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Ganache com toque de café e caramelo

Ganache com toque de café e caramelo

Por Julia

Ganache cremosa adaptada para uma textura levemente mais firme, com redução na proporção de chocolate e acréscimo de café expresso para profundidade. Troquei a manteiga tradicional por azeite de oliva suave para um toque diferente e menos gordura saturada. Adoçada com mel em vez de xarope de milho, resultando em sabor mais complexo. Ideal para bolos de dois andares, textura encorpada e brilho bonito. Técnica enfatiza controle da temperatura e análise sensorial para evitar grumos e separação. Dicas extras para resolver ganache empelotada ou muito dura. Um jeito de reinventar ganache clássico com ingredientes acessíveis e um quê brasileiro.
Preparo: 12 min
Cozimento: 15 min
Total: 27 min
Porções: rende para 1 bolo de 2 andares
#confeitaria #receita francesa #sobremesa #bolos
Ganache é aquele curinga na confeitaria que sempre brilha, mas exige um toque de delicadeza para não virar desastre. Já aprendi na marra que temperatura e tempo são soberanos. Se o creme estiver quente demais, chocolate pode empelotar ou separar; geladeira demais endurece igual pedra. Por isso, aprimorei essa receita, troquei o doce do xarope pelo mel para uma doçura natural e acrescentei café para aquela profundidade que abre portas para outras combinações. O azeite suaviza o sabor e gera uma textura menos pesada, além de dar resultado mais cremoso sem aquele toque gorduroso clássico. O segredo está no olhar atento ao brilho, ao toque firme porém maleável — entende? Ganache não é fórmula fixa, é conversa com os ingredientes.

Ingredientes

  • 280 g chocolate meio amargo picado
  • 220 ml creme de leite fresco 35% m.g.
  • 60 ml mel puro
  • 60 ml azeite de oliva suave
  • 30 ml café expresso forte
  • Sobre os ingredientes

    Chocolate meio amargo deve ser de boa qualidade, com no mínimo 50% cacau, para evitar amargor excessivo. Substituir manteiga por azeite de oliva suave traz redução na gordura saturada e textura mais aveludada. Mel puro substitui o xarope claro e evita aquela doçura artificial, além de trazer um sabor levemente floral e caramelado. O café, essencial aqui, deve ser forte e concentrado — expresso perfeito. Creme de leite fresco é indispensável para consistência cremosa, evite versões light ou UHT para o melhor resultado. Caso não tenha café, usar essência de baunilha como alternativa. Se quiser mais brilho, adicionar uma colher pequena de glucose líquida funciona bem, mas a receita se mantém gostosa sem isso.

    Modo de preparo

  • Picar o chocolate miúdo, colocar numa tigela resistente ao calor. Reservar.
  • Numa panela média, aquecer o creme de leite, mel, azeite e café até começar a espirrar bolhas pequenas na borda; não deixar ferver demais para não queimar o mel nem alterar o sabor do café.
  • Despejar essa mistura quente sobre o chocolate. Parar. Não mexer. Contar uns 90 segundos e depois começar com um batedor manual fazendo movimentos calmos de dentro para fora, até derreter uniformemente.
  • Ganache começa meio grossa, com brilho opaco — é assim que você sabe que não mexeu demais cedo. Integrar devagar, sem pressa.
  • Quando estiver toda lisa e brilhante, ajustar textura com toque leve do batedor para aerar e estabilizar. Se ficar granulada, banho-maria rápido e mexer com espátula ajuda derrubar grumos.
  • Cobrir com filme plástico grudando diretamente na superfície para não criar película.
  • Reservar na geladeira por uns 50-60 minutos até firmar, mas não endurecer — passar o dedo deve deixar marca sem rachar.
  • Na eventualidade de excesso de firmeza, aquecer em banho-maria brevemente só até ganhar maleabilidade.
  • Utilizar para cobrir bolo, espalhando com espátula larga, tirando bolhas com movimentos suaves.
  • Ganache de mel e café tem sabor marcante, requintado, ligeiramente terroso, perfeito para recheios com frutas ou castanhas.
  • Dicas de preparo

    Primeiro passo é picar o chocolate finamente, para acelerar o derretimento uniforme. Fazer a mistura do creme, mel, azeite e café aquecendo só até aparecerem bolhas na borda, não deixe ferver muito. Isso evita alteração do mel e do café, mantendo os sabores limpos. Despeje sobre o chocolate e espere — não mude nada por pelo menos um minuto; essa pausa é crucial para o chocolate amaciar gentilmente. Depois misture devagar, nada de batedeira elétrica aqui, porque incorpora ar demais e desestrutura o brilho. Se tiver grumos, paciência: banho-maria leve e espátula são aliados. Cobrir direto na superfície evita pelinha seca. Na geladeira, fique de olho no ponto; quer firme, mas maleável. Teste com o dedo. O aquecimento posterior deve ser feito só se necessário e muito devagar para não atrapalhar. Use para cobrir ou rechear bolos imediatamente depois do ponto certo.

    Dicas da chef

    • 💡 Para um chocolate de qualidade, busque um com pelo menos 50% cacau. Ele faz a diferença no sabor. Não vale qualquer um. Ganache precisa de respeito. A temperatura é crucial. Se o creme ferver demais, pode queimar o mel. Não mexa logo depois de juntar os ingredientes. O tempo de espera é vital. Um minuto pode parecer muito, mas é o porém que garante derretimento feliz.
    • 💡 Se sua ganache ficar dura, aquecimento em banho-maria é a solução. Mas cuidado, não deixe muito tempo. Pode perder a maciez. Testar a firmeza é essencial. Deve ficar firme, mas ainda um pouco maleável. Marque com o dedo. Se precisar, ajuste a temperatura depois. O brilho é o que indica sucesso, esteja atento.
    • 💡 Se a ganache estiver granulada, não se desespere. Um banho-maria rápido e paciência ajudam. Mexa com espátula, não com batedor, ou pode arrebentar a textura. O mel é um truque; sua doçura é melhor que açúcar. Sabor marcante e natural. Cresce a complexidade se usar café forte e fresco.
    • 💡 Quando cobrir o bolo, faça movimentos suaves com espátula. Evite bolhas, sempre. Lembrar que o café intensifica o sabor é importante. Azeite traz leveza. Estar atento ao brilho, aquele visual sedoso, é sinal de que o ponto está certo.
    • 💡 Se tiver que armazenar, cobrir diretamente a ganache na tigela. Isso evita que crie película. Se não usar logo, pode colocar na geladeira, mas não esqueça. Voltar a aquecer é preciso, mas cautela. Passar a mão deve deixar marca, mas sem rachar. Aprender o ponto é uma arte.

    Perguntas frequentes

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