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Chili Vegetariano com Edamames

Chili Vegetariano com Edamames

Por Julia

Uma versão mais leve e colorida do chili tradicional, trocando parte dos feijões por edamames e substituindo o molho de tomate por uma mistura com tomate pelado. Com menos pimenta, visa agradar quem curte sabor sem exagero picante. Usei vagem fresca para dar textura crocante que contrasta com o caldo cremoso da receita. O toque final fica por conta do suco de limão para equilibrar o adocicado da melaço de cana. Dá pra servir com iogurte natural em vez da nata azeda e trocar a coentro por salsinha se não for fã do cheiro forte. A cozinha fica perfumada rapidinho, e o ponto do cozimento não depende só do tempo, mas do quanto os vegetais estão macios e do caldo engrossado na medida certa.
Preparo: 10 min
Cozimento: 40 min
Total: 50 min
Porções: 6 porções
#vegetariano #prato principal #cómoda #opções saudáveis
Chili vegetariano que foge do básico. Refogado que combina ingredientes mais leves e uma pitada de criatividade pra dar aquele toque especial. Aprendi a usar edamames congelados pra garantir proteína e textura diferente, que nem feijão, mas mais agradável para quem não curte leguminosas tradicionais na mesma intensidade. O equilíbrio entre o doce sutil do melaço, o ácido do limão e o leve amargor do pimentão cria um conjunto que não enjoa, ainda mais com a vagem fresquinha dando contraste crocante. É receita pra repetir, fazer em grandes quantidades, e ficar refazendo aos poucos com suas variações. Nada engessa paladar, é um convite pra vendaval pessoal na cozinha.

Ingredientes

  • 3 cebolas médias fatiadas finamente
  • 3 dentes de alho picados
  • 40 ml óleo de coco ou outro vegetal
  • 2 pimentões vermelhos cortados em cubos grandes
  • 25 ml tempero de chili caseiro (usei páprica defumada, cominho e um toque de pimenta cayenne)
  • 2 latas de 400 g de tomate pelado picado (substitui tomate em cubos pela textura mais suave)
  • 1 lata de 400 g de feijão preto sem sal, lavado e escorrido
  • 240 g edamame (sem casca, congelado)
  • 150 g vagem verde cortada em pedaços de 2 cm
  • 20 ml melaço de cana (substitui pela calda de rapadura + limão para testar)
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • Suco de 1 limão tahiti para equilibrar sabores
  • Sobre os ingredientes

    Substituir o tomate em cubos por tomate pelado traz uma textura mais uniforme ao molho do chili, ajudando no cozimento e na espessura final. O óleo de coco confere leve aroma, mas óleo de girassol ou canola funcionam igualmente se quiser coisa neutra. Trocar o feijão vermelho por feijão preto muda sabor e consistência, o feijão preto é mais suave e mantém liga de forma diferente. A vagem verde fresca adiciona crocância e cor, e pode ser trocada por abobrinha ou chuchu para variações locais. Quanto às especiarias, reduzir pimenta ajuda quem prefere menos ardência, mas não elimine o cominho que dá corpo. A adição do limão ao final é essencial para balancear o doce do melaço, que pode ser substituído por melado ou rapadura dissolvida, testada pra acerto rápido. Sal e pimenta devem sempre ser graduados aos poucos, para não passar o ponto.

    Modo de preparo

    Preparo base

    1. Comece dourando cebola e alho em fogo médio com óleo. Sempre mexa para não queimar; espuma da cebola ficando translúcida é sinal de que está certo. Pimentão entra depois, soltando aroma fresco e um som de fritura diferente, tipo chiado suave, mexa um minuto só para liberar os sabores do tempero chili;
    2. Adicione os tomates pelados com seu líquido, vale usar espátula para quebrar os pedaços maiores. Em seguida, feijão preto e edamame congelado. Essa troca de feijão garante a textura banco do edamame, mais firme. Tempere com melaço, mas cuidado com o doce excessivo; o limão entra aqui para cortar esse dulçor intenso;
    3. Cozimento

      1. Coloque a vagem agora, não antes pra não ficar mole demais; mexa para incorporar tudo. Sobe uma fervura, abaixe o fogo para médio-baixo e tampe parcialmente; deixe cozinhar por volta de 35-40 minutos. Mexa de vez em quando para soltar do fundo da panela e observar se o caldo engrossou sem queimar;
      2. Se o chili parecer seco demais, adicione um pouco de água filtrada, mas não exagere para que o caldo fique encorpado e cremoso pelas fibras do tomate e feijão;
      3. Finalização

        1. Prove para ajustar sal e pimenta, tem que estar equilibrado, nem muito apimentado, nem sem graça. Servi com creme azedo caseiro (iogurte natural azedado rápido com suco de limão) e folhas frescas de coentro, mas quem não curte pode optar por salsinha ou cebolinha picada.
        2. O segredo disso tudo está na paciência do cozimento, o cheiro que vai tomando conta da cozinha é subliminar, mas revela que já está quase na hora. O aspecto do chili deve ficar úmido, lembrando ragu, sem muito líquido escorrendo;
        3. Caso não tenha edamame, pode usar soja verde cozida, ou mesmo grão de bico para variar a textura. E se não quiser vagem, abobrinha cortada igual fica ótima, soltando um suquinho delicado.
        4. Erros comuns que já vi: deixar o fogo muito alto e queimar o fundo, o que altera todo o sabor. Outro é cozinhar pouco e ficar com o feijão duro e vagem crua demais. O ideal é uma mistura entre maciez e textura ainda presente para garantir o contraste.
        5. Vale lembrar: o segredo da mistura está na observação, e não só no ímpar cronômetro.

    Dicas de preparo

    Começo dourando cebola e alho com atenção para que fiquem translúcidos, não escurecidos, evitando sabor amargo. O pimentão entra pouco antes do tempero para liberar aroma fresco sem virar refogado murcho. O uso do tomate pelado requer uma quebra cuidadosa das partes maiores para uniformizar o molho. Cozinhar com tampa abafada mantém o líquido na panela, que reduz, concentrando sabor – mexer evita que o fundo queime e ajuda na homogeneidade. A vagem deve entrar no ponto em que o líquido já começa a apurar, assim mantém textura. Ajustar a acidez com limão ao final evita que o chili fique pesado demais. Se aumentar o fogo, o cozimento ficará desigual; fogo médio-baixo e paciência são chaves para resultado que agrada. Finalizar com creme azedo ou iogurte é dica para quem quer fazer cremoso sem pesar. Não sobrecarregue o prato com ingredientes, teste pequenas variações pra entender como cada um altera a textura. Controle dos tempos e identificação das texturas concluídas fazem toda diferença.

    Dicas da chef

    • 💡 Use cebola e alho bem picadinhos. Doura primeiro até ficar dourado claro. Cuidado com o fogo, não queimar. Pimentão combina bem depois; aroma fresco é essencial aqui. Não deixe muito tempo para não amolecer. Faço um truque; jogar pimentão só perto do tempero e um minuto.
    • 💡 Tomate pelado é essencial. Quebra com espátula os pedaços grandes. Se não tiver, tomate fresco funciona, mas a textura muda. O edamame é uma mão na roda. Sinto que dá uma crocância boa. Se não tiver, a soja verde também faz o trabalho. Aqui vale testar.
    • 💡 Cuidado para não deixar seco. O que faço? Se o chili ficar muito seco, adiciono água filtrada aos poucos. Não exagerar. Ponto do cozimento e textura é o que importa. Grande diferença ficar cremoso. Cada ingrediente absorve e deve estar presente. Cozinhar com tampa é o segredinho.
    • 💡 Provo sal e pimenta sempre. O equilíbrio está no meu paladar. Uso limão só no final, evita peso excessivo. Isso traz frescor. Já errei em não colocar, bem diferente. Sinto que é o truque para harmonizar.
    • 💡 Se a vagem não está disponível, tenho a opção de uso de abobrinha. Corto igual, solta suco e não fica pesado. E se vagem estiver cozida antes, perco textura crocante. O ideal é misturar ingredientes bem. Equação perfeita entre maciez e crocância.

    Perguntas frequentes

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