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Massa de Pizza Caseira

Massa de Pizza Caseira

Por Julia

Massa básica para pizza usando fermento instantâneo, fácil e rápida. A diferença da farinha integral, quiçá um toque de mel no lugar do açúcar, aciona fermentação mais lenta porém saborosa. Consistência maleável, ideal para abrir e modelar sem estresse. Equipamento obrigatório: processador com gancho para sovar. Hidratada na medida, nada seca, nem grudenta. Conserva suavidade depois da fermentação. Cresce bom, páginas douradas na finalização garantem crocância e estrutura. Lembrando que o segredo está na água morna, não quente, evitando matar levedura. Resultado: massa que sobe, enrola, dobra e estica. Sem ovo, laticínios, ou gorduras pesadas – só oliva pra untar e manter maciez.
Preparo: 15 min
Cozimento: 0 min
Total: 75 min
Porções: 2 pizzas de 25 cm ou 4 calzones
#receitas rápidas #culinária caseira #pizza artesanal
Massa de pizza caseira é a base de muitas aventuras na cozinha brasileira. Aprendi que água nem quente demais nem fria é vital para ativar o fermento instantâneo. Troquei açúcar por mel, trouxe sabor profundo e cor bonita na borda. Farinha tipo 1, mais leve que integral, ajuda a textura ficar perfeita: macia com firmeza na base. Na cozinha, a massa dança, hidratada, elástica, indicando se está no ponto pelo toque e visual. Fermentação é paciência com atenção — já perdi boas fornadas por ignorar isso, agora confio no olho. Pré-assar crust dá crocância extra, segura os recheios sem afundar. Levar esses truques pra casa transforma qualquer pizza casual em pausa essencial no domingo.

Ingredientes

  • 260 ml água morna (aprox 36-38ºC)
  • 12 ml azeite extra virgem
  • 14 ml mel ou açúcar demerara
  • 600 ml farinha de trigo tipo 1 (ou 70% farinha branca + 30% integral)
  • 8 ml fermento biológico instantâneo
  • 3 ml sal marinho fino
  • Sobre os ingredientes

    Água morna essencial para ativar e manter vivo o fermento instantâneo; muito quente estraga e inibe fermentação. O mel, substituindo o açúcar original, dá sabor e ajuda na coloração da massa. Farinha tipo 1, mais próxima de farinha de trigo tradicional brasileira, oferece balanceamento entre leveza e estrutura; pode fazer parte da farinha integral para um toque mais rústico – cuidado com excesso que endurece. Sal sempre separado do fermento até o momento de misturar, evita que mate a levedura. Azeite não só hidrata a massa como facilita para abrir depois da fermentação, evitando massa quebradiça. Caso não use processador, sovar manualmente funciona, mas leva mais tempo e esforço. Não troque açúcar por adoçante, afeta a fermentação e estrutura.

    Modo de preparo

  • 1. Mistura base: na tigela, combine água morna — não muito quente, testa com dedo — azeite e mel para ativar a levedura aos poucos; mexa só pra dissolver, não mais.
  • 2. Na tigela do processador, peneire farinha, fermento e sal para distribuir uniformemente, evitar contato direto sal-levedura (que mata).
  • 3. Jogue o líquido na farinha e ligue na velocidade média com gancho de massa; sinta o momento em que tudo começa a unir numa massa homogênea — pare para raspar bordas e garanta que não ficou farinha seca.
  • 4. Transfira pra bancada polvilhada com farinha, quase pouquíssima pra não endurecer. Sove com calma uns 6 minutos — a massa vai do grudento pro macio, elástico, quase sedoso ao toque. Teste estirando uma bolinha entre os dedos: fina sem rasgar é sinal de glúten ativado.
  • 5. Forme bola lisa, ajeite numa tigela untada com azeite, cubra com pano levemente úmido ou filme plástico — umidade é vital pra fermentação — deixe descansar entre 50 a 65 minutos dependendo do calor da sua cozinha. Observar crescimento, ela deve dobrar ou crescer bem visível.
  • 6. Caso queira guardar, embale bem e refrigere até 10 horas (devora lentamente o açúcar) ou congele para uso futuro, amoleça no dia anterior dentro da geladeira pra trabalhar fácil.
  • 7. Na hora de usar, divida a massa, abra manualmente sem rolo (vai perder parte das bolhas, mas creio mais no tato). Pré-assar por 4 minutos em forno a 220ºC dá estrutura antes do recheio pesado.
  • 8. Problemas comuns: massa dura? Pouco azeite ou água fria. Muito pegajosa? Aumente farinha de pouco em pouco, sem exagero para não endurecer. Levedura morta? Confirmar validade e temperatura da água. Fermentação fraca? Ambiente frio ou pouca umidade.
  • Dicas de preparo

    O segredo mais subestimado está na sova e fermentação. Não usar muita farinha no plano para evitar endurecimento. Ficar atento ao tato e visual da massa: grudento no início, depois macio e elástico. O descanso sob pano úmido cria microclima ideal para fermento agir sem ressecar a superfície. Não bater ou sovar demais após a fermentação para não perder o gás formado, que vai garantir leveza. Pré-assar pode parecer extra, mas ajuda a controlar umidade de recheios úmidos. Ajuste fermentação conforme temperatura ambiente: dias frios exigem mais tempo ou local mais quente, com cuidado para não passar do ponto — massa que fermenta demais vira bola mole, sem controle de abrir. Congelar massa é só embrulhar bem para evitar queimadura de freezer, mas acho melhor refrigerar e usar em até 12h.

    Dicas da chef

    • 💡 A água morna deve ser testada. Quente demais mata a levedura. Começo a receita sempre com essa verificação. Não ignore. Pode parecer só um detalhe, mas conta muito.
    • 💡 Usar mel dá um toque especial. Mas, atenção. O doce é sutil. Se preferir, açúcar demerara serve, mas o mel carameliza melhor. Isso faz a diferença na crosta.
    • 💡 Ao misturar a massa, escute o som. Um barulho suave é bom sinal. Quando tudo se une, veja a textura. Sove com calma. Não tenha pressa. A experiência faz a massa falar.
    • 💡 Se a massa estiver dura, pode ser falta de azeite. Ou sua água estava muito fria. Corrija acrescentando um pouquinho de azeite. Se excessivamente pegajosa, aumente a farinha. Mas não exagere.
    • 💡 Pré-assar antes de colocar o recheio pode parecer um passo a mais. Mas, isso evita que o centro fique encharcado. E dá crocância. Se for recheio úmido, pré-assar é fundamental.

    Perguntas frequentes

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