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Gravlax com twist de limão siciliano

Gravlax com twist de limão siciliano

Por Julia

Salmão curado com sal, açúcar, limão siciliano e zimbro, sabor sutil e fresco, toque alcoólico com cachaça em vez de calvados, textura macia e aparência brilhante, ideal para entradas ou petiscos sofisticados, servido com pão rústico e creme azedo caseiro.
Preparo: 20 min
Cozimento:
Total:
Porções: 8 porções
#salmão #curado #aperitivo #culinária #delícia
Gravlax na França usa calvados e uma mistura mais tradicional, mas aqui não é só uma cópia, é reinventar. O limão siciliano entra para trazer frescor, luz e cor ao prato, além de quebrar a gordura natural do salmão. Cachaça artesanal no lugar do calvados traz brasilidade sem descaracterizar; para mim, é o ingrediente que finaliza, que deixa aquele perfume residual na boca, lembrando um toque de melaço com vegetal. Já brinquei com tempos diferentes, aspirando mais crocância ou mais suavidade — o segredo está no olhar e no toque. O relógio é coadjuvante, seu paladar é o juiz.

Ingredientes

  • 20 ml (1 c. sopa) de sal grosso
  • 15 ml (1 c. sopa) de açúcar mascavo
  • 5 ml (1 c. chá) de zimbro amassado
  • 5 ml (1 c. chá) de raspas de limão siciliano
  • 1/2 c. chá de pimenta-do-reino moída grossa
  • 1 filé de salmão fresco sem pele, 1 kg
  • 50 ml (1/5 xícara) de cachaça artesanal
  • Sobre os ingredientes

    Reduzi o sal para evitar exageros e o açúcar mascavo trouxe notas caramelizadas que contrastam com o frescor do limão. A pimenta-do-reino moída na hora e o zimbro garantem fragrância e camadas de sabor. A escolha das raspas do limão siciliano em vez da casca ralada tradicional deu mais frescor, menos amargor. Substituir o calvados por cachaça artesanal foi uma das melhores apostas que fiz. Essa combinação é uma boa saída quando faltam ingredientes escandinavos, e o limão siciliano, apesar de mais raro, vale cada centavo pela intensidade aromática que imprime.

    Modo de preparo

  • Primeiro, mistura o sal, açúcar, zimbro, raspas do limão e a pimenta numa tigela. Esquece o pó fino; gosto é textura e aroma potente, então aposta no grosso, na força.
  • Esfrega essa mistura inteira numa peça de salmão limpa, seca com papel e sem pele. Apertar; não deixar passar uma parte sem tempero, principalmente nas laterais onde o peixe é mais magro.
  • Coloca o salmão num refratário de vidro, derrama a cachaça por cima, ela ajuda a quebrar o peixe e impregnar o sabor. Não substitua com vodka: cachaça traz sabor de cana, brasilidade.
  • Filma com filme plástico, firmemente, para o líquido não evaporar e o peixe não oxidar. Vai pra geladeira pelo menos 22 horas. Passar desse ponto não perde textura, mas cuidado pra não ficar salgado demais.
  • Na metade do tempo, vira o filé com cuidado pra redepositar o suco que solta e evitar que cozinhe de um só lado.
  • Se o tempo está curto, uns 18h alcança um resultado razoável, mas preferível o dia inteiro; aqui, destemido aprendi a ler a textura, depende muito do corte, da frescura.
  • Na hora de servir, tira o peixe da geladeira, enxuga ligeiramente com papel, senão fica muito molhado e perde a crocância do acompanhamento.
  • Fatia em lâminas finíssimas; o segredo está no fio da faca, que não quebre o tecido do peixe, ou devolve textura meio pastosa.
  • Sirva com creme azedo feito em casa ou queijo de cabra cremoso e pão rústico torrado, daqueles com fermentação natural, para contrabalancear a doçura e a acidez.
  • Dica rápida: se falta limão siciliano, usa lima da pérsia em menor quantidade; e no lugar do zimbro, mistura erva-doce em grãos para um leve adocicado anisado.
  • Dicas de preparo

    Não se prenda ao tempo exato. Observa o peixe: quando ele começa a ficar meio translúcido e firme, tá no ponto. Vira com cuidado, sempre, para o líquido distribuir direito e o peixe curar parelhamente. Secar com papel evita que fique aguado e perca textura e sabor, algo que já me pegou nas primeiras tentativas. O corte em fatias finíssimas é fundamental, não faça grosso; com lâmina quente para ajudar a deslizar pode ser bom truque. Servido com pão craqueado e um creme fresco, a experiência fica completa; evita que o peixe ganhe nota enjoativa ou muito forte, equilibrando ao máximo todo o conjunto.

    Dicas da chef

    • 💡 Usar sal grosso é essencial. Mas não exagere na quantidade. O açúcar mascavo adiciona um toque caramelizado. Um truque é substituir o zimbro por erva-doce. Não hesite em experimentar.
    • 💡 Cachaça artesanal é a chave aqui. Não use vodka, não combina. A cachaça traz um gosto de cana. A textura do salmão fica ótima. Filma bem o peixe, para não perder o sabor. Cuidado com a umidade.
    • 💡 Se o tempo é curto, 18 horas pode funcionar, mas não é igual a 24. O impressivo é ver a transformação no peixe. Quando ele fica firme, tá no ponto. Olhe e toque, isso conta.
    • 💡 A faca deve ser bem afiada. Corte em lâminas finíssimas. A espessura errada pode comprometer a textura. Experimente aquecer a lâmina levemente. Já fiz isso e deu certo. Não quebre o tecido do peixe.
    • 💡 Sirva com um creme azedo. Ou queijo de cabra cremoso. Pão rústico é essencial também, escolha um bom. O pão fresco e crocante equilibra a doçura e acidez do salmão. Essa combinação impressiona.

    Perguntas frequentes

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