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Couve-flor com Molho Mornay

Couve-flor com Molho Mornay

Por Julia

Couve-flor cozida coberta por um molho mornay cremoso que combina leveza de alho e chalotas com o sabor marcante do queijo meia cura, uma variação regional do tradicional gruyère. O molho espesso ganha personalidade com noz-moscada e sutil toque de salsa fresca, equilibrando riqueza e frescor. Receita versátil, ideal para acompanhar refeições ou como prato principal vegetariano, adaptável ao que tiver na geladeira ou despensa.
Preparo: 13 min
Cozimento: 28 min
Total: 41 min
Porções: 4 porções
#vegetariano #francês #comfort food #fácil #versátil
Couve-flor com molho mornay: um clássico que nunca sai de moda, mas que tem sua complexidade. O segredo está na textura do molho e na delicadeza dos ingredientes. Chalotas e alho formam uma base aromática, enquanto a manteiga e a farinha criam o meio para um molho aveludado. Escolher o queijo certo muda tudo; opto por meia cura, um toque brazuca que gira o prato pra uma cozinha mais acessível e gostosa. A noz-moscada casa perfeito, dando complexidade sem sobressair. Já cozinhei muito até acertar o ponto do molho — nem grosso demais, que perde elegância, nem ralo, que não segura o sabor. Serve de entrada ou acompanha carnes, mas é humilde, vegetariano e versátil.

Ingredientes

  • 2 chalotas médias, finamente picadas
  • 1 dente de alho, picadinho
  • 70 ml (3 colheres de sopa) manteiga
  • 55 ml (1/4 xícara menos 1 colher) de farinha de trigo
  • 480 ml (2 xícaras) de leite integral
  • 200 g de queijo meia cura ralado (substitui o gruyère)
  • 2 pitadinhas de noz-moscada moída
  • 1 colher de sopa farinha de salsa fresca picada
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 1 litro de couve-flor cozida no ponto, firme mas macia
  • Sobre os ingredientes

    Substituir o gruyère pelo queijo meia cura traz um aroma menos forte e textura mais macia, ideal pra quem busca um almoço ou jantar leve. Chalotas são indispensáveis, substituem cebola comum com muito mais finesse e doçura, mas caso não tenha, cebola roxa pequena pode servir, cortada fininho. A noz-moscada tem que ser ralada na hora, muda todo o aroma. Não recomendo farinha integral pra não pesar nem mudar textura. Leite integral, preferencialmente morno ao adicionar, ajuda a evitar empelotamento no molho. Cheiro da manteiga é um bom termômetro, nunca deixe escurecer. Salsa fresca adiciona frescor e cor na finalização, podendo ser trocada por cebolinha ou coentro a gosto para brincar com sabores regionais. A couve-flor deve estar cozida al dente, para não virar purê nem ficar dura demais.

    Modo de preparo

  • Esquento a manteiga numa panela média em fogo baixo, jogo as chalotas e o alho picados. Alho só uns segundos, cuidado pra nao queimar, senão amarga. Deixo o som do refogado, borbulhando levinho, até as chalotas ficarem translúcidas, umas 3 minutinhos. Não escurece, só fica bonito, brilhante, cheiro já começa a invadir.
  • Dou uma mexida na farinha direto na manteiga. Misturo rápido e espalho fazendo uma pastinha grossa. Esse passo é crucial pra não empelotar o molho. Cozinho essa mistura uns 3 minutos no fogo baixo, mexendo sempre com colher de pau — esse barulhinho de farofa úmida virando mingau seco, sabe? — pra tirar gosto de farinha crua e permitir melhor engrossamento depois.
  • Deglacio devagar com o leite morno, derramando e mexendo vigorosamente. Esse momento é jogo de paciência. O molho vai ficando liso, brilhante, começando a ferver com bolhinhas suaves nas bordas. Fervo 5 minutos, mexendo sem parar pra segurar a textura cremosa e espessa. Se deixar descansar, junta pelotas, então não vacilo.
  • Desligo o fogo, jogo o queijo meia cura ralado — que derrete suave, menos ácido que gruyère, uma pegada mais brasileira. Misturo rápido, até ver aquele fio de queijo incorporado e o molho formando um véu por trás da colher. Acrescento a noz-moscada ralada na hora e a salsa picada. Ajusto sal e pimenta. Esse toque final é chave pra tirar qualquer monotonia.
  • Numa travessa bonita, espalho a couve-flor cozida. Prefiro no vapor, pra não desmanchar. Ela tem que estar firme, cor manteiga clarinha, macia mas estruturada, pra aguentar a colherada do molho. Ainda quente, cubro com o molho mornay cremoso. Sirvo logo, pra não perder a textura e o brilho do molho.
  • Pra variar, já testei trocar a couve-flor por brócolis: resulta, mas fica um sabor um pouco mais amargo. Se a ideia é comfort food, escolha a couve-flor, mais neutra e amanteigada. Quanto à farinha, se tiver problema com glúten, pode usar farinha de arroz, só tome cuidado com tempo e temperatura pra não embolar ou ficar ralo.
  • Se o molho ficar grosso demais antes da hora, acrescente um tiquinho de leite quente, mexendo bem. Se ficar ralo demais, pratica tribo do fogo baixo, cozinhando até o ponto de cobertura. No começo, parece enrolar, mas depois abraça o queijo e vira uma seda.
  • Experiência pessoal: já deixei a manteiga queimar. Resultado? Molho com sabor amargo, mala para corrigir. Sempre olho cor e cheiro da manteiga logo no início, antes de jogar os aromáticos. Manteiga clarinha, cheiro de noz fresca é sinal. Chalotas não troco, são essenciais pro sabor delicado e elegante.
  • Finalizo com salsa recém-picada, dá frescor, do contrário o prato pode ficar pesado. E a noz-moscada ralada na hora, longe do pacote transparente, porque garante o aroma que não envelhece.
  • Sirvo com arroz branco simples, ou pão quente para mergulhar no molho. Já levou a um jantar estrelado em bistrô local, com toque de brasilidade no queijo. Não é quase gratinado tradicional, mas fica com charme e consistência mais leve. Pra gratinar, joga um pouco de queijo extra e leva só uns minutos no forno quente até dourar.
  • Dicas de preparo

    Quando começar o refogado, o visual da chalota ficando translúcida é sinal de ponto, além do aroma suavemente adocicado. Na etapa da farinha, a mistura fica com textura arenosa antes do leite, sinal de que cozinhar farinha o suficiente para tirar sabor cru. O leite deve ser colocado sempre aos poucos e mexendo firme, sinal que chassis da farinha está absorvendo líquido e não formando grumos. A fervura leve é percebida pelas pequenas bolhas nas bordas da panela, não uma fervura forte. Após colocar o queijo, o molho ganha brilho e textura aveludada. Ajuste sal e pimenta sempre no final, porque o queijo já contribui pro sal. Cozinhe o molho até cobrir a colher e formar uma camada consistente, mas que escorra lentamente. Montar com couve-flor quente, rodar molho imediatamente, serve fresco. Pode-se levar rapidamente ao fogo só para aquecer no final se esfriar demais. Para salvar molho embolotado, peneirar e reaquecer suavemente com um pouco mais de leite quente.

    Dicas da chef

    • 💡 Quando está cozinhando a cebola e o alho, escute os sons. O barulho suave é o segredo. Sinal de que está no ponto. Cuida pra não queimar. Aroma adocicado é bom. Para o molho grosso, mistura a farinha na manteiga. Isso é essencial. Depois de misturar, escuta aquele farfalhar como farofa umedecida. Esse barulho é ótimo sinal.
    • 💡 Ao adicionar o leite, faz devagar. Tem que ter paciência. Se colocar tudo de uma vez, vira grumos. É detalhe essencial pra não ter problema. Quando começa a borbulhar, tem que ficar de olho. Mistura sempre! Caso contrário, vai grudando. Depois que coloca o queijo, dá pra ver como ele derrete. Sem pressa.
    • 💡 Se o molho ficar ralo, coinha mais um pouquinho. Não deixe correr também. Pode colocar um pouco de leite quente se ficar muito espesso. Aproxima do ponto. Cozinha até obter uma consistência que cobre a colher. Funciona. Se parar de borbulhar, volta ao fogo baixo novamente, dá mais nutrientes. O calor é amigo na cozinha.
    • 💡 Chalotas realmente fazem a diferença. Não troque. Se não tiver, cebola roxa picada bem fininha ajuda, mas não é a mesma coisa. A textura e sabor são únicos. E a noz-moscada? Ralar na hora é obrigatório. Aroma fica mais intenso assim. Não esquece desse toque. Ele transforma o prato.
    • 💡 Para servir, não se esqueça do que acompanha. Um arroz simples combina bem, mas um pão quentinho pra mergulhar no molho é irresistível. Já testei muitas combinações. Comfort food, não precisa ser complicado. Fique de olho na textura, prato deve ser leve mas rico.

    Perguntas frequentes

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