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Chili Vegetariano com Edamame

Chili Vegetariano com Edamame

Por Julia

Chili vegetariano repaginado, utilizando grão-de-bico no lugar dos tradicionais feijões e quinoa no lugar dos verdes. Combina cebola levemente dourada, alho, pimentões de cores vivas e edamames cremosos. Cozido em fogo médio-baixo, liberta aromas intensos de especiarias, amaciam o pimentão sem perder a textura. Melado substitui parcialmente o açúcar, trazendo doçura sem exagero. Finaliza com creme de iogurte e um mix de folhas de coentro e salsinha para frescor. Versão nutritiva com toque brasileiro e fácil de adaptar. Ideal para noites frias, refeições práticas e saborosas.
Preparo: 20 min
Cozimento: 40 min
Total: 60 min
Porções: 6 porções
#vegetariano #comfort food #fácil
Chili vegetariano repaginado, deixando pra trás receitas comuns e pensando em sabor, textura e aproveitamento. Troquei feijão por grão-de-bico, que sustenta melhor a textura firme, sem aquela sensação empapuçada. Quinoa cozida entra para um crocante macio, trazendo uma camada a mais que surpreende na boca. O docinho sutil do melado dá potência e liga tudo, diferente do açúcar comum que só avilta o gosto. A mistura de coentro com salsinha fresca no final confere um frescor inesperado pra um prato tão robusto. Aprendi que é tudo sobre paciência: cebola bem cozida entrega aroma maravilhoso, pimentão nunca perde textura se respeitar o tempo. A fervura deve ser de falar, lenta e constante, pra o molho encorpar devagar. No fim, acrescentar o creme de iogurte suaviza o conjunto picante sem correr o risco de apagar o caráter do chili. Serve bem quente, com pão crocante ou arroz simples. Uma receita transformada pela experiência, hoje favorita no repertório.

Ingredientes

  • 3 cebolas médias picadas em meia-lua
  • 4 dentes de alho amassados
  • 45 ml (3 c. sopa) óleo vegetal ou azeite
  • 3 pimentões coloridos sem sementes cortados em cubos maiores
  • 45 ml (3 c. sopa) tempero de chili caseiro ou comprado
  • 2 latas de 540 ml de tomate pelado picado
  • 1 lata de 540 ml de grão-de-bico cozido, escorrido e lavado
  • 250 g de edamame congelado sem casca
  • 130 g de quinoa cozida (pode substituir por arroz integral)
  • 30 ml (2 c. sopa) de melado de cana
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Para a finalização:
  • 90 ml (1/3 xícara) de creme de iogurte natural
  • Folhas frescas de coentro e salsinha picadas
  • Sobre os ingredientes

    Substituir os feijões vermelhos por grão-de-bico muda textura e acrescenta proteína sem monotonia. A quinoa é ótima para dar suculência e crocância que o feijão verde não entrega. Caso não encontre melado, um toque de melaço comum ou mel escuro ajuda, mas com atenção para não adoçar demais. Use pimentões de diferentes cores pra jogo visual e sabor, e cuidado ao picar o alho para não deixá-lo torrar; alho amassado é preferível pra liberar aroma rápido sem passar do ponto. Se quiser algo mais cremoso, trocar o iogurte por creme de leite vegetal ou creme de castanha funciona. A combinação de coentro e salsinha finaliza com frescor intimista, mas capim-limão ou hortelã também dão graça. Temperos secos caseiros sempre mais vivos.

    Modo de preparo

  • Primeiro, aqueça o óleo numa panela grande em fogo médio-baixo. A ideia é 'sujar' a panela, não queimar. Coloque a cebola, mexendo até ficar translúcida, uns 8 minutos. Dá aquele som leve de descontínuo, como se a cebola estivesse cantando no calor. É quando sabe que está no ponto certo; pronta pra liberar sabor.
  • Junte o alho, mexa rápido - aqui o risco é queimar, que deixa amargo. Você quer cheiro, não queimado. Assim que sentir o aroma exalando, em 30 segundos, lance os cubos de pimentão. Misture até amolecer levemente, uns 4 minutos, deixando ainda firmes para textura.
  • Aos poucos, coloque o tempero de chili - explore aquele perfume picante, terra e defumado. Cozinhe mexendo por 1 minuto, só para as especiarias despertarem de vez. Atenção aqui: se usar tempero muito puxado, ajuste a quantidade para não matar outras notas.
  • Agora o líquido: tomates em pedaços, grão-de-bico e edamame. Mexa com cuidado para não esmagar. Ensopado começando a ganhar corpo e cor, fervura marcante com bolhas médios-adultas – sinal do meio termo entre brasa e fervura.
  • Adicione a quinoa já cozida, misture. A quinoa traz crocância macia, um toque que quebra o chili tradicional. Regue com o melado – doce complexo, não enjoativo. Tempere com sal e pimenta; prove a cada adição. Assim você controla o sabor final.
  • Deixe cozinhar em fogo médio-baixo por cerca de 35 minutos, mexendo de vez em quando. Se ficar muito espesso, pingue um pouco de água – mas sem afogar, aqui o molho deve envolver os ingredientes como um abraço levemente firme.
  • Quando estiver com caldo encorpado, vegano com textura densa porém úmida, finalize com o creme de iogurte, dando cremosidade e suavidade que equilibra as especiarias. Sirva com coentro e salsinha misturados por cima, fresco e picante. Aromas cítricos e herbais elevam o prato.
  • Se der preguiça, use abóbora japonesa picada em vez de pimentões para cremosidade natural. Também dá pra jogar cenoura ralada para equilíbrio final. É um prato que aceita adaptações, sem perder alma.
  • Dicas de preparo

    O grande lance aqui é o controle do fogo e tempo para cada vegetal. Cebola demora, mas é a base do sabor. Sem paciência, coloca tudo de uma vez e estraga tudo porque o pimentão murcha demais e o alho queima. É basicamente cozinhar em camadas, sentindo a textura e cheiro. Mexer sempre, evitar que grude, mas devagar pra preservar as peças inteiras e criar uma textura de reflexo colorido no molho. A fervura moderada é outra coisa: bolhas pequenas pouco a pouco, não uma fervura violenta. O melado entra perto do fim pra não caramelizar demais, equilibrar. Experimente pegar um pouco cru do creme com uma colher e jogar no prato quente, vai derreter no calor e suavizar o conjunto. Uma boa panela de fundo grosso salva na finalização, distribui o calor uniformemente. Usar panela fina é furada e gruda fácil. Água na mão pra ajustar a textura, só se necessário.

    Dicas da chef

    • 💡 Controle o fogo. Não apresse o processo. Cebola muito bem cozida é fundamental. Tem que ter paciência, cerca de 8 minutos. Assim que ficar translúcida, é o ponto certo. Acompanha o cheiro; se soltar água, é hora de adicionar o alho.
    • 💡 O alho é rapidez. Amassado solta aroma na hora. Mas cuidado; não pode queimar. Se isso acontecer, seu chili vai amargar. Então, observe. Mexa, sinta o cheiro, e logo depois coloque os pimentões coloridos cortados. Um encanto para os olhos.
    • 💡 Quinoa é a estrela. Se não tiver, tristeza. Use arroz integral, mas a textura é diferente. Quinoa traz suavidade, crocância. Experimento sempre; varia de acordo com o que tenho na despensa. Sem preconceito. O importante é o sabor de conforto.
    • 💡 Se o molho engrossar demais, uma colher de água é salvação. Mas nada de inundar. Aqui, o molho deve envolver os ingredientes, não afogar. É questão de equilíbrio. Cozinhe devagar e sempre provo para ajustar os temperos. Sem pressa.
    • 💡 Ah, o melado. Uma pincelada faz diferença. Não pode ser exagero, mas traz um toque especial. Use uma colher e aproveite a complexidade do sabor. Se não achar melado de cana, melaço ou mesmo mel escuro é opção; só cuidado com a doçura.

    Perguntas frequentes

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