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Frittelle Carnavalescas

Frittelle Carnavalescas

Por Julia

Frittelle são bolinhos fritos típicos do carnaval, com uma massa aerada e sabor marcante de frutas secas e cítricos. Aqui, eles levam uma marinada de rum com uvas passas, cedro cristalizado, pinoli e raspas de limão que trazem textura e aroma. A massa é fermentada até dobrar, batida cuidadosamente para incorporar ar sem perder a leveza. A fritura em óleo quente confere uma crosta dourada e molhadinha por dentro que envolve a doçura do açúcar ao final. Técnicas de fermentação, batimento e fritura são ajustadas para garantir equilíbrio entre leveza e sabor, evitando massa crua ou bolinhos secos.
Preparo: 50 min
Cozimento: 25 min
Total:
Porções: 30 bolinhos
#carnaval #sobremesa #frituras #receita italiana
Frittelle é uma sobremesa clássica dos festejos de carnaval na Itália, um mimo que vai além da simplicidade aparente. A massa fermentada ganha vida com a infusão das uvas passas embebidas no álcool, que no meu ajuste virou cachaça — traz um toque mais nacional, sabor mais quente e complexo. Os pinoli entregam crocância e o cedro dá aquela acidez adocicada, equilibrando junto com as raspas de limão. O truque é a fermentação e o batimento para preservar aquela leveza distinta, bolhas pequenas que fazem a massa quase um nuvem. Fritar na temperatura correta é fundamental — óleo muito quente queima, muito frio deixa cru. O açúcar na hora da saída dá aquele acabamento clássico, que gruda e brilha. Sempre ajusto a consistência da farinha no olho, o tempo varía com o clima, a farinha, não adianta relógio rígido. Com esse ajuste, garanto bolinhos que quicam nas bordas e macios no centro, um clássico com sotaque brasileiro.

Ingredientes

  • 120 ml (1/2 xícara) de uvas passas
  • 60 ml (1/4 xícara) de cachaça envelhecida (substituindo o rum)
  • 255 ml (1 xícara + 1 colher de sopa) de leite morno
  • 18 ml (3 colheres de chá) de fermento biológico seco
  • 2 ovos médios
  • 48 ml (3 colheres de sopa + 1 colher de chá) de açúcar refinado
  • 1 pitada de sal
  • 50 ml (3 colheres de sopa + 1 colher de chá) de manteiga sem sal derretida e morna
  • 735 ml (3 xícaras) de farinha de trigo para bolo
  • 165 ml (3/4 xícara) de cedro cristalizado picado
  • 120 ml (1/2 xícara) de pinoli
  • raspas de 1 limão taiti
  • óleo de girassol para fritura
  • 235 ml (1 xícara) de açúcar cristal para cobertura
  • Sobre os ingredientes

    A substituição do rum pelo cachaça envelhecida não só traz uma brasilidade inesperada, como intensifica a complexidade do sabor. O leite deve estar morno, entre 35 e 40 graus, para não matar o fermento, que pode ser instantâneo como proposto. Atenção na farinha: prefira uma para bolo, leve e com menos glúten, garante uma massa mais leve; se usar farinha de trigo comum, o ponto muda. No caso de não ter pinoli, sementes de girassol torradas são alternativa viável, mudando a textura mas mantendo crocância. A manteiga deve estar derretida e só morna para incorporar melhor na massa sem cozinhar o ovo. O cedro confitado pode ser substituído por casca de laranja cristalizada, que é mais fácil de encontrar e dá doçura equivalente. Para fritura, o óleo de girassol é neutro e suporta altas temperaturas, ideal para não interferir no sabor final. Por fim, usar açúcar cristal grosso no final ajuda na textura e visual, diferente do refinado que granula menor e pouco brilho.

    Modo de preparo

  • 24 horas antes: colocar as uvas passas numa tigela, cobrir com a cachaça e mexer. Cobrir com filme e deixar na geladeira para hidratar e absorver o álcool de forma uniforme e profunda.
  • No dia: dissolver o fermento no leite morno em um bowl grande. Mexer até sumir os grumos do fermento. Se o fermento não borbulhar em 5 minutos, troque por outro novo.
  • Adicionar os ovos, o açúcar, o sal e a manteiga derretida ainda morna. Mexer com colher de pau até incorporar tudo bem.
  • Peneirar a farinha aos poucos, misturando e depois bater bem forte com fouet (ou batedeira com gancho tentando incorporar o máximo de ar). A massa deve ficar lisa, elástica e levemente pegajosa, mas não grudenta. Se grudou demais, acrescentar farinha aos poucos (máximo 1 colher por vez).
  • Incorporar as uvas passas com cachaça (sem escorrer o líquido, para ajudar fermentação), os cubinhos de cedro, os pinoli e as raspas de limão. Misturar com espátula firme, de baixo para cima, fazendo dobras para não perder o ar da massa.
  • Transferir a massa para uma tigela limpa untada levemente com óleo, cobrir com pano úmido e deixar crescer em lugar morno e protegido, até dobrar o volume. Isso pode levar em torno de 55 minutos a 1 hora e 10 minutos, dependendo do calor ambiente. Observar o tamanho, textura e aparência da massa – a superfície deve ficar cheia de bolhas e bem fofa.
  • Pré-aquecer o óleo de girassol numa panela funda ou fritadeira a 175 °C. O óleo não pode estar muito quente para dourar por fora e ficar cru por dentro.
  • Colocar o açúcar cristal numa travessa larga para passar os bolinhos depois.
  • Com duas colheres, colher porções de aproximadamente 30 ml da massa (como pequenas bolas), com cuidado para não perder o ar incorporado. Soltar as bolinhas suavemente no óleo quente, fritar em lotes pequenos para não esfriar o óleo, fritar cerca de 2 minutos de cada lado ou até dourar uniformemente, observando a coloração dourada puxada para o âmbar claro.
  • Retirar e deixar escorrer em papel absorvente. Ainda quentes, passar imediatamente no açúcar cristal para aderência e brilho.
  • Servir mornos para aproveitar a textura crocante e interior macio, acompanhado de café ou uma cachaça suave. Para guardar, esquentar no forno baixa temperatura para reativar o interior macio.
  • Dicas de preparo

    A maceração das passas com a cachaça é essencial para perfumar a massa de dentro para fora. Um erro comum é não deixar a fermentação crescer o suficiente; visual, volume e textura falam mais do que tempo exato. As dobras durante a mistura final são para prender o ar, gerando bolhas essenciais para a leveza, sem precisar de muita farinha para segurar a massa. A fritura deve ser rápida, duas minutos por lado, e a cor dourada puxando para âmbar indica que eles estão cozidos internamente mas ainda macios. Usar duas colheres ajuda a fazer bolinhas uniformes sem tirar o ar que foi incorporado no batimento. O açúcar aplicado quente garante que fique grudento e brilhante — faz muita diferença no aspecto final. Essa receita precisa de atenção no toque e na vista; a sensação da massa leve, flexível, no ponto de fritura marcada pela cor do bolinho, são sinais que o processo está no caminho certo.

    Dicas da chef

    • 💡 Uma dica valiosa é não apressar a maceração das uvas passas. Deixe elas na cachaça por pelo menos 24 horas. Isso garante mais sabor e umidade. A intensidade do álcool ajuda a realçar o sabor das frutas no bolinho. Se não tiver cachaça, use rum. Mas o resultado será diferente. Cachaça traz uma brasilidade única, dá um toque especial.
    • 💡 Assim, preste atenção à temperatura do leite. Deve estar morno, entre 35 e 40 graus. Isso mantém o fermento ativo. Se o leite estiver muito quente, pode matar o fermento. Se não tiver certeza do ponto, teste com o dedo. Se conseguir manter o dedo lá, está no ponto. No final, toda a massa deve ficar bonitinha e elástica.
    • 💡 Durante a mistura, não economize no batimento. Use um fouet ou batedeira. Bater bem ajuda a incorporar ar. Isso é crucial. Ferramentas são versáteis. Se você não tem um fouet, usar uma colher de pau é possível. O importante é a massa ficar leve, cheia de bolhas. A colher deve ficar um pouquinho pegajosa, mas não grudenta.
    • 💡 A fritura é outro ponto crucial. Você pode usar uma frigideira, mas prefiro fritadeira. O óleo deve estar a 175 °C. Temperatura baixa faz ficar cru, alta queima. O jeito certo é colocar pequenas porções. Isso garante que o óleo não esfrie e a fritura fica uniforme. Dois minutos de cada lado são suficientes. Fique de olho na coloração.
    • 💡 Na hora de cobrir com açúcar, tem que ser logo após fritar. Açúcar quente gruda melhor. Se demorar, perde o brilho. O visual é quase tão importante quanto o sabor. Para guardar, reaqueça no forno. Baixa temperatura, só para esquentar. Isso ajuda a manter maciez no interior. É fundamental para a experiência.

    Perguntas frequentes

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