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Chili de Carne com Toque Brasileiro

Chili de Carne com Toque Brasileiro

Por Julia

Carne moída com temperos vigorosos, pimenta dedo-de-moça substituindo o jalapeño, feijão carioca no lugar do vermelho, caldo de legumes em vez de bovino. Cebola refogada no azeite de oliva, toque de páprica defumada junto com o cominho, tomate pelado em pedaços, café forte para realçar os sabores. Cozimento lento que vai engrossando quase como um molho denso, finalizado com uma pitada de coentro fresco e limão-siciliano. Receita adaptada para paladar brazuca, textura robusta e aromas intensos, ideal para dias frios ou encontros informais.
Preparo: 20 min
Cozimento:
Total:
Porções: 6 porções
#receitas #comfort food #sopa #mexican food #culinária brasileira
Quem nunca se aventurou no chili clássico vai encontrar aqui uma base robusta, com alma brasileira e um pé lá no México. Usei pimenta dedo-de-moça pra controlar ardor — experimente deixar as sementes para quem gosta de fogo de verdade. Trocando o feijão vermelho pelo carioca, a textura fica diferente, mas casa melhor com a comunicação mais quente da cozinha brasileira. O café entra pra elevar o sabor, algo que aprendi manejando amargos e doces na minha pele e no meu paladar. Tudo feito pra ter aquele cheiro que invade a casa toda e aquela mistura de cores e texturas com intensidade certa.

Ingredientes

  • 1 cebola média picada fina
  • 1 pimenta dedo-de-moça sem sementes picada (pode manter sementes para mais ardor)
  • 30 ml de azeite de oliva para refogar
  • 900 g de carne moída bovina (patinho ou acém, mais sabor)
  • 3 dentes de alho picados miúdo
  • 25 ml de tempero para chili caseiro (mistura de páprica defumada, coentro em pó, pimenta do reino e pitada de orégano)
  • 1 colher de chá de cominho moído
  • 1 lata de tomate pelado em pedaços (cerca de 400 g)
  • 1 lata de feijão carioca cozido e escorrido (aprox. 400 g)
  • 250 ml de café coado forte e sem açúcar
  • 60 ml de caldo de legumes caseiro ou água filtrada
  • 50 ml de molho de tomate concentrado (substitui ketchup, menos doce)
  • 45 ml de suco de limão-siciliano fresco
  • 15 g de coentro picado para guarnecer (opcional)
  • Sobre os ingredientes

    Na falta de pimenta dedo-de-moça, substitua por um pimentão verde picadinho, pra mínima picância, ou malagueta tradicional se quiser disparar de vez o calor. O café é essencial, mas pode usar um caldo de carne forte caseiro no lugar, se não curtir amargor. Evite usar carne magra demais para não perder sabor e suculência no cozimento. O tomate pelado pode vir do tipo italiano se achar, mais carnudo e menos ácido que enlatado comum. Sempre esqueça sal no preparo inicial e corrija ao final – isso salva a receita e evita ressecamento da carne. Uso coentro fresco quando a ocasião permite, mas se estiver complicado, a salsa cai bem, menos agressiva.

    Modo de preparo

  • Esquente o azeite em panela grande, fogo médio-alto. Assim que o cheiro da cebola começar a explodir no ar, junte a pimenta dedo-de-moça. Aqui olho pra cor dourada, nada de queimar. Evito pressa, mexendo pra não grudar.
  • Quando a cebola estiver translúcida, manda a carne moída. Espalhe com colher de pau, coisa simples, aparência ruinzinha, não quer só 'cozida', tem que dourar, pegar aquela crostinha grudada que dá sabor. Sal e pimenta no começo, sempre ajusto depois também.
  • Alho vem depois, rápido, só pra liberar aroma sem queimar. Jogo o tempero de chili caseiro junto com cominho, espalhando bem. Misturo, sinto o cheiro entrando pela cozinha. Dois minutos nesse fogo sem pressa.
  • Acrescento tomate pelado junto com feijão carioca escorrido. Diferente do vermelho, mais cremosa a textura, fica com cara de comida da casa. Viro a atenção pro café preto, adiciono na panela – surpreende, dá um fundo amargo que ajeita o doce do tomate e do molho de tomate.
  • Coloco caldo de legumes pro líquido não secar demais, juntei mais ou menos, sempre vou vendo a consistência. Troco ketchup por molho de tomate concentrado que é menos enjoativo e traz acidez natural. Mexo, fim de liquido regular, agora fogo baixo, panela semi tampada.
  • Mexe a cada 15 minutos, espera borbulhar, não muito agressivo pra não espirrar, deixando cozinhar por uns 65 minutos até engrossar. Penso no ponto pra não Sovar nem ficar aguado demais; tem que ficar tipo molho denso que desce grudado.
  • Prove, ajuste sal, pimenta vermelha se precisar. No fim, espremo limão-siciliano, destaca sabores com frescor.
  • Na hora de servir, polvilhe coentro fresco picado, para dar cor e frescor, mas é opcional, tem gente que briga com cheiro forte.
  • Dica rápida: se quiser variar, jogue meia lata de milho verde, já adaptei pro gosto dos meus amigos, fica supimpa no contraste de textura e doçura.
  • Dicas de preparo

    Ao refogar, estou sempre de olho na coloração e no aroma. Evite correria: cebola suar e adoçar é meio-termo delicado, assim como carne soltando sucos e grudando leve pra ganhar sabor. Alho entra depois pra não queimar e azedar. A função do café é equilibrar a doçura do tomate, evitando sabor enjoativo. Mexa delicadamente para não desfazer o feijão, que deve aparecer no prato, não sumir. Mantenha a panela semi tampada para evaporar pouco líquido e concentrar sabores de maneira gradual. Coentro no final para que não amargue. Pra sequência, sirva com arroz branco soltinho ou nachos crocantes, daqueles simples que vendem em feira. Chimichurri funciona se quiser inovação.

    Dicas da chef

    • 💡 Cebola é fundamental. Não tenha pressa. Refoga até ficar dourada. Assim que ela carameliza, você sente o aroma na cozinha. A pimenta dedo-de-moça deve entrar logo depois. Sem pressa. Mexa sempre. Não deixe queimar. Se queimar, o amargo estraga tudo.
    • 💡 Ao adicionar carne, use carne de qualidade. Patinho é ótimo mas faça experiência. A crosta que forma no fundo da panela é sabor. Não esqueça de ajustar sal e pimenta depois de adicionar todos os ingredientes. Preguiça de ajustar tempero é receita para frustração.
    • 💡 Café é segredo. Coloca na mistura depois do feijão e do tomate. Não tenha medo. A amargura é equilibrada com o doce do molho de tomate. O caldo de legumes é à vontade, mas não deixe a mistura seca. E, fique de olho na consistência. Não pode ficar aguado.
    • 💡 Depois de 65 minutos em fogo baixo, o cheiro invade a casa. Prove, experimente. Se precisar ajustar, faça. Limão-siciliano no final é tudo. Exalta o sabor. Pra quem não gosta de coentro, salsa é menos forte. Se não tiver, não coloque.
    • 💡 Se você quiser dar um toque diferente, milho verde é uma ótima escolha. Uma lata e fica crocante. Adiciona textura e doçura. Ideal para variar o prato. E se faltou algum ingrediente, substitua pensando sempre na textura e sabor.

    Perguntas frequentes

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