Aller au contenu principal
RF

Galinhada de Codorna Assada

Galinhada de Codorna Assada

Por Julia

Pequenas codornas temperadas com ervas frescas, raspas de limão siciliano e um toque picante, assadas em alta temperatura para garantir pele crocante e carne suculenta. Inclui molho de manteiga com alho, salsinha e uma pitada de pimenta caiena para um toque especial. Uma alternativa mais leve e diferente ao clássico franguinho, fácil de preparar e com resultados que impressionam pelo aroma e textura.
Preparo: 15 min
Cozimento: 55 min
Total:
Porções: 2 porções
#codorna #assados #culinária brasileira
Pequenas aves que ganham vida no forno quando tratadas com carinho e atenção aos detalhes do preparo. A crocância da pele, o aroma cítrico do limão siciliano misturado com ervas e o toque de pimenta que esquenta o paladar, tudo isso faz desse prato um convite para esquecer do tempo na cozinha e se focar no que realmente importa — sabores que surpreendem. Aprendi na marra, tornando a pele crocante e a carne macia, que o timing certo para virar as aves e pincelar manteiga temperada faz uma baita diferença. O resultado? Uma mistura de crocância, maciez e aroma que não se encontra em qualquer receita.

Ingredientes

  • 2 codornas limpas e secas
  • 3 colheres de sopa de azeite extra virgem
  • 1 limão siciliano raspa e suco
  • 2 galhos de alecrim fresco picados
  • 2 dentes de alho picados ou amassados
  • 1 colher de chá de pimenta calabresa moída substituindo pimenta do reino
  • 1 colher de sopa de sal grosso moído
  • Manteiga sem sal 50 gramas
  • 2 colheres de sopa de salsinha fresca picada
  • 4 gotas de molho de pimenta tipo Tabasco
  • Corda de açougueiro para amarrar as pernas
  • Limões cortados ao meio para tostar e servir
  • Sobre os ingredientes

    Use codornas frescas bem secas; qualquer umidade faz a pele suar e não dourar direito. O fio para amarrar ajuda a manter o formato e evitarí perda de sucos. Troque o limão siciliano por limão tahiti se precisar, mas a acidez fica diferente. A pimenta calabresa realça o sabor dando um toque quente sem dominar. Prefira manteiga sem sal para controlar o tempero; azeite por si só sozinho não dá o brilho necessário para pele. Ervas frescas são essenciais para aroma intenso, mas pode usar secas se for o que tem à mão — corte a quantidade pela metade. No forno, sempre tenha papel alumínio à mão para casos de pele queimando, melhor proteger que jogar fora tudo depois.

    Modo de preparo

  • Pré-aqueça o forno a 235 graus Celsius. Forre uma assadeira rasa com papel alumínio amassado para drenar gorduras sem grudar.
  • Enxague as codornas em água corrente fria e seque bem com papel toalha, insistindo nas cavidades - umidade é inimiga da pele crocante. Amarre as pernas com fio de açougueiro para manter o formato e dobre as asas para trás, assim não queimam nem fecham o peito.
  • Num recipiente pequeno, misture azeite, raspas e suco de limão siciliano, alho, alecrim picado, pimenta calabresa e o sal grosso. O sal em cristais maiores ajuda a formar essa crosta na pele sem ressecar a carne, coisa que aprendi após alguns erros.
  • Pincele as codornas generosamente com essa mistura, por todas as partes inclusive cavidade. Reserve o que sobrou para o molho.
  • Coloque as codornas com peito para cima, separadas entre 5 a 7 centímetros para garantir circulação do calor e crocância uniforme.
  • Reduza o forno para 205 graus Celsius e asse por 38 a 42 minutos. Só use o tempo como referência, observe a pele dourar até ficar firme e estaladiça. As costas da codorna escurecem primeiro - já sinal de que pode virar.
  • Enquanto isso, em panela pequena, derreta a manteiga em fogo baixo. Misture alho picado, salsinha fresca, gotas de molho de pimenta e uma pitada de sal. Vai parecer aguado, mas é a textura correta. Tenha cuidado com a manteiga solidificando ao esfriar, volta ao fogo rápido sem ferver antes de usar para pincelar.
  • Na metade do cozimento, vire as codornas com cuidado, pincele abundantemente metade da manteiga temperada somente na parte de cima. Essa gordura ajuda a dourar sem queimaduras e traz sabor profundo, aprendi que ignorar esse passo deixa a carne seca.
  • Retorne ao forno, asse mais uns 10 minutos. Pincele novamente com o restante da manteiga e deixe mais 10 minutos. Esta última etapa garante que o tempero penetre e a pele mantenha brilho.
  • Pode testar com termômetro: entre 68 e 72 graus Celsius é o ponto ideal para carne suculenta e segura. Mas não fique só nele, a textura da pele e a contração da carne ajudam a 'sentir' quando está pronto. Se precisa de mais tempo, aumente 5 minutos e observe.
  • Retire do forno, cubra suavemente com papel alumínio para descansar por uns 10 minutos antes de servir. Isso redistribui os sucos, garante suculência e facilita fatiar.
  • Sirva com limões tostados, o aroma deixa o prato fresco e o azedinho corta a gordura.
  • Quem não tiver codorna pode usar frango caipira mini, só ajuste o tempo para mais. Também funciona trocar o alecrim por tomilho para um sabor diferente.
  • Dica extra: Se sobrar manteiga, guarde para usar em legumes assados, realça qualquer prato.
  • Se a pele começou a queimar antes do tempo, cubra com papel alumínio para proteger e continue o assado, comum quando forno esquenta demais.
  • Evite abrir o forno nos primeiros 30 minutos para não perder o calor, só abra no momento de virar ou pincelar.
  • Dicas de preparo

    Importante começar com forno bem quente para formar uma crosta inicial, depois baixa para não ressecar. O tempo só é um guia; observe visualmente e com o tato a pele puxando firme e dourada. Amarrar as pernas impede que as codornas abram e percam sucos. Molhar ou deixar úmido é erro clássico, sempre seque bem para crocância. O molho de manteiga é um truque de mestre para dar brilho e sabor, pincelar só o topo depois do primeiro tempo mantém textura crocante sem amolecer. Descansar após forno é essencial para espalhar os líquidos, se cortar quente demais perde suculência. Se o forno for a gás e frio na região, use a ventilação para secar e assar uniformemente. Ficar perto, sensações no toque e cheiro são mais confiáveis que relógio; a cozinha é instinto.

    Dicas da chef

    • 💡 Comece com forno bem quente. A crosta precisa. Não subestime o papel alumínio. Às vezes, ele salva a pele que começa a queimar. Isso já me aconteceu, sempre tenha um à mão.
    • 💡 A umidade é inimiga. A secagem das codornas é crucial. Use papel toalha e seque bem, principalmente nas cavidades. Cada gota conta. Nunca ignore isso, aprendi da pior maneira.
    • 💡 Usar manteiga sem sal é essencial. Dessa forma controla-se o sal no prato. A manteiga dá um brilho que o azeite não consegue. Se sobrar manteiga, use em legumes, é uma maravilha.
    • 💡 Limões cortados ao meio para tostar no fogo ajudam muito no final. O aroma transforma o prato. Pode usar qualquer limão. Se não tiver siciliano, o tahiti quebra o galho também.
    • 💡 Pincelar a manteiga na hora certa é um truque vital. Não fica só na crosta, mas também potencializa o sabor. Sem esse passo, a carne pode secar. Aprendi isso depois de algumas tentativas ruins.

    Perguntas frequentes

    Qual o tempo ideal de forno?

    Importante pré-aquecer a 235 graus. Depois abaixa para 205. Fique atento ao dourado. Visual e toque são seus melhores amigos.

    Como saber se a carne está pronta?

    Termômetro entre 68 e 72 graus é seguro. Mas olhar a pele e o brilho também vale. Se precisa mais, só adicione cinco minutos e veja.

    O que fazer se a pele queimar?

    Papel alumínio pode salvar o dia. Cubra e continue assando. Sempre fique de olho se o forno esquenta demais, isso é comum.

    Posso guardar sobras?

    Sim, mas leve à geladeira. Use recipientes bem fechados. Aqueça bem antes de comer, isso garante sabor. Se achar que está seco, regue com um pouco de azeite.

    Você também vai gostar

    Ver todas as receitas →