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Bolo inspirado Honey Bun

Bolo inspirado Honey Bun

Por Julia

Bolo amarelo com toque de creme azedo e camada generosa de açúcar mascavo com canela. Cobertura branca feita com açúcar de confeiteiro, baunilha e creme, que derrete no calor do bolo recém-saído do forno. Textura úmida, aroma que lembra padaria e aquela crostinha dourada por cima. Ajustes feitos para deixar mais macio e suave, além da substituição de óleo vegetal por óleo de coco para um sabor extra e benefícios antioxidantes. Mais açúcar mascavo e pitada de noz-moscada pra dar complexidade. Receita que explora o instante em que o quente encontra o doce frio no paladar. Confiança e jeitinho para acertar o ponto sempre, sem depender demais do relógio.
Preparo: 20 min
Cozimento: 30 min
Total: 50 min
Porções: 12 porções
#bolo #sobremesa #doce #canela
Bolos com recheios de canela sempre evocam tardes dentro da cozinha, cheias de aromas intensos e texturas que envolvem a memória afetiva. Esse bolo adapta a clássica ideia do Honey Bun — aqueles pãezinhos doces e enrolados tradicionais dos Estados Unidos — trazendo tudo para a tigela em uma forma só, sem enrolar camadas. O truque está em brincar com as temperaturas, massas úmidas e camadas de açúcar e canela que se transformam enquanto assam. Menos trabalho, resultado que surpreende. Já testei com vários óleos e cremes; o óleo de coco deu aquele toque sutilmente amanteigado e ainda deixou a massa mais macia. A cobertura fina, de textura quase translúcida, é a cereja do bolo, literalmente. O segredo mesmo está em observar a superfície dourada e o cheiro que invade a cozinha — sinal de que está no ponto ideal.

Ingredientes

  • 453g mistura para bolo amarelo (aprox 15 oz)
  • 1 xícara + 2 colheres de sopa creme azedo (sour cream substitui iogurte natural sem açúcar)
  • ½ xícara óleo de coco derretido (substitui óleo vegetal)
  • 4 ovos extra grandes
  • 1 xícara + 2 colheres de sopa açúcar mascavo claro
  • 1 colher de sopa canela em pó
  • ½ colher de chá noz-moscada ralada na hora (opcional, mas altera aroma)
  • 220g açúcar de confeiteiro (aprox 1 ¾ xícara) peneirado
  • 3 colheres de sopa creme de leite fresco (pode ser substituído por leite integral para cobertura mais leve)
  • 1 colher de chá extrato puro de baunilha
  • Sobre os ingredientes

    Mudar o óleo vegetal pelo óleo de coco precisa apenas do cuidado de derreter e não deixar quente demais para não cozinhar os ovos. O creme azedo pode ser substituído por iogurte natural integral, mais ácido, o que ajuda a deixá-la mais macia e levemente mais doce. Nas especiarias, introduzi noz-moscada para dar uma profundidade aromática que muitas vezes falta — essencial quem gosta de um gosto mais complexo. Para a cobertura, o creme de leite fresco traz textura mais aveludada, mas trocar por leite integral funciona, deixa mais leve e menos doce. Atenção para peneirar o açúcar de confeiteiro para evitar grumos, principalmente se for armazenar a cobertura antes do uso. Para versões sem glúten, substitua a mistura de bolo por uma sem farinha de trigo e ajuste líquidos se necessário, o bolo pode ficar mais delicado e úmido.

    Modo de preparo

  • Pré-aqueça o forno a 175°C (350°F). Unte uma assadeira de 33x23cm ou equivalente com spray para untar (tipo Baker's Joy) ou manteiga com farinha. Importante espalhar bem, para não grudar na hora de desenformar.
  • Misture em uma tigela média a mistura para bolo, o creme azedo, o óleo de coco e os ovos. Uso batedor elétrico na velocidade média-baixa para não pulverizar a farinha. Misture até a massa ficar homogênea e sem grumos, textura parecida com uma massa de bolo típica, com viscosidade média. Evite bater demais para não endurecer depois.
  • Coloque metade da massa na forma preparada. Use uma espátula de silicone ou colher grande para espalhar suavemente, cobrindo todo o fundo da forma. A massa fica mais líquida que o esperado, mas confie que vai crescer e firmar durante o cozimento.
  • Numa tigela pequena, combine o açúcar mascavo, a canela e a noz-moscada. Misture com garfo para incorporar bem os temperos ao açúcar.
  • Polvilhe toda essa mistura de açúcar e especiarias sobre a camada de massa no fundo da forma, distribuindo uniformemente. Dá aquela cor rica e aquele aroma que lota a cozinha.
  • Cubra com o restante da massa com cuidado para não mexer na camada de açúcar, espalhe com espátula até ficar uniforme. Você pode notar que as bordas ficarão um pouco mais finas que o centro, isso ajuda na textura final.
  • Asse entre 27 a 33 minutos. Comece a olhar o aspecto a partir dos 27 minutos: o topo deve estar dourado, quase crocante nas bordas; o centro firme mas ainda úmido. Teste com um palito: deve sair quase limpo — umidade excessiva indica que precisa mais tempo, cuidado para não secar demais.
  • Enquanto o bolo assa, prepare a cobertura: em uma tigela média peneire o açúcar de confeiteiro para evitar grumos. Acrescente o creme de leite e a baunilha. Bata com um batedor manual até formar um glacê liso, consistente e brilhante. Se ficar muito grosso, acrescente uma colher de chá de água, mas sem passar do ponto.
  • Assim que o bolo sair do forno, espalhe a cobertura quente por cima com uma espátula. A cobertura vai derreter um pouco, invadindo as ranhuras e criando aquela textura que lembra massa folhada com recheio cremoso. Aroma é chave aqui, aproveite para ajustar o tempo quando sentir o cheiro adocicado intenso saindo do forno.
  • Deixe descansar 60 minutos à temperatura ambiente para firmar o glacê e facilitar o corte. Sirva em 12 fatias (3 por 4). Coma quente ou frio — quente traz conforto imediato, frio intensifica sabor da canela e acentua a textura pegajosa da cobertura.
  • Dicas de preparo

    Primeira camada sempre espalhada com delicadeza para não misturar o açúcar que vai por cima — essa diferença das camadas sela o recheio e forma as texturas distintas. Não bata a massa demais, especialmente após adicionar os ovos — massa pesada prejudica o crescimento do bolo e deixa textura mais seca. Assar por volta de 30 minutos, mas o ponto exato sente-se no aroma: cheiro de canela e açúcar queimado suavemente, dourado nas bordas e parte central ainda macia. A cobertura deve ser colocada quente para derreter um pouco — isso faz com que o açúcar cristalize com o cremoso, formando aquela película que gruda e desmancha na boca. Deixe firmar pelo menos uma hora, mas um pouco de impaciência cai bem: quente reforça a sensação de conforto e frio intensifica os sabores. Refrigeração não recomendamos para preservar a textura original.

    Dicas da chef

    • 💡 Primeiro, derreta bem o óleo de coco. Não pode estar quente demais para não cozinhar os ovos. Se não tiver óleo de coco, óleo vegetal serve. O gosto muda, mas funciona.
    • 💡 Misture os ingredientes com calma. Batedeira em velocidade baixa ajuda. Evite grumos. Textura deve ser cremosa, parecida com massa de bolo. Bater demais deixa seco. Menos é mais.
    • 💡 Olhe a cor do bolo. Dourado nas bordas. Centro firme, mas com um toque úmido. Palito deve sair quase limpo. Pequenos ajustes fazem a diferença. Controle o tempo e fique de olho.
    • 💡 Cobertura: peneire o açúcar de confeiteiro para evitar grumos. Se ficar muito grosso, adicione água aos poucos. Textura é chave. Pode usar leite integral, vai deixar mais leve. Cuidado para não pesar.
    • 💡 Deixe o bolo esfriar antes de cortar. Isso ajuda a firmar o glacê. Uma hora é bom. Servir quente é conforto. Frio intensifica canela. Saber a hora certa é crucial.

    Perguntas frequentes

    Como armazenar o bolo?

    Pode deixar em temperatura ambiente por um dia. Frigorífico deixa seco. Se sobrar, embale bem. Armazenar em recipiente fechado.

    Posso usar outro tipo de açúcar?

    Sim, açúcar cristal funciona, mas sabor muda. Açúcar mascavo traz umidade e gosto mais profundo. Experiência vale a pena.

    O que fazer se o bolo não crescer?

    Primeira coisa, conferir o fermento. Se vencido, não faz efeito. Mistura pesada também não ajuda. Mistura dos ingredientes deve ser leve.

    Substituições de ingredientes?

    Iogurte natural é opção para creme azedo. Funciona bem. Óleo de coco é melhor, mas se não tiver pode trocar. É um jogo de texturas e sabores.

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