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Geleia Rústica de Cebola

Geleia Rústica de Cebola

Por Julia

Cebolas douradas lentamente até ganharem cor âmbar, com açúcar mascavo substituindo o branco comum. Vinagre de maçã no lugar do de vinho preto, trazendo leve acidez frutada. Manjericão fresco entra no lugar do tomilho, oferecendo aroma inesperado. Cozimento adaptado para passos mais sensoriais que impositivos, sem pressa, observando textura e cheiro para definir o ponto final.
Preparo: 10 min
Cozimento: 50 min
Total:
Porções: 14 porções
#geleia #cebola #aperitivo #vegetariano
Já queimei cebola mais vezes do que gostaria, e vou falar, paciência é o segredo aqui. Vai devagar, sente a transformação. As cebolas vão mudando de forma e aroma, ficando doces, quase um perfume. Troquei o açúcar branco por mascavo dessa vez, quis mais corpo, mais complexidade. O manjericão no lugar do tomilho trouxe um frescor inesperado, uma cara mais brasileira. A geleia de cebola é daquelas coisas que você põe num pão, num queijo, num hambúrguer feito em casa e vira festa na boca, simples assim.

Ingredientes

  • 5 cebolas grandes, fatiadas finas
  • 4 colheres sopa de azeite extra virgem
  • 1 colher chá de sal marinho
  • 3 colheres sopa de açúcar mascavo
  • 2 colheres sopa de vinagre de maçã
  • 2 ramos de manjericão fresco, só as folhas
  • Sobre os ingredientes

    Cebolas frescas, sem machucados, são essenciais, nada de cebola murcha ou manchada. O açúcar mascavo tem umidade que traz umidade à geleia; se usar açúcar branco, sobra mais crocância, menos corpo. Vinagre de maçã é mais suave, mais frutado, um toque brasileiro que combina bem. Prefira azeite extravirgem de boa qualidade, o sabor fica no resultado final. O manjericão é uma sacada para fugir do óbvio tomilho, se não tiver, alecrim finamente picado é alternativa válida. Sal marinho ajuda a extrair a água das cebolas, potencializando a caramelização.

    Modo de preparo

  • Esquente o azeite numa panela grande em fogo baixo-médio, aquele fogo pra cozinha tranquila, sem pressa, que vai tocando de leve.
  • Jogue as cebolas fatiadas e o sal marinho pra cozinhar devagar, mexendo de vez em quando pra não queimar, até elas ficarem meio douradas, cor âmbar, começarem a soltar um cheiro doce, quase uma festa olfativa. Isso leva uns 20 a 25 minutos. Não tenta acelerar com fogo alto, porque perde o sabor.
  • Quando as cebolas já estiverem bem moles e com aquele tom quente, acrescente o açúcar mascavo, o vinagre de maçã e as folhas de manjericão rasgadas com as mãos, só pra liberar o aroma, nada de picar fino.
  • Misture bem e abaixe o fogo quase no mínimo. Agora é só deixar ali, mexendo pouco, deixando essa mistura reduzir, engrossar, virar uma geleia meio pegajosa. São uns 15 a 18 minutos nessa etapa, mas mais importante é sentir a textura - quando cobre as costas da colher, tá no ponto.
  • Desliga o fogo e deixa esfriar. Pode usar na hora ou guardar na geladeira, em pote vedado, dura bastante. Se ficar duro na geladeira, só deixa em temperatura ambiente um pouco antes de usar.
  • Dica: se não tiver manjericão, usa uma pitada de alecrim ou sálvia. O vinagre de maçã pode ser trocado pelo de vinho branco, só cuidado pra não pesar a mão e perder o equilíbrio ácido-doce.
  • Cuidados: Não pule a etapa lenta de caramelização das cebolas. Elas são a alma do negócio. Se queimar, amargo demais. Mexa delicadamente pra não desmanchar tudo e virar purê.
  • Dicas de preparo

    O segredo está no processo lento. Nada de fogo alto nem pressa. Cozinhar as cebolas lentamente pra caramelizar é questão de textura e sabor, não só tempo. Quando começarem a ficar translúcidas e ganhando um tom dourado, mexa com cuidado pra não desmanchar. Depois, quando adicionar os ingredientes doces e ácidos, fique de olho no fogo: deve estar baixo para não queimar o açúcar. O cheiro vai te guiar, quando sentir aquele aroma de caramelo com uma pontinha herbal, é hora de desligar. Deixe esfriar para a geleia firmar a textura. Na ausência do manjericão, as ervas precisam ser frescas e usadas com moderação, pois o sabor pode dominar o conjunto.

    Dicas da chef

    • 💡 Cebolas frescas são essenciais. Frutas murchas não servem, não dão sabor. Melhor pegar cebola firme e sem manchas. Uso açúcar mascavo, traz doçura e corpo. Se não tiver, use branco. A textura muda, mas ainda funciona. O vinagre de maçã é mais suave, então, se usar outro, cuidado. Não pesa.
    • 💡 Uma boa panela é chave. Eu gosto de uma mais larga. Assim, as cebolas cozinham melhor, espalham calor. A temperatura deve ser baixa; não acelera porque vai amargar. Mexe com paciência e só o suficiente. A textura é tudo aqui, não desmancha. Quando estiverem douradas, é hora de adicionar o açúcar.
    • 💡 Vinagre é fundamental. A rapidinha de acidez é que faz a diferença no final. Se não tem manjericão, tenta alecrim, mas menos. Coloca só um pouco. O segredo é o equilíbrio de sabores. Tô sempre ajustando. Um fio de azeite a mais nunca faz mal, dependendo do resultado desejado.
    • 💡 Quando vai caramelizar, fica de olho. O cheiro é seu guia. Tem que ser um perfume doce, não queimado. Quando tudo gruda na colher e cobre a parte de trás, é o tempo de desligar. Eu deixo esfriar. Uma textura boa, pode ser armazenada. Mas não fique com medo de ajustar tudo ao longo do processo.

    Perguntas frequentes

    Quanto tempo dura na geladeira?

    Se bem armazenada em pote vedado, fica por até 2 semanas. Mas, se esfriar demais, pode engrossar. Só deixa fora um pouco antes de usar.

    E se queimar?

    Queimar é ruim. Tenta baixar o fogo imediatamente e mexer. Se amargou, pode tentar adicionar mais açúcar, mas não é garantido.

    Posso usar cebola roxa?

    Cebola roxa pode. Um gosto diferente, mas fica bom. A cor muda, fica mais vibrante. Sabor doce também, mas atenção pra não deixar queimar.

    Como posso servir?

    Vai bem com muitos pratos. Em pães, queijos, até hamburgueres. Coloca uma camada, e tá feito. Delícia que transforma qualquer lanche.

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