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Caldo Pho Bo Tonkinesa

Caldo Pho Bo Tonkinesa

Por Julia

Caldo de ossos bovinos assados com especiarias tostadas para sopa vietnamita. Uso de especiarias aromáticas, ossos dourados e cozimento lento. Adaptado para slow cooker, sabores complexos. Inclui métodos para controlar gordura e intensificar aroma. Versão com pequenas alterações em quantidades e temperos, mantendo tradição e sabor rico. Sugestões de substituição para ingredientes difíceis. Destaque no controle de ponto visual e sensor. Receita sem lactose, ovos, glúten e laticínios. Cuidado para aproveitar o máximo dos ossos e evitar caldo opaco ou amargo. Técnica de tostar os vegetais essencial para aroma final.
Preparo: 20 min
Cozimento:
Total:
Porções: 14 porções
#sopa #vietnamita #comfort food
Jogo antigo de paciência e tato, caldo pho aqui vira com ossos de boi, especiarias torradas e slow cooker transformando. Usar ossos com tutano rende gelatina e corpo, o ferro do cravo e do anis dão leves recordações orientais pro fundo aveludado. Fulgor das cebolas e gengibre queimados evita caldo chato de ossos crus e peixeiros. Todos ingredientes frescos, o uso do açúcar mascavo ajuda na caramelização sem exagero na doçura. Dica: forno quente pra dourar ossos é o início mais fundamental. Hábito que modificou meus caldos do passado. Cozinhar lento e olhar pro toque, não só relógio. Final dá cor, cheiro e língua. Isso só com fogo domado e tempo.

Ingredientes

  • 2,2 kg de ossos com tutano de boi
  • 25 ml (1 e 1/2 colher de sopa) de sementes de coentro
  • 12 ml (2 colheres de chá) de sementes de funcho
  • 4 cravos-da-índia
  • 1 canela em pau de 5 cm
  • 1 anis-estrelado inteiro
  • 2 cebolas médias, lavadas, cortadas ao meio sem descascar
  • 2 pedaços de gengibre de 6 cm, lavados e cortados ao meio no sentido do comprimento sem descascar
  • 4 litros de água fria filtrada
  • 12 ml (2 colheres de chá) de sal
  • 230 g de peito bovino (substituir por músculo se preferir)
  • 20 ml (4 colheres de chá) de açúcar mascavo
  • Sobre os ingredientes

    Sementes de coentro e funcho podem ser substituídas por erva-doce de boa qualidade, só que muda o perfume final. Ossos batidos ou quebrados ajudam na liberação da medula e gelatina, mas evite ossos velhos, que podem escurecer o caldo demais. Peito bovino trocada por músculo, camarão seco para outra textura, com cautela. Se não tem assadeira grande, toste em duas vezes e mantenha quente. Cebolas, gengibre ‘queimado’ são insubstituíveis, dá aquele toque defumado e oxidado. Usar água filtrada é mandatório, para não alterar sabores. Troque açúcar mascavo por mel de cana, gosto muda, mas mantém a doçura sóbria.

    Modo de preparo

  • Primeiro, coloca a grelha no meio do forno. Liga o forno a 205 graus Celsius (400 Fahrenheit), esperando esquentar bem, importante para dourar os ossos sem cozinhar ainda.
  • Espalha os ossos na assadeira em uma camada só, pra dourar por igual. Entra no forno, vão uns 65 minutos. A olho: ossos ficam com crosta marrom escura, quase caramelizada. Não é pra queimar, senão amargalho no caldo.
  • Enquanto isso, pega uma frigideira sem antiaderente, fogo médio-alto. Joga as sementes de coentro e funcho. Precisa torrar até ficarem com aroma forte, e as sementes começarem a soltar óleo. Fica atento, mexe rápido, pode queimar fácil. Tira e deixa na lateral.
  • No mesmo calor, lança os cravos, a canela e o anis. Vai um cheiro básico mas poderoso. Seca um pouco, eles vão chiar, soltando perfume. Vira rápido pra não passar do ponto. Junta tudo em um saquinho de chá reutilizável ou faixa de algodão bem fechada, deixa amornar.
  • Na mesma frigideira, abandona o fogo médio, aumenta pra alto. Rapidamente queima a parte cortada das cebolas e gengibre, até pintinhas pretas, sem deixar carbonizar. Isso solta compostos aromáticos que dão base pro caldo, não pule nem substitua aqui. Vira as raízes de lado e dá uma queimadinha na casca também — que parece estranho, mas cria sabor defumado e cor bonita.
  • Com pegadores, joga ossos dourados na slow cooker (mijoteuse). Joga as cebolas, gengibre, a água e o sal. O segredo: ossos completamente cobertos, água começando gelada pra um gradual desenvolvimento do sabor e extração da gelatina.
  • Cobre e bota para cozinhar no modo alto (High) de 6 a 7 horas. Fica de olho conforme a textura dos ossos — se começarem a soltar muito tutano ou colágeno, tá bom.
  • Depois, adiciona o peito bovino e o saquinho de especiarias no caldo. Tapa de novo, e cozinha por mais 50 a 60 minutos. Não passa disso pra não desmanchar a carne que servirá depois.
  • Pega o peito com pegador, enxágua rápido em água fria, e seca com papel-toalha. Fica firme e fácil de fatiar fino. Reserva para montar a sopa.
  • Com a delicadeza de quem não quer caldo turvo, retira os ossos e o saquinho. Passa por uma peneira fina sobre panela, evitando restos sólidos ou gordura em excesso.
  • Mistura o açúcar mascavo, ajusta pimenta do reino e mais sal se achar necessário. Prova quente, o sabor deve ficar limpo, com notas doces e amadeiradas das especiarias.
  • Deixa o caldo esfriar um pouco, tampa e leva pra geladeira. Vai se formar uma camada de gordura na superfície. Dependendo do gosto, tira essa camada com uma colher ou deixa para dar suavidade no prato final.
  • Serve com macarrão de arroz, ervas frescas, brotos e limão, combinando segredos da tonalidade e sabor mais próximo da receita tradicional vietnamita.
  • Dicas de preparo

    Ouro da receita tá na tostadura certa, primeira no forno (ossos), depois na frigideira (especiarias e vegetais). Se esquece a tostagem, caldo vira afogado e sem profundidade. Uso pegadores pra não se queimar; não tente mexer ossos na slow cooker com colher comum. Cozinhar no modo alto é pra extrair rápido, lento modo baixo demora demais e pode sair amargo. Controle visual é maior alerta: ossos devem estar escuros e com aroma tostado, não escuros demais. Cuidado com excesso de especiarias, tira a sutileza. Filtro fino ajuda a esclarecer caldo, dá jeito no caldo turvo. Fonte de gordura na superfície pode ser filtrada com papel absorvente, importante pra levesa do caldo no prato. Esta adaptação retira um pouco do cravo para evitar sabor muito marcante, que me cansou na última tentativa.

    Dicas da chef

    • 💡 Quando dourar os ossos, não pode descuidar. Eles ficam com uma casquinha caramelizada. Mas cuidado — se queimar, amarga tudo. Olho na cor e no perfume
    • 💡 Tostar especiarias é crucial. Se não liberar aroma, dá caldo sem graça. Sementes de coentro e funcho são essenciais. Substitua por erva-doce de qualidade mesmo, mas muda o cheiro
    • 💡 O ponto do gengibre e cebola queimados é mágico. Não deixe fritar demais, precisa da cor preta para o sabor defumado. O defumado dá vida ao caldo
    • 💡 Sugiro usar água filtrada — isso é mandatório. Água do filtro não altera sabor. Se usar água da torneira, pode ter gosto esquisito e estragar o caldo. Sempre!
    • 💡 Quando o caldo esfriar e a gordura aparecer, você pode retirar ou deixar. Se tirar, o gosto fica mais leve. Se deixar, tende a ter mais corpo. Você decide
    • 💡 Se tudo sair muito gorduroso, use papel absorvente na superfície. O caldo fica mais leve e gostoso. Presta atenção nessa parte, faz toda diferença
    • 💡 Se não tem assadeira, toste os ossos em partes. Não pule essa etapa, é fundamental. Mantém tudo aquecido, mas não pode deixar esfriar nunca durante o processo

    Perguntas frequentes

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