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Massa fresca com gemas

Massa fresca com gemas

Por Julia

Massa artesanal feita com gemas e ovos inteiros, farinha sem agente branqueador e azeite. Textura granulada que depois vira massa macia, ideal para recheios como abóbora e molhos de cogumelos. Ajusta fácil a umidade com água ou farinha, evitando bola pega ou secura. Repouso essencial para liga do glúten. Muitas variações e truques para evitar massa dura ou grudenta, tornando a técnica acessível. Feito tradicionalmente no processador, mas também válido sovar à mão. Receita sem leite e adaptada para vegetarianos.
Preparo: 30 min
Cozimento: 25 min
Total: 55 min
Porções: 5 porções
#massa #receitas #culinária
Massa fresca de gemas e ovos inteiros, com azeite e farinha de trigo tipo 1, traz uma textura especial, diferente do convencional. Já testei versões com manteiga e farinha integral, mas esse equilíbrio entre ovos, óleo e farinha sem branqueador traz o melhor resultado: uma massa que na primeira mexida fica quebradiça e com grumos, obrigando a gente a sovar e descansar para desenvolver força e elasticidade. Fica ótima para preparar agnolottis recheados com abóbora, combinando bem com molhos de cogumelos. Requer atenção no ponto da massa, que não pode ficar nem dura nem grudenta. O segredo está no toque da mão, olhar atento e paciência para o descanso.

Ingredientes

  • 3 gemas
  • 6 ovos inteiros
  • 20 ml azeite de oliva
  • 500 g farinha de trigo tipo 1 (substituir por farinha integral fina para versão mais rústica)
  • 5 ml sal
  • água gelada (se necessário, até 30 ml para ajustar textura)
  • Sobre os ingredientes

    Reduzi as gemas de 5 para 3 e aumentei os ovos inteiros para 6 para garantir que a massa fique mais maleável, com boa liga e menos riqueza, além de usar azeite para uma textura mais elástica. A farinha tipo 1 oferece um sabor mais pronunciado que a farinha comum, mas pode ser substituída por integral fina para um resultado mais rústico. O sal sempre na medida, para não endurecer a massa. Água para ajustes contra imprevistos climáticos, mais comuns em cidades úmidas. Sempre tenha filme plástico para descansar, massa seca resseca rápido e fica quebradiça. DICA: ovos em temperatura ambiente absorvem melhor e facilitam a textura.

    Modo de preparo

  • Bater rapidamente as gemas e ovos com o azeite em uma tigela média; misturar até homogeneizar bastante, formando um líquido amarelo forte. Aqui uso óleo porque deixa a massa maleável, testei manteiga e falhou na resistência.
  • No processador, misturar a farinha com sal até distribuir bem. Aos poucos, despejar o líquido de ovos sobre a farinha com o motor funcionando em meia potência; processar por cerca de 25 segundos. A massa vai parecer quebradiça e cheia de grumos, quase como minha tentativa com farinhas grossas. Não espere bola lisa nesse ponto.
  • Se formar bolinha grudenta, adicionar farinha aos poucos por colheradas, até desgrudar do fundo, mas ainda granulada. Se estiver muito seca, pingar água gelada aos poucos—mínimo sempre, só sentir textura pegajosa que cola no dedo, tomate.
  • Transferir a massa para bancada limpa; com as mãos, prensar e juntar as partes. Sovar por 1 minuto, ritmo firme, até ficar homogênea e mais macia. Aqui a textura fala mais que o relógio: massa deve estar sedosa, elástica ao toque, sem grudar. Se dureza, sovar mais. Se colar: um toque de farinha.
  • Cobrir com filme plástico e descansar numa toca sem corrente por 35 minutos, quente e protegida. Esse descanso relaxa o glúten, melhora elasticidade e facilita abertura depois. Pular esse passo significa massa difícil de esticar, ragù não aguenta.
  • Usar para massas recheadas tipo agnolotti de abóbora, depois combinar com molho intenso de funghi ou um clássico de manteiga e sálvia.
  • Caso não tenha processador, misturar farinha e sal no bowl, abrir um buraco no centro, colocar ovos e azeite e ir incorporando com garfo. Depois sovar com calma na bancada; vai levar mais tempo para atingir a textura da versão industrial, mas vale a pena.
  • Se sobrar massa, enrolar em plástico e congelar. Para descongelar, deixar ambiente umas horas, sovar rápido para reativar as proteínas.
  • Dica: usar ovos em temperatura ambiente melhora a absorção na farinha, resultado mais uniforme. E farinha não branqueada dá sabor mais marcante, textura mais rústica.
  • Cuidado com excesso de sal: ele pode endurecer a massa. Ajuste fino e prove no mínimo, já que o recheio também vai salgar.
  • Dicas de preparo

    Pra mim, mexer ovo e azeite antes facilita incorporar ao seco; processador acelera, mas sem exagero para não formar bola prematuramente. A massa não deve formar uma bola logo; grumos são indicativo que o glúten ainda vai se formar, e sovar é essencial para acertar. Se grudou, farinha aos poucos; se secou, água. Sovar até sentir elasticidade e, principalmente, textura macia; não tereração dura nem pegajosa. Repouso no filme plástico é obrigatório para relaxar glúten, permitindo esticar depois sem ruptura. Massa parada demais resseca, controle o tempo. Sem processador? Misturar e sovar, mais trabalho, mas válida para quem não tem equipamento. Trabalho de chef está no tato e ajuste minuto a minuto, especialmente com clima e tipo de farinha.

    Dicas da chef

    • 💡 Usar ovos em temperatura ambiente deixa a massa melhor. A farinha tipo 1 garante um sabor mais forte. Pode trocar por integral fina. Mas o sabor muda, fica mais rústico. Ajuste a água. Muitoidade é caos. Em clima úmido, sempre fique de olho na textura.
    • 💡 Se a massa ficar dura, sovar mais. Essa parte é essencial. A textura deve ser macia e elástica. Mantenha a paciência. Se grudar, farinha vai ser sua amiga. Use com cuidado. Não exagere. Senão, pode ser o desastre.
    • 💡 Quando misturar o azeite, não esqueça. Ele ajuda na maleabilidade. Testei manteiga, mas não funcionou. Não fique preso ao tempo do processador. Sinta a massa. Se grumosa, é sinal que o glúten está começando. Sovar é o caminho. E descanso é lei.
    • 💡 Se sobrar massa, congele. Mas não deixe espremida. Coloque em plástico. Para descongelar, é bom deixar fora por horas. Depois sovar de leve. Senão, a textura volta errada. E ninguém quer isso, certo? Não esqueça de experimentar as receitas clássicas depois.
    • 💡 Cuide do sal. Excesso endurece a massa. Sempre ajuste a gosto. Recheios também trazem sal. O equilíbrio é chave. Além disso, a farinha não branqueada tem perfil de sabor mais interessante. Não ponha de lado essa opção. Ela muda tudo.

    Perguntas frequentes

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