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Mini Cobbler de Pêssego

Mini Cobbler de Pêssego

Por Julia

Um doce individual com pêssegos frescos, coberto por uma crosta levemente crocante e dourada. A doçura natural dos pêssegos ganha um toque cítrico e perfumado com canela e baunilha. A crosta com um leve toque amanteigado e açúcar cristal ajuda a criar textura e contraste incríveis. Ideal para servir quentinho com sorvete de baunilha ou chantilly, despertando aromas e sabores de um clássico do sul dos EUA, adaptado para a cozinha brasileira.
Preparo: 20 min
Cozimento: 30 min
Total: 50 min
Porções: 4 porções pequenas
#sobremesa #frutas #verão #receitas rápidas #clássicos
Nada como aquelas sobremesas que passam uma sensação gostosa, caseira, que traz conforto imediato. Mini cobblers de pêssego são quase uma tradição americana que eu adaptei para nosso paladar, incluindo o limão siciliano em vez do comum para dar um frescor diferente. Já usei nectarina também, e muda legal a textura da casca, além de acelerar o preparo. A crosta é aquele segredo que exige manteiga gelada e cuidado para não trabalhar demais a massa, senão perde a crocância. Essa receita vai daquela explosão no forno, com caldinha borbulhante e cheiro de canela, até o toque que faz toda diferença: o sorvete de baunilha derretendo por cima. Vale cada minuto.

Ingredientes

  • 4 pêssegos maduros grandes
  • 3 colheres de sopa de açúcar cristal
  • 2 colheres de sopa de açúcar mascavo escuro
  • 1 colher de sopa de amido de milho
  • 1 colher de sopa de suco de limão siciliano
  • 1 colher de chá de raspas de limão siciliano
  • 1/2 colher de chá de extrato de baunilha
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • 4 colheres de sopa de manteiga sem sal derretida
  • Para a crosta: 1 xícara de farinha de trigo
  • 1/4 xícara de açúcar mascavo claro
  • 1 colher de chá de fermento químico em pó
  • 1/2 colher de chá de sal fino
  • 6 colheres de sopa de manteiga gelada cortada em cubinhos
  • 1/4 xícara de leite integral morno
  • Açúcar cristal para polvilhar (opcional)
  • Substituição: pode trocar pêssego por nectarina para sabor diferente e pele mais lisa
  • Sobre os ingredientes

    A receita pede pêssegos frescos e maduros, porque o sabor depende muito disso. Se for usar frutas congeladas, descongele e escorra parte do líquido para não prejudicar a presença da crosta. Troque o açúcar mascavo claro por demerara ou até rapadura, para uma pegada mais rústica. Sempre uso manteiga sem sal para controlar o doce, mas se só tiver com sal, diminua o açúcar um pouco. O amido de milho é importante para engrossar o líquido dos pêssegos, evitando que o fundo fique empapado. O limão siciliano traz acidez e aroma mais delicado que o limão taiti, prove para sentir a diferença. Para quem não tem ramequins, forminhas de cerâmica ou até potinhos refratários servem, só fique atento ao tamanho para ajustar a quantidade da massa e do recheio.

    Modo de preparo

  • Pré-aqueça o forno a 175 graus Celsius. Nada de pressa, o forno tem que estar bem quente antes de começar, isso ajuda a crosta dourar uniformemente.
  • Comece pela pele dos pêssegos. Faça um 'X' na base, não muito profundo. Ferva uma panela bem grande com água, coloque os pêssegos por 40 segundos, tire com uma escumadeira e coloque direto numa tigela com água gelada. Isso choca a fruta, a pele solta fácil depois, não perca tempo descascando cru, eu já tentei, é um sufoco.
  • Com calma, descasque os pêssegos. O toque frio deixa a pele sair quase que por mágica. Depois corte em cubinhos pequenos, algo cerca de 1 cm, para que cozinhem rápido e soltem sucos suficientes pra formar contraste com a crosta.
  • Numa tigela, misture os pedaços de pêssego com o açúcar cristal, açúcar mascavo escuro, amido de milho, o suco e raspas do limão siciliano, extrato de baunilha e a canela. Não esqueça o limão, ele traz frescor e evita que o doce fique enjoativo. Mexa até começar a pegar uma caldinha, é a hora certa de guardar essa mistura.
  • Pré-prepare as formas pequenas, usei ramequins de 180 ml para ficar na medida. Coloque mais ou menos uma colher de sopa de manteiga derretida dentro de cada um para untar, daí o doce não gruda e a crosta fica crocante por baixo. Evite margarina para não perder sabor e textura.
  • Distribua o pêssego entre os ramequins, deixe um pouco do líquido do fundo da tigela para dar suculência; se jogar tudo, vai ficar aguado e a crosta empapada, não quer isso.
  • Prepare a massa para a crosta numa tigela grande: misture a farinha, açúcar mascavo claro, fermento e sal. Pegue a manteiga gelada cortada em cubinhos e incorpore com as mãos até formar uma farofa grossa, isso é crucial para o efeito quebradiço depois.
  • Adicione o leite morno aos poucos, mexendo com um garfo até formar uma massa pegajosa que consiga unir se apertar entre os dedos. Se estiver seca demais, pingue mais leite, mas cuidado para não passar do ponto, massa mole demais prejudica o cozimento e faz desmoronar.
  • Com uma colher, cubra generosamente o topo dos pêssegos com a massa – aperte um pouco para compactar. Essa 'camada extra' vai pegar cor e criar textura contrastante, mesmo que pareça exagero de massa, confie no processo.
  • Se quiser um brilho crocante, polvilhe açúcar cristal por cima antes de colocar no forno.
  • Forre uma assadeira com papel manteiga para evitar sujeira e respingos. Coloque os ramequins sobre ela com espaço para calor circular.
  • Asse por 28 a 32 minutos, ou até que a crosta esteja dourada e firme ao toque. Você verá os pêssegos borbulhando nas bordas e sentirá aroma forte de canela e baunilha. Quando isso acontecer, é hora de tirar. Fornos variam muito, fique esperto com a cor da massa e o cheiro no ar.
  • Deixe esfriar por 5 minutos no minimo antes de servir. Se quente demais, o suco escapa e queima a língua, eu já paguei esse mico. Sirva com sorvete de creme ou um chantilly fresco para balancear o quente e ácido.
  • Dicas extras: Se não tiver fermento, pode substituir por bicarbonato mais um toque de ácido no recheio (mais limão). Caso não tenha manteiga gelada, congelar cubinhos antes de misturar ajuda a textura, mas nada substitui o frescor da manteiga de boa qualidade.
  • Dicas de preparo

    Descascar os pêssegos com o choque térmico evita o trabalho duro com a faca e previne virar uma papa. A massa é aquela farofa que vira uma bola pegajosa com leite; tenha manteiga bem gelada e não mexa demais para evitar massa elástica. A montagem deve ser feita com cuidado para não misturar massa e frutas, cada camada deve ser distinta para resultado visual e de textura. O tempo no forno varia conforme a potência, assar até dourar é mais seguro que seguir relógio. Preste atenção na cor da massa e no ponto em que a fruta começa a borbulhar nas bordas; ambos são sinais cruciais de que está na hora de tirar para que fique firme e suculento. Esfriar poucos minutos é essencial para que o doce se estabilize e não esfarele ao servir. Também experimente colocar canela em pau durante o cozimento para um aroma mais intenso.

    Dicas da chef

    • 💡 Se a massa ficar seca, pingue mais leite. Mas cuidado; massa mole desmorona. O ponto é crucial. Testei mil vezes. Gelar a manteiga é o segredo. Para textura quebradiça, vá com calma ao misturar.
    • 💡 Pêssegos devem ser maduros e frescos. Experimente nectarina; a textura muda e fica saborosa. Se usar frutas congeladas, descongele e escorra o excesso. Caso contrário, o fundo vai empapar. Não vale a pena.
    • 💡 Tem que pré-aquecer o forno mesmo. A temperatura faz diferença; crosta dourada é resultado disso. Coloque os ramequins em uma assadeira com papel manteiga. Facilita a limpeza, evita o desastre.
    • 💡 Sempre que possível, use açúcar mascavo. Ele dá um sabor diferente. Eu gosto do escuro, mas claro também funciona. Varie conforme seu gosto. Cada tipo de açúcar muda o resultado final.
    • 💡 O limão siciliano é essencial. Ele traz frescor e evita que o doce fique enjoativo. Já tentei com taiti e não rola; sabor diferente. Então não pule essa etapa, você vai sentir.

    Perguntas frequentes

    Quanto tempo posso guardar o cobbler?

    Vários dias na geladeira, mas fica melhor fresco. Reaqueça no forno. Não micro-ondas.

    Posso usar outra fruta?

    Uva ou maçã funcionam. Cada uma vai dar um sabor único. A textura muda, mas todas são boas.

    E se a crosta não crescer?

    Provavelmente o fermento estava velho. Pacote aberto perde potência. Testar antes de usar é fundamental.

    Como evitar que fique aguado?

    Use amido de milho. Esse truque segura o líquido. Menos suco no fundo. Direto na mistura é importante.

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