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Crocante de Ruibarbo e Morango

Crocante de Ruibarbo e Morango

Por Julia

Combinação agridoce de ruibarbo com morango, revestida por uma crosta crocante feita com aveia, açúcar mascavo e manteiga gelada; assado até dourar, formando um contraste de texturas entre o recheio macio e o topo crocante. A receita traz uma modificação substituindo parte do ruibarbo por maçã verde para equilibrar acidez e doçura. Temperos como raspas e suco de limão oferecem frescor, e o toque final com açúcar decorativo traz brilho e crocância extra. Ideal para servir morno, quase quente, acompanhado de sorvete de creme ou chantilly. Ajustes nos tempos de forno garantem a crosta dourada sem que o recheio fique encharcado.
Preparo: 25 min
Cozimento: 50 min
Total:
Porções: 6 porções
#sobremesa #frutos #receitas fáceis
A mistura leve de ruibarbo com morango pede equilíbrio e técnica. Já usei o ruibarbo só e a acidez era quase agressiva demais; introduzir maçã verde foi um achado para quem gosta do frescor sem perder a doçura natural da fruta. Essa crosta feita com farinha e aveia é minha aposta para quem não abre mão da crocância — manteiga gelada, sempre, para criar bolinhas que derretem no forno. A textura macia do recheio contrasta maravilhosamente com a cobertura crocante, sobretudo quando servida morna, com o sorvete derretendo por cima. O truque está no tempo de forno e na observação: um relógio é guia, mas o nariz e os olhos mandam aqui. Se sentir cheiro de caramelização e ver a crosta firmando, é hora de tirar. Aprendi a evitar bordas queimadas com papel alumínio; não deixa muito vapor entrar e mantém o visual da crosta intacto — fundamental para servir bonito e saboroso.

Ingredientes

  • 2 xícaras ruibarbo cortado em pedaços pequenos
  • 1 xícara morangos frescos picados
  • 1 xícara maçã verde descascada e cortada em cubos pequenos
  • ¾ xícara açúcar cristal
  • 2 colheres de sopa amido de milho
  • 1 colher de chá raspas de limão
  • 2 colheres de sopa suco de limão fresco
  • 1 xícara farinha de trigo
  • ½ xícara manteiga gelada em cubos
  • ½ xícara açúcar mascavo claro
  • 1 xícara aveia em flocos grossos
  • açúcar de confeiteiro para polvilhar
  • Sobre os ingredientes

    Trocar parte do ruibarbo por maçã verde foi um insight selvagem. Ruibarbo puro é ácido, sem dó, e a maçã acalma sem roubar protagonismo. Se der azar com os morangos, vale congelar uma boa marca com qualidade e deixar descongelar na geladeira, mas não pode ficar muito aguado senão passa a ressaca do líquido no forno. Amido de milho é indispensável: segura o caldo e deixa o recheio firme. Farinha comum vai bem, mas farinha de trigo integral pode deixar muito seca a cobertura, e manteiga tem que estar bem gelada para dar crocância. Açúcar mascavo claro é a melhor aposta, traz um fundo caramelizado junto com o toque do limão: não pule. Raspas e suco fresco tiram a doçura do açúcar da forçação e dão um frescor ácido muito gostoso. Açúcar decorativo para finalizar é só um mimo que deixa tudo mais charmoso e crocante — não é só pra enfeitar.

    Modo de preparo

  • Aqueça o forno entre 175°C e 180°C; pulverize uma forma quadrada 22×22 cm com spray antiaaderente ou unte bem com manteiga. Prepare tudo antes para sincronizar montagem e forno.
  • Num bowl grande, misture ruibarbo, morangos, maçã verde, açúcar cristal, amido de milho, raspas e suco de limão. Mexa até o amido dissolver e as frutas se envolverem completamente — o suco do limão ajuda a equilibrar acidez e evita que a fruta escureça e empape demais.
  • Espalhe esse recheio no fundo da forma com cuidado para não espirrar nas bordas — facilita na hora de servir. Reserve enquanto prepara a cobertura.
  • Na picadora de alimentos (ou processador), jogue a farinha, manteiga gelada e açúcar mascavo. Bata em pulsos curtos até formar uma farofa grossa, pedaços do tamanho de ervilha; textura é tudo aqui — muito misturado vira massa, pouco vira farofa seca.
  • Agora acrescente a aveia e dê mais alguns pulsos rápidos só para incorporar. A aveia traz a crocância ideal e evita que a cobertura encharque com o recheio suculento.
  • Distribua esse crumble sobre o recheio, espalhando uniformemente sem compactar muito — quer uma cobertura solta que vira crosta depois de assada.
  • Finalize polvilhando uma camada generosa de açúcar de confeiteiro por cima para brilho e textura crocante extra; faz toda diferença na apresentação e mastigação.
  • Leve ao forno por cerca de 45 a 50 minutos; observe as bordas do recheio borbulhando e o topo com tons dourados que variam do âmbar ao caramelo. A fragrância de frutas cozidas com manteiga vai invadir a cozinha.
  • Se a cobertura estiver dourando rápido demais, cubra com papel alumínio frouxamente para não queimar e deixe o recheio terminar de cozinhar; crosta dourada sem recheio firme é tristeza garantida.
  • Deixe descansar na forma uns 10 minutos; se servir muito quente, o recheio escapa e queima a língua. Quente na medida, acompanhado de sorvete de baunilha ou chantilly gelado é memorável.
  • Dicas de preparo

    Comece pré-aquecendo o forno; sempre tenho essa checklist pra não perder ritmo: forma untada, frutas picadas, ingredientes da cobertura medidos. Misturar o recheio delicadamente evita esmagar frutas, o que afeta textura no final. Polvilhar o açúcar de confeiteiro no topo da crosta antes de assar é um pulo do gato para textura, porque ele derrete um pouco e cria uma casquinha crocante. O tempo de forno varia conforme o calor do seu forno; fique de olho nos sinais do visual — borbulhamento nas bordas do recheio e cor da crosta são os indicadores mais confiáveis. Se a crosta dourar cedo, cubra com papel alumínio solto para não queimar e seguir cozinhando o recheio sem pressa. Depois de pronto, deixe esfriar uns minutinhos na forma: cortar quente demais é uma bagunça, o recheio escapa. Servir morno, com algo gelado por cima, intensifica sabores e texturas. Não pule esse descanso, aprendi na marra. Se não tiver processador, um garfo e paciência simulam a farofa, mas o resultado é menos uniforme; vale para emergências.

    Dicas da chef

    • 💡 Utilize maçã verde pra suavizar a acidez do ruibarbo. Aprendi da forma mais dura. Se usar só ruibarbo, é ácido demais. Maçã mantém frescor. Experimente.
    • 💡 Não esqueça da manteiga. Ela precisa estar bem gelada. A textura da farofa depende disso. Se não, vira massa dura. Não dá pra improvisar aqui.
    • 💡 Preste atenção no forno. O visual e o cheiro são seus melhores guias. Frutas borbulhando nas bordas indicam que está quase bom. Cheiro de caramelo não mente.
    • 💡 Se a cobertura dourar rápido demais, cubra com papel alumínio. Isso evita que queime e faz o recheio cozinhar por igual. Essa etapa é crucial.
    • 💡 Deixe esfriar por pelo menos 10 minutos antes de servir. O recheio quente demais espirra e queima a língua. Enfim, um chocolate derretido não é isso que você quer.

    Perguntas frequentes

    O que se pode substituir se não encontrar ruibarbo?

    Frutas como pera ou maçã combinam. Mas mantenha o suco de limão para a acidez.

    Preciso usar açúcar mascavo claro?

    Ideal, mas pode trocar por açúcar comum. O sabor muda só um pouco. Mas, não pule as raspas de limão.

    Como armazenar sobras?

    Coloque em um recipiente hermético. Em geladeira, dura de 2 a 3 dias. Não congele, a textura vai mudar.

    O que fazer se o recheio estiver muito aguado?

    Adicione mais amido de milho. Se não der certo, pode colocar no congelador pra espessar antes de assar.

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