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Crepioca sem Glúten

Crepioca sem Glúten

Por Julia

Uma receita simples de crepioca, sem glúten, usando farinha de tapioca no lugar da farinha de milho. Dois ovos, leite, pitada de sal e manteiga para fritar. Mistura rápida, mas detalhada, para dar o ponto certo e evitar crepioca borrachuda. Cozinha num disco de 22 cm, bem antiaderente para facilitar a virada, sem deixar queimar demais. A textura devia ser macia, com bordas douradas e som de fritura leve, anunciando o momento exato de virar. Doce, salgado, ou mesmo recheada na hora. Trocas possíveis para intolerantes a lactose, e dicas para ajustar a massa se ficar muito grossa ou fina demais. Tudo baseado em tentativas, erros, ajustes finos e “jeitinho” do chef caseiro, que olha, cozinha e sente o aroma para saber quando parar.
Preparo: 6 min
Cozimento: 9 min
Total: 15 min
Porções: 4 a 5 unidades
#café da manhã #sem glúten #saudável
Crepioca sem glúten, testada e revisada mil vezes, revelou-se um quebra galho incrivelmente versátil e prático pra quem tem restrição ao trigo. A substituição da farinha de milho original pelo tapioca caminha muito bem, mantendo aquela ligeira goma, leveza e sabor neutro que não domina o recheio. A textura, às vezes traquina, precisa pulso firme na hidratação e ajuste do leite. Ficou noturna minha preferência até: preparar a massa, deixar hidratar e cozinhar de manhã, fresquinha, quase que uma alternativa ao pão na chapa. A técnica é chave, forno do fogão, calor controlado, e identificar aquele som sutil da fritura que avisa que virou. Achei que manteiga roubaria a cena, mas o sabor final é do recheio e da simplicidade.

Ingredientes

  • 2 ovos
  • 250 ml de leite integral ou vegetal
  • 230 ml de farinha de tapioca hidratada
  • 1 pitada (0.3 ml) de sal
  • manteiga ou azeite para fritar
  • Sobre os ingredientes

    A farinha de tapioca hidratada é o segredo pra evitar crepioca seca, nada de misturar direto com o líquido e ir ao fogo. A hidratação ressalta o amido, deixa massa maleável e com textura elástica sem pesar. Pra versões veganas, troque o ovo por linhaça ou chia hidratada (1 colher de sopa de semente para 3 de água) e o leite por vegetal de preferência, arroz ou aveia pra textura mais leve. Sal, uma pitada pequena só para equilibrar sabores, nada exagerado porque vai no recheio o sabor principal. Manteiga tradicional aceita bem a fritura e ainda dá aroma, para intolerantes à lactose, azeite de boa qualidade é aliada eficiente e saborosa. Altura da massa na frigideira representa desafio, massa fina sela rápido, grossa demora e pode estar crua no meio, prestar atenção na cor do fundo, e o contato da ponta da espátula com a massa para não virar desastre. Sempre aquecer antes, frigideira fria queima e gruda tudo.

    Modo de preparo

  • Antes de tudo, deixe a farinha de tapioca hidratando em um pouco de leite por uns 3 a 5 minutos. Isso evita crepioca seca e esfarelenta, confia.
  • Bata os ovos num bowl médio, acrescente o restante do leite, o sal e a tapioca hidratada. Misture com um fouet vigoroso até sumir gruminhos e a massa ficar levemente fluida.
  • Não deixe massa muito líquida nem empelotada. Se for necessário, ajuste com um pouco mais de leite — ela deve escorrer do fouet em fitas, não pingar.
  • Esquente uma frigideira antiaderente de uns 22 cm, espalhe manteiga, só uma leve camada pra não grudar nem queimar rápido.
  • Despeje cerca de 100 ml da massa e incline a frigideira pra espalhar rápido, formando um disco fino. A massa vai chiar baixinho, começa a dourar pelas bordas e soltar do fundo em uns 3 min.
  • Quando vir pequenas bolhas na superfície e bordas puxando, é hora de virar. Use espátula fina, cuidado pra não rasgar.
  • Frite o outro lado por mais 2-3 minutos até dourar e ficar firme, porém macio. Se queimar, diminua fogo e use manteiga ou azeite.
  • Retire e acomode num prato, cubra com folha de alumínio ou pano pra manter aquecido e úmido — isso evita ressecamento.
  • Repita com o restante da massa, cuidando sempre da temperatura da frigideira entre uma e outra, se esquentar demais, queima, se frio, não cozinha.
  • Sirva com recheio doce como goiabada, mel, ou salgado como queijo minas, tomate e orégano.
  • Dicas de preparo

    Misturar vigorasamente, mas sem bater excesso, quer crema lisa, mas sem exageros que embolem bolhas e desestabilizem estrutura. A presteza na distribuição da massa na frigideira é fundamental, espalhar logo rápido para não ficar pontas grossas que queimam antes do centro cozinhar. O barulhinho suave de fritura, não estalo nem chiado exagerado, é sinal que o fogo está certinho. Virar na hora exata. Demorar perde maciez, vira borracha; apressar quebra e esfarela. O uso da espátula fina ajuda a soltar e virar sem rasgar, que é o caos do crepioca. Entre uma unidade e outra, limpar a frigideira com papel e passar só um filete de manteiga ajuda a não grudar nem acumular resíduos queimados, que dão gosto amargo. Cobrir com papel alumínio mantém temperatura, umidade e não resseca enquanto prepara o resto, importante manter textura. Rechear imediatamente, quente, não esperar esfriar, senão endurece e perde graça. Testar variações em temperatura do fogo para o tipo de panela — ferro, antiaderente, inox — faz a diferença. Cada panela manda no tempo, não no relógio.

    Dicas da chef

    • 💡 Misture a massa por poucos minutos, não bata demais. Quer massa suave, mas sem buracos. Se não bater igual, fica ruim pra virar. Olhe bem. O ideal é a massa escorregar do fouet. Se ficar muito grossa, adicione um pouco de leite.
    • 💡 Frigideira quente, bem antiaderente. Manteiga fininha, só pra não queimar. Se a frigideira esfriar muito depois de uma crepioca, pode não cozinhar bem. Aquela leve crocância nas bordas é sinal que está ótimo. Tente sempre ajustar a temperatura. Fogo médio é melhor.
    • 💡 Essa crepioca é versátil. Troque leite por bebida vegetal. Esse ajuste muda tudo. E para veganos, linhaça ou chia são ótimas trocas pelos ovos. Mas, atenção a hidratação, é o segredo. Se a massa não estiver macia, não dá certo. Também não cozinhe demais.
    • 💡 A textura ideal é a chave. Visivelmente macia e elástica. Para não queimar, decida quando virar pela quantidade de bolhas. Mantenha a espionagem, cuide do som, sinais de que está quase lá. Cuidado ao usar a espátula. Rasgar dá calamidade.
    • 💡 Após fritar, mantenha aquecido, papel alumínio é bom. Estando quente, pode rechear na hora. Se não aquecer, endurece rápido. Use o olfato também, o aroma avisa quando precisa de atenção. Essa questão do tempo é pelo olhar, não pelo relógio.

    Perguntas frequentes

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