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Chutney de Figo e Mirtilo

Chutney de Figo e Mirtilo

Por Julia

Chutney agridoce que junta figos secos e mirtilos frescos com toque de balsâmico e baunilha. A mistura vai do salgado do alho e cebola ao frutado marcante, cozida até ficar com textura de geleia grossa. Serve como acompanhamento versátil, especialmente com queijos curados e pães rústicos. A receita troca o vinagre balsâmico por vinagre de maçã para um toque mais suave e substitui a baunilha por canela em pau. Lista nutricional equilibrada; ingrediente simples, poucos passos, resultado prático com sabores intensos e casamento inesperado entre figo e mirtilo.
Preparo: 12 min
Cozimento: 18 min
Total: 30 min
Porções: 4 porções
#chutney #frutas #receitas fáceis #aperitivos #culinária
Já apostou naquela mistura agridoce que se joga direto nos sentidos? O chutney de figo com mirtilo pula do trivial pela combinação inesperada: a doçura profunda do figo seco com o frescor ácido do mirtilo fecha uma curva que poucos esperam. Na minha experiência, o segredo não é só a escolha das frutas, mas o equilíbrio no tempo de cozimento e a pitada sutil da canela que arrisca o perfume sem assustar. Já viajei com vinagre de vinho e dê outra cor, mas o vinagre de maçã entrega uma suavidade a mais, especialmente para quem quer o docinho menos ácido. O trânsito da cebola sofrendo na panela dá aquele começo de aroma que só parece simples. Experimente variar, mas não pule as pequenas observações – a textura certa é uma geleia rústica que não escorre, não fica seca demais e nem embolota na hora de engarrafar. Banco essa mistura num fim de tarde, acompanhado da seleção de queijos ou mesmo num pão tostadinho com manteiga.

Ingredientes

  • 130 ml cebola picadinha finamente
  • 12 ml azeite de oliva extra virgem
  • 55 ml vinagre de maçã
  • 180 ml água filtrada
  • 14 ml açúcar mascavo
  • 4 figos secos tipo Blue Ribbon picados
  • 250 ml mirtilos frescos
  • 5 ml canela em pau
  • sal a gosto
  • pimenta-do-reino moída na hora
  • Sobre os ingredientes

    Vale a pena usar figos secos macios, aqueles que não parecem pedra na boca. Caso o figo seja mais duro, deixe de molho numa água morna antes para hidratar, mas sem deixar virar gosma. Azedume delicado do vinagre de maçã casa bem para manter os sabores sem agressividade; se usar balsâmico, o resultado fica mais pesado, até mais escuro e adocicado – o que pode ser uma boa também, depende do que combina no seu cardápio. A canela em pau é o meu toque especial e substituo a baunilha da receita original porque o perfil de sabor fica mais brasileiro, mais aconchegante de inverno, menos perfumado. O açúcar mascavo dá um caramelo suave, não vá trocar por refinado, senão perde parte desse sabor tostado. Mirtilos frescos, se não rolar, congelado serve, mas escorra e seque um pouco pra não desandar a textura. Para quem não tem azeite de oliva, óleo de girassol é válido, só vigie o sabor neutro para não mascarar os outros ingredientes.

    Modo de preparo

  • Para começar, aqueça o azeite na panela pequena, fogo médio baixo. Jogue a cebola picada, mexa pra não queimar; quer só começar a ficar translúcida, aquele suspiro no ar que avisa que está amolecendo. Hora de temperar com sal e pimenta na justa medida, o sal realça, a pimenta levanta o aroma;
  • Junte o vinagre de maçã, a água e o açúcar mascavo. Misture bem até dissolver, sentir o cheiro do açucar queimando levemente já dá sinal de que vai rolar química boa. Agora entram o figo seco picado e os mirtilos; mexa com cuidado pra não amassar tudo, mas permita que as frutas começarem a soltar o suco.
  • Aumente o fogo até quase ferver. Observe as bolhas de fervura lenta e constante. Reduza e deixe cozinhar - isso não é receita de cronômetro, mas sim olhar: quando estiver espesso, tipo uma calda quase grudenta no cobre da colher, com um brilho meio translúcido, está pronto; deve levar mais ou menos de 15 a 20 minutos. Não descuide, fique mexendo do centro para as laterais para não queimar. Se secar demais, pingue um dedo de água e mexa.
  • Retire a canela em pau (ou jogue junto e retire depois, meu lance é tirar pra evitar amargor). Provocar o sabor: ajusta o sal e a pimenta se precisar. Desligue e deixe esfriar um pouco antes de passar para o vidro.
  • Guarde na geladeira, chutney ganha com o tempo e fica ainda melhor no dia seguinte. Nada de sair colocando direto no pão quente, resista – o momento é a textura e o sabor direito, não quente demais.
  • Servido com queijo coalho grelhado, pão de fermentação natural ou até mesmo sobre carne de panela ou churrasco. Se você não tiver figo, vai bem uma mistura de tâmaras e damascos secos. Mirtilo pode ser congelado mesmo, basta descongelar e tirar excesso de líquido antes.
  • Dicas de preparo

    Não adianta sair jogando tudo e ligar o fogo no máximo – a cebola precisa do seu tempo, a paciência do cozinheiro, pra doçura natural criar a base. Salgar cedo ajuda a acelerar o amolecimento; sem ele, fica duro e nem compensa. Depois do ácido e da água entrar, tudo vira um jogo de olhar e mexer: a textura certa para o chutney é quando não escorre fácil – quase que forma uma película no fundo da colher quando você levanta. Se passar do ponto, vira um doce grudado, perde frescor e fica enjoativo. Lembre de mexer nas bordas para não queimar, usar uma espátula de silicone ajuda a raspar tudo. Extraído o aroma da canela antes de guardar, a mistura fica limpa, só com calor humano e sabor. Guardar em vidro esterilizado prolonga a vida do chutney, e refrigerado pode durar até duas semanas, se não sumir antes. Pro truque de emergência, se faltar líquido, pingue água morna e mexa, melhor que recomeçar tudo. Eu já queimei os provisórios mais de uma vez – não repita esse erro; ficar por perto e entender a química da panela é fundamental.

    Dicas da chef

    • 💡 Use figos secos macios. Aqueles duros não funcionam. Se necessário, hidratar em água morna antes. Não deixe muito tempo, só até ficarem mais maleáveis. Azedume do vinagre de maçã é ideal.
    • 💡 Cuidado com o tempo de cozimento. Não deixe passar do ponto. Quando estiver espesso, quase grudando na colher, está bom. Varia conforme o fogo; fique atento a bolhas constantes. Observe tudo.
    • 💡 Se não tiver mirtilos frescos, use congelados. Escorra antes pra não desandar a textura. E nada de pânico se acabar a água na panela, é só pingar um pouco e seguir mexendo.
    • 💡 Ajustar sal e pimenta é essencial. Faça isso no final. Experimente sempre, cada fruta tem seu sabor diverso. E o toque de canela é o meu favorito, não queime.
    • 💡 Raspar as laterais da panela ajuda a evitar que grude. Uso espátula de silicone. O fundo da panela precisa ser limpo, queimado estraga a mistura. Fique próximo, mexa sempre.

    Perguntas frequentes

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