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Brioche Canela e Cranberry

Brioche Canela e Cranberry

Por Julia

Brioche coroada com cranberries e canela, massa rica e amanteigada, fermentada lentamente no frio para desenvolver sabor. Recheio ácido cozido com canela em pau, criando uma mistura doce e levemente picante. Técnicas misturam mestre fermentador e doceira prática; amassar com gancho, sovar manualmente ajustes de textura. Atenção ao ponto da massa, recomendando observação visual e tátil. Cortes e montagem para formato em anel, assando até a cor dourada com aroma que preenche a cozinha. Receita vegetariana sem oleaginosas, leite e ovos equilibram riqueza e estrutura.
Preparo: 50 min
Cozimento: 30 min
Total:
Porções: 12 porções
#brioche #pão doce #receitas especiais #café
Aprendi que uma brioche realmente diferenciada nasce do equilíbrio entre tempo e ingrediente. Manter a fermentação lenta no frio faz toda a diferença, realça o sabor e dá aquela textura macia que não desgruda dos dedos. Essa brioche em forma de coroa traz a acidez fresca do cranberry equilibrada pela canela perfumada; uma releitura que adoramos na cozinha. Substituir alguns ingredientes e ajustar os tempos resultou numa receita mais adaptada aos ingredientes brasileiros e ao meu paladar, sem ter medo de errar e aprender com cada fornada. A mistura da massa amanteigada com o recheio engana quem espera um pão doce comum: textura, aroma e sabor são protagonistas, e o ritual de preparar é quase tão bom quanto o resultado, principalmente com café fresquinho ao lado.

Ingredientes

  • Água morna 140 ml (quase 2/3 xícara)
  • Levedura seca instantânea 8 ml (2 c.c.)
  • Farinha de trigo 475 g (3 1/2 xícaras sem fermento)
  • Açúcar refinado 50 g (1/4 xícara menos 1 colher sopa)
  • Sal 8 ml (2 c.c.)
  • Leite integral 80 ml (1/3 xícara mais 1 c.c.)
  • Ovos caipiras 2 unidades
  • Manteiga sem sal 100 g (menos 1 colher de sopa, em cubos e macia)
  • Cranberries frescas ou congeladas 100 g (menos que 1 xícara)
  • Açúcar mascavo claro 90 g (1/2 xícara aproximada)
  • Água 60 ml (1/4 xícara)
  • Canela em pau 2 unidades médias, 8 cm (retire antes de usar)
  • Açúcar demerara para polvilhar 5 ml (1 c.c.) opcional
  • Sobre os ingredientes

    A água precisa estar morna, nunca quente demais; para quem não tem farinha especial, a comum dá conta com atenção na dosagem, evitando exageros para manter a leveza. No lugar dos cranberries, várias frutas vermelhas brasileiras funcionam, principalmente jabuticabas e até pitangas, só cuidado com a quantidade de água para o recheio não ficar aguado. Manteiga de qualidade, sem sal, é essencial para sabor e textura. Açúcar mascavo dá um toque rústico no recheio, mas açúcar comum pode substituir; sacarose branca ou demerara para polvilhar traz cor e textura que seduz. Levedura fresca? Pode ser, mas ajuste as quantidades para não ter fermentação excessiva. O sal, modere para não abafar a doçura. Cada ingrediente deve se destacar e contribuir, sem mascarar os outros.

    Modo de preparo

  • 1 Aquecer a água até estar morna, sensação quente ao toque (cuidado para não passar dos 40ºC, a levedura morre). Misturar a levedura, mexer bem e deixar descansar por 7 minutos até espumar. Se nada espumar, levedura morta; trocar.
  • 2 Na batedeira com gancho, unir 430 g da farinha com açúcar e sal. Adicionar mistura de levedura, leite e ovos. Misturar 6 minutos, até formar textura pegajosa. Incorporar a manteiga aos poucos, sem apressar, até a massa ficar elástica. Se precisar, juntar o resto da farinha para evitar que grude demais, mas sem endurecer. Sovar pouco, selar em tigela untada, cobrir com plástico-filme. Refrigerar de 7 a 9 horas. Fermentação lenta define sabor intenso, não pule.
  • 3 Enquanto isso, preparar o recheio. Levar cranberries, açúcar mascavo, água e paus de canela ao fogo médio-baixo. Cozinhar mexendo ocasionalmente, até que o líquido reduza e vire calda espessa, cerca de 9 a 12 minutos. Atenção: calda muito grossa endurece ao esfriar, diluir com água se passar do ponto. Tirar canela, esmagar metade das frutas com garfo para liberar sucos, reservar em temperatura ambiente. Frio derruba nata e altera resultado.
  • 4 Forrar assadeira com papel manteiga ou tapete de silicone. Passar manteiga no lado de fora de um ramequim de 10 cm. Virar o ramequim no centro da assadeira – será o molde do anel.
  • 5 Abrir massa numa superfície levemente enfarinhada, fazer retângulo de 52x32 cm (dois dedos a mais para facilitar manobra). Espalhar o recheio quente sobre a massa uniformemente, deixar metade esmagada apoiando na superfície. Cuidado para não encharcar muito a massa.
  • 6 Enrolar a massa pelo lado maior com firmeza, mas sem apertar demais, formando um cilindro. Cortar o rolo no sentido do comprimento, deixando uns 2 cm intactos em uma ponta para segurar. Trançar as duas metades entrelaçadas, com o recheio virado para cima para exposição da cor e sabor.
  • 7 Depositar o anel formado ao redor do ramequim na assadeira, fechar as pontas e dobrar o acabamento para ficar por baixo, esconder embaixo da 'corona'. Cobrir com pano úmido e deixar em ambiente levemente aquecido, sem correntes de ar, até dobrar de volume – deve demorar uns 40 a 50 minutos. Se assar direto, massa fica densa.
  • 8 Pré-aquecer o forno a 175 °C (350 °F). Polvilhar açúcar demerara se quiser textura crocante por cima, não essencial.
  • 9 Assar no meio do forno por 23 a 28 minutos. Deve dourar uniforme, soltar aroma de manteiga e canela. Borda firme, centro macio ao toque. Se escurecer rápido, cobrir com alumínio papel para não queimar.
  • 10 Retirar do forno, esperar 15 minutos antes de desenformar. Esfriar em grade para não ficar úmido embaixo. Servir morno para melhor degustação das camadas de sabor e aroma.
  • Dicas: Pode substituir cranberries por jabuticabas ou frutas vermelhas brasileiras para toque tropical. Manteiga clarificada funciona pra quem prefere menos umidade na massa. Se falhar fermentação, testar temperatura do líquido ou usar fermento fresco. No lugar da canela, experimenta cravo-da-índia para aroma diferente. O segredo é respeitar fermentação e não abrir o forno nos primeiros 20 minutos.
  • Por experiência, massa muito ressecada indica exagero na farinha; muito grudenta, farinha insuficiente ou manteiga quente demais. Na dúvida, toque de farinha termina na bancada, não na tigela.
  • Enfim, essa brioche é aquele tipo que conquista pelo contraste entre o ácido do recheio e o doce amanteigado da massa, garantindo textura macia e visual impressionante. Serve com café coado na hora, ou chá mate gelado. Boa sorte, não desiste.
  • Dicas de preparo

    Começar hidratando a levedura corretamente é chave – se não formar espuma, a massa não cresce. Misturar na batedeira evita esforço e desenvolve glúten na medida certa, só cuidado para não exagerar na farinha depois do começo. Fermentação no frio faz sabor, não furar ou abrir a massa antes do tempo evita massa dura. Na etapa do recheio, cozinhar até notar calda brilhante e encorpada; calor alto queima os frutos, e calda fina escapa junto com suco das frutas. Rolagem da massa não pode ser apertada demais para evitar pão duro, mas também não muito frouxa para não desmontar. Fazer o corte com faca afiada ou cortador de pizza. Ao entrelaçar, ajeitar e fechar bem para não abrir no forno. No forno, cor e cheiro indicam. Mostrar paciência, nem sempre o tempo é exato, os sinais são sempre mais confiáveis.

    Dicas da chef

    • 💡 A massa deve estar morna, não quente. A levedura ativa abaixo de 40ºC. Muito quente mata. Atenção com a fermentação lenta. Sabor se revela com tempo.
    • 💡 Use farinha comum se não tiver especial. Mas tome cuidado com a dosagem. Farinha demais pesa a massa. O que queremos é leveza. E não deixe a massa grudenta.
    • 💡 Se achar a massa muito seca, talvez foi farinha em excesso. Se grudenta, farinha insuficiente ou manteiga quente demais. Toques de farinha na bancada podem ajudar.
    • 💡 Para recheio, use jabuticaba ou outras frutas do Brasil. Mas controle a água. Fruta demais pode molhar. Recheio deve ser firme, não aguado; calda tem que brilhar e ser espessa.
    • 💡 Quando assar, polvilhar açúcar demerara no topo é opcional. Se a brioche começar a escurecer, cubra com papel alumínio rapidamente para não queimar.
    • 💡 Evite abrir o forno nos primeiros 20 minutos. O calor constante ajuda na forma. Deseja um centro macio? Sinal veja se doura por fora, aroma de canela sai pelo ar.

    Perguntas frequentes

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