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Gratin de linguado e batata

Gratin de linguado e batata

Por Julia

Uma versão adaptada da cassarola de linguado com batatas e vegetais frescos. Usa alho-poró e espinafre para um toque leve, creme fresco para a cremosidade, e vinho branco para abrir os aromas. Batatas fatiadas dão estrutura e conforto. Cozinha em duas etapas para evitar peixe ressecado, culminando em um prato dourado com cheiro suave de noz-moscada. Ideal para quem quer um peixe delicado com preparo caseiro que não complica, e aceita pequenas variações nas quantidades e ingredientes para encaixar na despensa e gosto pessoal.
Preparo: 25 min
Cozimento:
Total:
Porções: 6 porções
#receitas #peixe #francês #comfort food
Sempre tive resistência a pratos no forno com peixe: ressecava, desmanchava, ou ficava sem sabor. Esse jeito de fazer o gratin juntou o que aprendi de melhor com legumes e peixe delicado. O segredo tá em respeitar o tempo das coisas — alho-poró que amacia sem queimar, espinafre que murcha no ponto e as batatas que ficam macias, mas ainda firmes o suficiente pra segurar os filés por cima. Cremoso com vinho, toque de noz-moscada que traz conforto. É um prato que parece complexo, mas foi ajustado pra evitar erro e ainda dá pra variar se faltar um ingrediente. Perfeito pra encontros tranquilos, em que o cheiro do forno já anima a mesa antes mesmo de sentar.

Ingredientes

  • 3 talos de alho-poró lavados e picados
  • 70 ml de manteiga
  • 900 g de batatas fatiadas finas
  • 120 ml de vinho branco seco
  • 750 ml de creme de leite fresco 20%
  • 1 litro de folhas frescas de espinafre
  • 150 ml de caldo de legumes caseiro
  • 800 g de filés de linguado
  • 50 ml de salsinha picada
  • 1 pitada generosa de noz-moscada
  • sal e pimenta do reino a gosto
  • Sobre os ingredientes

    Use manteiga com cuidado: não deixe queimar, porque amarga fácil. Pode substituir o espinafre por couve manteiga finamente picada, só que o sabor será mais robusto e textura diferente. Caldo de legumes é melhor feito em casa — o industrial costuma ser salgado demais, distorce o equilíbrio do prato. Batatas podem ser tipo Asterix, que seguram mais na textura, mas também rola usar Inglesa, só respeitando o ponto de cozimento. Vinagre branco pode entrar no lugar do vinho, mas perde a complexidade do sabor. Para substituir o linguado, pescada branca limpa, tilápia, ou robalo funcionam, ajustando o tempo de forno pra evitar que o peixe desmanche. Salsinha é indispensável, mas cebolinha verde ou tomilho fresco acrescentam personalidade diferente ao prato.

    Modo de preparo

  • Liga o forno em 190°C. Nada daquele préaquecimento rapidão; precisa alvorar as temperaturas internamente antes de levar pro peixe.
  • Numa panela grande e rasa, derrete a manteiga e põe o alho-poró. Não deixa fritar ou amarronzar; quer só amaciar, ficar translúcido, uns 6 minutos, mexendo sempre. Se deixar escurecer, amarga e mata o sabor.
  • Junte as folhas inteiras do espinafre e joga o vinho branco por cima. Mexe ligeiro, espera o espinafre murchar (o som vai de farofa pra algo úmido e maleável). Evaporar todo o álcool é chave. Se quiser, reduz a chama aqui — fogo médio-baixo funciona bem.
  • Agora, mistura o caldo de legumes com o creme fresco direto na panela, adiciona as batatas fatiadas. Mexe pra combinar, toca sal, pimenta do reino moída na hora, e rala noz-moscada generosamente. Não passe da mão; noz-moscada é vingativa e pode dominar. Aqui é o abraço do prato — o molho vai penetrar as batatas.
  • Leva pra assar, tampa com papel alumínio. Deixa no forno por uns 35-40 minutos e usa aquele teste clássico: espeto ou garfo, infiltra na batata - deve entrar fácil, quase derretendo, mas não desmanchando.
  • Tira do forno, arruma os filés por cima do refogado. Salpica sal e uma pimentada leve. Respira o cheiro; peixe cru tem seu jeito, mas marinar no vapor e calor misto é mágico.
  • Abre o forno, descobre o refratário. Sensação da sala vai mudar com o aroma do peixe assado em creme. Deixa mais uns 15 minutos, até o peixe mostrar que está firme mas macio, começando a dourar nas bordas, sem ressecar.
  • Desliga o forno, polvilha com a salsinha fresca. Serve direto na panela pra manter a temperatura, garantindo o contraste de quente e cremoso, com aroma da erva fresca dominando. Essa parte visual bota sal na vontade de meter a colher.
  • Dicas de preparo

    Evite apressar o pré-aquecimento, porque se o forno estiver frio na hora de levar o peixe, ele vai cozinhar de forma desigual. Cozinhar o alho-poró só até ficar translúcido evita amargor e mantém a doçura. Espinafre precisa murchar, mas não cozinhar demais para não sumir no prato. O truque do molho é combinar caldo, creme e temperos antes de levar ao forno — isso garante que as batatas cozinhem no sabor. A primeira assada com tampa ajuda as batatas cozinhar uniformemente no vapor. Colocar o peixe depois evita que resseque, e o forno aberto no final produz uma leve crosta no peixe. Sempre acompanhar o ponto da batata com garfo, nunca tempo exato, porque cada forno e corte são diferentes. Ao final, salpicar ervas frescas como salsinha garante frescor e aroma que equilibram a cremosidade.

    Dicas da chef

    • 💡 Preparar tudo antes de começar. Separe suas ervas, medidas. Tenha a manteiga já derretida e o alho-poró picado. Isso é essencial pra não perder tempo. Além disso, temperatura alta do forno é fundamental na primeira parte. Não adianta apressar! Creme e caldo, dosar bem. Batatas precisam de espaço pra absorver o sabor. Não pode ser muito apertado no refratário.
    • 💡 A escolha do peixe pode variar. Linguado é delicado, mas tilápia funciona. Mas evitem usar peixes muito oleosos; eles não vão gratinar igual. Caldo caseiro faz a diferença. Caldo de legumes pronto muitas vezes vem salgado demais. Prefira fazer em casa, dá um leve toque especial. E se não tiver, qualquer caldo de peixe também pode entrar num aperto, mas ajuste o sal.
    • 💡 Alho-poró deve amaciar, mas cuidado pra não dourar. Isso é um truque que muitos não pegam. Muita gente acaba queimando e o prato amarga. O espinafre, não pode cozinhar demais. Tem que murchar, mas ficar vibrante, fresco. Se perder a cor, o prato perde muito. E as batatas precisam um tempo certo no forno, verifica sempre com garfo. Ir ajustando é necessário, cada forno tem seu jeito de agir.
    • 💡 Noz-moscada vai bem, mas cuidado com intensidade. Sempre comece com um pouco. Ela pode dominar rapidamente o prato. E na hora de servir, não esqueça das ervas. Elas fazem um contraste bonito: um frescor que corta a cremosidade. Servir na panela mantém tudo quente e é visualmente atrativo. O aroma de ervas frescas que se espalha pelo ambiente é irresistível.
    • 💡 Despecar na hora certa pode mudar tudo. Vamos usar papel alumínio só no começo. Isso ajuda a cozinha a vaporizar batatas e peixes juntos. Depois tira no final, pra dourar o peixe. O aroma vai invadir. Pode ser tentador abrir o forno antes. Mas segure a mão! Isso evita que o calor escape. Tire a temperatura do forno com cuidado, sempre de olho nas batatas.

    Perguntas frequentes

    Como evitar que o peixe resseque?

    A dica é assar o peixe só no final. Coloque depois das batatas já macias. Assim cozinha no caldo e não desmancha.

    Posso usar outros tipos de batata?

    Sim, batata Asterix é boa demais. Pode ser que use a Inglesa, só precisa ficar de olho no tempo de cozimento.

    Como escolher um caldo bom para o gratin?

    Fazendo em casa é ideal, mas se precisar de prático, caldo de legumes do mercado serve. Só não deixa salgado.

    Como armazenar sobras do gratin?

    Sobras podem ser colocadas na geladeira. Também dá pra congelar, mas atenção: textura muda. Melhor usar fresco.

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