajuda a criar uma mistura leve. Use batedeira ou fouet. Misturar muito pode derreter a manteiga. A ordem é importante. Incorpore ovos um a um. Isso evita que a mistura talhe.
    • 💡 O tempo do forno? Olhe mais para o cheiro. Aromas doces e cítricos são sinais. Dourado gostoso, mas não seco. Teste do palito sim, mas o olfato dá bons indícios. Cada forno é diferente. Regule a temperatura e fique de olho.
    • 💡 Para o glacê, controle o ponto. Misture o açúcar de confeiteiro com suco, mas devagar. Quer uma cobertura que escorra devagar. Não muito ralo, nem tão grosso. Se ficar muito ralo, escorre todo. Se muito grosso, não cobre bem. Enfeitar com raspas é um bom toque visual.
    • 💡 Armazenar sobras? Mantenha em recipiente hermético. Se não comer logo, pode ressecar. Também pode congelar, mas não por muito tempo. Gosto e textura mudam. O ideal é comer fresco para aproveitar o ruibarbo.

    Perguntas frequentes

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