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Clapshot raiz e batata

Clapshot raiz e batata

Por Julia

Mistura rústica de purê feito com nabo-americano e batatas Yukon Gold. Cozinhar até amolecer, amassar com manteiga, bater com creme para cremosidade na textura; ponto certo depende do tato, não apenas do relógio. Sal e pimenta ajustam no fim. Alternativa ao purê tradicional com sabor e textura mais marcantes. Prato simples, cheio de tradição escocesa, adaptei um toque com salsinha para frescor e substituí creme de 15% por iogurte natural para um leve azedinho e mais leveza. Rende bem como acompanhamento, fácil de guardar. Serve de base para outra panela ou uma camada em gratinados de inverno.
Preparo: 15 min
Cozimento: 45 min
Total: 60 min
Porções: 4 porções
#receitas tradicionais #acompanhar pratos #culinária escocesa
Clapshot é aquele purê rústico com raízes profundas na tradição escocesa. A mistura entre nabo-americano e batata Yukon Gold entrega não só consistência, mas um sabor terroso que foge do convencional. Já fiz de várias formas e aprendi: o segredo não é acelerar o cozimento nem transformar tudo numa pasta lisa demais, mas manter a textura da terra e da raiz, como um abraço na boca. A manteiga derretendo junto ao calor das raízes, o toque ácido do iogurte que usa em vez do creme clássico, um leve frescor de ervas para quebrar o trivial. Uma receita para sentir, provar e lembrar das cozinhas antigas. Simples na essência, complexa no cuidado.

Ingredientes

  • 480 ml (1 e 3/4 xícara) de nabo-americano descascado e em cubos
  • 480 ml (1 e 3/4 xícara) de batatas Yukon Gold descascadas e em pedaços grandes
  • 30 ml (2 colheres de sopa) de manteiga sem sal
  • 30 ml (2 colheres de sopa) de iogurte natural integral
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino moída na hora a gosto
  • 10 ml (2 colheres de chá) de salsinha fresca picada (opcional)
  • Sobre os ingredientes

    Os ingredientes são simples, mas atenção no preparo das raízes para conseguir textura ideal. Use nabo-americano (rutabaga), que tem uma doçura sutil e textura firme, diferente do nabo comum. Batata Yukon Gold ajuda na cremosidade pela sua manteiga natural interna. Substituir a manteiga por óleo de coco funciona para veganos, embora mude o sabor. O iogurte natural dá leveza e uma acidez que corta a gordura; pode substituir pelo creme de leite leve se preferir mais cremoso. Usar sal e pimenta na medida certa realça o sabor natural da terra. Salsinha opcional para quebrar o básico. Importante descascar bem e cortar pedaços e tamanho parecidos para cozimento uniforme.

    Modo de preparo

  • Encha uma panela média com água fria e salgue levemente; coloque os cubos de nabo e batatas. Comece com água fria para cozinhar uniformemente e evitar que o interior fique cozido antes do exterior. O som da fervura vai firmar o ritmo; mantenha fogo médio e observe bolhas firmes subindo das laterais.
  • Teste espete com garfo para ver a maciez. Deve entrar com leve resistência, mas sem partir a textura, demora cerca de 35 a 45 minutos. Use a ponta do garfo, o tato é mais confiável que o relógio; a textura ideal é quase desmanchando, sensação macia, não pastosa.
  • Depois de escorrer e deixar escorrer bem, transfira tudo para uma tigela grande. Se deixar água restante, o purê vira aguar e perde estrutura. Importante secar bem. Use uma escumadeira para ajudar com o excesso.
  • Com um pilão, amasse grosseiramente as raízes ainda quentes junto com a manteiga; o contato do calor vai ajudar a manteiga derreter e espalhar uniformemente. A textura deve ficar irregular, com alguns pedaços ainda reconhecíveis, não pasteurizada.
  • Na sequência, use um batedor elétrico numa velocidade baixa para incorporar o iogurte e formar um purê homogêneo, cremoso. Confesso que tentei usar creme tradicional, mas o iogurte traz uma acidez que corta a gordura e dá mais leveza, além do frescor. Se não tiver iogurte, creme de leite fraquinho funciona.
  • Prove sal e pimenta. Aqui entra o toque pessoal: geralmente eu tento colocar pouco sal no começo para não ficar salgado demais. Ajuste aos poucos. A pimenta moída na hora agrega aroma fresco. Misture delicadamente a salsinha para uma pitada herbal que quebra a monotonia do purê.
  • Sirva quente, com textura macia e ainda com alguma rusticidade na absorção na boca. Caso queira guardar, cubra com filme plástico direto na superfície para evitar oxidar e formar película; esquentar no vapor para reativar umidade sem ressecar.
  • Dica final: se o purê ficar muito seco, um fiozinho de azeite extra-virgem revigora a untuosidade sem pesar. Já vi gente que torce o nariz para virar purê com liquidificador, mas não vale a pena; vira cola, perde charme da receita.
  • Dicas de preparo

    A questão não é seguir o relógio à risca, mas reconhecer os sinais do cozimento perfeito. A fervura firme e constante, o som da água, o teste do garfo que deve deslizar fácil pela raiz quando cozida… Depois escorrer bem para evitar tanta água no purê, que pode deixar aguado. Amassar primeiro com o pilão preserva uma textura mais rústica, pé nos pés da receita original. Depois o batedor elétrico incorpora a cremosidade e o iogurte cria leveza, além de sabor. Sal e pimenta só no final, para controlar melhor o tempero. Caso o purê fique muito denso, um pouco de azeite pode ajudar a reequilibrar a textura. Cobrir com filme plástico na superfície evita a casquinha seca ao armazenar. Sempre experimente antes de servir, ajustes são essenciais.

    Dicas da chef

    • 💡 Use sempre nabo-americano. Tem textura diferente e doce. Não substitua por nabo comum. Batata Yukon Gold é ótima por sua cremosidade. Já tentei outras, mas não rola. Além disso, lembre-se de picar tudo do mesmo tamanho. Isso ajuda a cozinhar por igual. Cozinhar tudo junto e no início. Mas o tempo pode variar. Vá sentindo a textura com um garfo. O ponto certo é essencial.
    • 💡 A manteiga deve estar sempre fresca e sem sal. Misturo enquanto ainda está quente. Ela derrete e incorpora de forma mais fácil. Não use manteiga derretida, o resultado é diferente. Iogurte natural é uma ótima opção. Tentei com creme de leite e não ficou igual. O iogurte corta a gordura de um jeito incrível. Tem um leve azedinho que traz frescor ao purê.
    • 💡 Se o purê ficar muito seco, uma colher de azeite extra-virgem ajuda a dar umidade. Já fiz com azeite e ficou ótimo. Mas cuidado com a quantidade. O ideal é ir adicionando aos poucos. Uma pitada de sal e pimenta é importantíssima. Prove sempre. Não coloque muito no início. Depois pode ser difícil ajustar. A pimenta moída na hora muda tudo, aroma fresco, bem mais saboroso.
    • 💡 Para guardar o purê, cubra bem. O filme plástico direto na superfície evita que forme uma casquinha. É prático assim. Reaqueça no vapor sempre que possível. Isso mantém a textura. Mas se não tiver vapor, coloque um pouco de água no fundo da panela e tampe. Esse truque evita que resseque e fique duro. Já fiz isso várias vezes.
    • 💡 Se o purê não ficar cremoso, evite usar o liquidificador. O resultado é colante e perde a rusticidade. Amassar com pilão é o melhor. A textura fica mais interessante. Para quem gosta de um toque especial, salsinha fresca é opcional. Misture com cuidado no final. Não misture demais, o frescor pode perder.
    • 💡 faq”: [ “q: Quanto tempo leva para cozinhar? a: Cozinhar leva em média 35 a 45 minutos. Tempo depende do fogo e tamanho dos pedaços. Fique atento. Som do fervor é seu guia. Espete com garfo. Textura deve ser suave no fim, mas não pastosa.
    • 💡 q: O que fazer se o purê ficar aguado? a: Se isso acontecer, escorra bem. Use a escumadeira. Deseja evitar que o excesso de água estrague. Outra solução é cozinhar um pouco mais. Mas evite desperdiçar.
    • 💡 q: Posso congelar o purê? a: Sim, mas mantenha coberto, filme plástico. Esse truque evita a oxidação. Para reaquecer, use vapor. Cuidado com o tempo. Isso mantém a umidade. É simples e funciona.
    • 💡 q: O que substituir se não tiver nabo-americano? a: Não é fácil. O sabor muda. Mas a batata doce é opção. Textura e sabor não são iguais. Outra opção é misturar batatas de diferentes tipos. O resultado pode ser interessante.

    Perguntas frequentes

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