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Flan Coco Cremoso

Flan Coco Cremoso

Por Julia

Flan de coco inspirado no manjar branco, textura aveludada que firma na medida certa. Substituí parte do leite de coco por creme de coco para dar mais gordura, o que ajuda na cremosidade e sabor. Açúcar e amido de milho manteram-se perto do original, mas troquei as gemas por uma mistura de ovos inteiros e gemas para evitar ressecamento. Uso coco ralado tostado momento antes de servir para trazer crocância e aroma fresco. Flan é delicado; atenção na fervura para não talhar. Dicas para evitar grumos e otimizar cozimento também incluídas. Receita sem glúten e sem oleaginosas, vegetariana, com toque brasileiro na textura e sabor.
Preparo: 18 min
Cozimento: 6 min
Total: 24 min
Porções: 6 porções
#sobremesas #coco #brasileiro #sem glúten #cremosidade
Flan de coco, ou como muitos chamam manjar branco, nunca sai da moda por aqui, né? Feito com leite de coco, ovos e açúcar, traz aquela doçura cremosa que lembra praia e calor. Já testei diversas maneiras pra evitar a clássica película grossa que aparece às vezes. Aprendi que uma boa cobertura plástica é ouro e que paciência na fervura mantém a textura incrível. Troquei um pouco do leite tradicional por creme de coco – um segredinho que descobri num cantinho do Espírito Santo. Isso dá mais gordura, cremosidade e aquele gostinho mais presente do coco. Torrar o coco antes de usar só aumenta o mérito. A mistura boa pede atenção, nada de pressa. Não gosto de flan muito firme, então levo o ponto na textura – firme, mas ainda com leve balanço. Se exagera a fervura, vira ovos mexidos, já viu? Esse tipo de coisa é das minhas maiores frustrações no cozimento de sobremesas.

Ingredientes

  • 160 ml (2/3 xícara) açúcar cristal
  • 50 ml (3 c.sopa) amido de milho
  • 4 ovos inteiros + 4 gemas
  • ½ fava de baunilha (cortada e raspada)
  • 1 lata (400 ml) leite de coco integral
  • 100 ml creme de coco (substituindo metade do leite)
  • 120 ml leite integral
  • 120 ml coco ralado adoçado, torrado na frigideira
  • Sobre os ingredientes

    Trocar parte do leite por creme de coco é um truque para chegar perto daquela textura artesanal, onde o flan fica menos seco. No calor do Brasil, usar leite integral é melhor pra não ficar muito aguado. O açúcar posso ajustar, dependendo da qualidade do leite de coco, que às vezes já tem adição de açúcar e varia muito entre marcas. Eu sempre prefiro a fava de baunilha para o perfume natural, mas extrato pode pelo menos substituir, sem grandes perdas. O coco ralado torrado é essencial para o contraste de textura; uso adoçado para dar aquele toque mais doce e equilibrado, mas pode fazer sem. Aquela peneirinha antes de levar à panela evita futuros grumos e aspereza na textura final. Substituições são possíveis, mas cada mudança envolve ajustar temperatura e tempo proporcionalmente para manter a integridade do creme.

    Modo de preparo

  • 1 - Num bowl, combinar açúcar e amido de milho bem misturados. Bater ovos inteiros + gemas junto com raspas da baunilha. Misturar vigorosamente tudo para não empelotar, incorporando açúcar e amido. A textura deve ficar lisa, sem perceber grânulos.
  • 2 - Aquecer numa panela média o leite de coco, o creme de coco e o leite. Quando começar a espumar nas bordas, desligar e juntar à mistura de ovos pouco a pouco mexendo rápido para encorpar a massa sem cozinhar os ovos.
  • 3 - Transferir tudo para a panela nova, fogo médio baixo. Mexer com vara de arames constante, fazendo movimentos circulares lentos. Sinal pra apagar: mistura engrossa e borbulha levemente, perde aquele brilho líquido. Deve ficar tipo mingau espesso, não duro.
  • 4 - Passar por peneira fina para eliminar qualquer massa coagula. Despejar em pequenas formas ou ramequins (aprox. 125 ml cada). Cobrir com filme plástico encostado no creme para evitar película.
  • 5 - Refrigeração mínima 3 horas, ideal é dormir gelado. O flan endurece mas mantém sedoso só um toque firme no toque ao pressionar.
  • 6 - Geladeira, hora de servir: salpicar o coco ralado torrado que dar aquele contraste. Dá uma corzinha, aroma quente, som de crocância e traz texturas. Se usar coco fresco, secar em frigideira quente até dourar e soltar perfume intenso.
  • Dicas rápidas: evitar fogo alto que pode virar ovos mexidos. Creme de coco aumenta a untuosidade, use congelado quando não achar fresco. Se olho cair muito rápido na panela, ligar fogo médio e retirar para evitar grumos — paciência é chave. O toque da baunilha da fava rende mais aroma e elegância que extrato. Para pessoas sem creme de coco, pode dobrar leite de coco porém perdendo cremosidade.
  • Pra quem insiste em versão vegana, trocar ovos por 120 g de polvilho doce hidratado com leite vegetal quente por 10 minutos. Textura fica diferente, mas funciona em emergência.
  • Dicas de preparo

    Misturar açúcar e amido primeiro evita que empelote depois, parece bobagem mas faz toda a diferença. Incorporar os ovos lentamente nos líquidos mornos, não ferventes, é essencial pra não talhar. O cozimento é a parte do tempo que exige olho e mão; mexer de forma contínua e uniforme com uma colher ou fouet mantém o creme em suspensão, sem grudar. O ponto certo pra tirar do fogo é quando consegue ver o fundo da panela ao passar a colher, ainda pensando que vai firmar mais na geladeira. Esfriar com filme plástico direto na superfície ajuda a eliminar aquela camada dura e meio quebradiça que cria quando o ar bate. A torrada do coco é a cereja do bolo – um cheiro que invade a casa e faz muita diferença no conjunto final. Refrigeração prolongada define a consistência final; não retire antes do tempo pra evitar desmanche no corte.

    Dicas da chef

    • 💡 Comece misturando o açúcar com o amido. Mistura seca; permite que a mistura não empelote depois. Atenção ao bater os ovos. Devem estar bem misturados, sem grânulos. Siga devagar. Faz diferença para a textura. Mistura deve ficar lisinha.
    • 💡 No aquecimento dos líquidos, não deixe ferver. Espuma nas bordas é sinal de que está na hora de misturar com os ovos. Incorpore devagar, se não, talha. Misture rápido e com calma ao mesmo tempo. É uma dança sutil na panela.
    • 💡 Mexer com a vara de arames é crucial. Movimento constante. Senso de tempo é tudo. Quando borbulhar, já está bom. Não deixe ficar duro. Sensação de mingau espesso deve ser seu guia. Se grudar na panela, perceba. Cuidado preciso. Essa parte exige entrega.
    • 💡 A peneira para eliminar grumos. Isso é chave. Não subestime. Prevenir é sempre melhor. Cuidado ao transferir para as formas. Este cuidado faz diferença na apresentação. Cobrir com filme plástico direto evita aquela película dura na superfície. Protetor.
    • 💡 Se não encontrar creme de coco, use a opção de dobrar o leite de coco. Porém a cremosidade vai embora. Olho em equilíbrio. E para os veganos, a troca por polvilho doce, em calor também muda a textura. Importante é manter a atenção. Não subestime os detalhes.
    • 💡 Torrando o coco antes de servir? Fundamental. Aroma invade a cozinha; cria um contraste incrível. Crocância no flan é tudo. Atenção no tempo de torrar, não deixe queimar. Um dourado claro traz todo o sabor. Sinta a diferença.

    Perguntas frequentes

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