Manteiga rústica de funghi e castanhas

Por Julia
Manteiga feita com creme fresco infusionado com funghi secchi, misturada a castanhas tostadas e ervas frescas. Receita prática, sem glúten, ideal para anfitriões que gostam de explorar sabores terrosos e texturas crocantes. Técnica de bater creme para separar manteiga do soro, garantindo textura cremosa e firme. Uso de castanhas do pará para uma mudança de sabor e alecrim para aroma. Para comer com pães artesanais, tacos ou até legumes na grelha.
Preparo:
20 min
Cozimento:
15 min
Total:
40 min
Porções:
4 porções
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#sabores rústicos
Cozinhar manteiga aromatizada nunca é só misturar ingredientes. Você descobre o momento certo de bater, sente o cheiro das castanhas torrando, escuta o creme borbulhar com cogumelos dando seu aroma único. Em receitas como essa, não adianta seguir o relógio cegamente — é olho no ponto e tato no toque. Ao longo dos anos, percebi que creme fresco com funghi secchi oferece riqueza que qualquer manteiga industrializada não alcança, com a rusticidade do alecrim e o crocante das castanhas transformando simples manteiga num protagonista do prato. Não tem frescura — tem experiências.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
Use creme bem gelado; creme fresco com 35% de gordura é o único que garante a criação do verdadeiro beurre caseiro. O funghi secchi pode ser shiitake ou porcini desidratados, limpos e moídos no pilão. Castanha do pará substitui nozes ou pinoli e traz um toque amazônico. Ervas como alecrim ou tomilho são melhores frescas para aroma intenso. Se quiser variar, experimente adicionar dentes de alho fininhos tostados para aroma forte. Se não tiver creme fresco, creme de leite pasteurizado funciona, mas o resultado perde cremosidade e demora mais para manteigar. Paciência e olfato são aliados.
Modo de preparo
Dicas de preparo
Esquentar creme com funghi e deixar esfriar é fundamental; sabor precisa infundir lentamente até o momento ideal. Quando bater o creme, não use velocidade máxima nunca de começo pra não errar o ponto. Supera bater demais e virar manteiga dura de uma vez. Separação do soro é sua guia visual — quando o soro começar a aparecer e a massa ficar pastosa, pare. Uso de pano de prato ou papel absorvente garantindo manteiga úmida na medida, não aguada nem ressecada. Misturar as castanhas e ervas depois evita que a manteiga perca textura. Enrolar e gelar ajuda na conservação e visual rústico, mas é na finalização quente que o sabor explode. Não pule aperfeiçoar esses detalhes.
Dicas da chef
- 💡 Creme frio é essencial para obter a manteiga certa. O ideal é um creme com 35% de gordura. Se estiver morno, vai ser mais difícil separar o soro. Aprendi da pior forma; não economize no creme fresco.
- 💡 Na hora de torrar as castanhas, fique de olho. O cheiro é maravilhoso, mas passa de dourado a queimado rápido. Use uma frigideira antiaderente e mexa. Não confie em tempos, olhe a cor e sinta o aroma.
- 💡 Se não tiver funghi secchi, pode trocar por champignon fresco. O sabor vai mudar, mas é uma boa alternativa. Funciona bem numa emergência. Pica bem para liberar os sabores.
- 💡 Bater creme é delicado. Inicie devagar, senão vira uma espuma. Pare assim que os grumos começam a se formar. Muita paciência nesse ponto. Olhe bem; não queira resolver rápido demais.
- 💡 Geladeira é o abrigo da manteiga moldada. Se der muita temperatura, ela fica mole. Utilize o filme PVC, aperte bem. O formato cilíndrico ajuda a manter a forma e a textura.