Mississippi Pot Roast Brasileiro

Por Julia
Carne de primeira cozida lentamente com mistura temperada, manteiga, cebola e pimenta pepperoncini. Usa caldo de carne caseiro com molho inglês para um fundo rico. Carne macia, desfiando fácil com garfo. Molho reduzido com amido de milho cria cremosidade imediata. Receita fácil, virou clássico em minha cozinha, mas com toque nacional trocando um ingrediente por algo do nosso quintal.
Preparo:
15 min
Cozimento:
Total:
Porções:
8 porções
#receita simples
#carne cozida
#cozinha caseira
Talvez não seja tradicionalmente brasileira, mas essa adaptação do clássico Mississippi Pot Roast virou hit no meu fogão, especialmente quando quero algo reconfortante e prático. A façanha está em poucos ingredientes combinados com paciência. Descobri que trocar as pimentas americana por biquinho dá um sabor suave e quase adocicado, deixando o prato menos agressivo para quem não curte muito ardência. A textura? Carne se desmanchando, mas que ainda carrega aquela textura que apetece morder, tudo envolvido em um molho vistoso, aveludado, com sabor profundo. Tem horas que a gente não quer invenção, quer comida pra ligar o botão do conforto.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
Uso caldo caseiro sempre que possível, evita o excesso de sódio e flavors estranhos, além de dar aquela pegada artesanal. O tempero ranch é uma pegada americana, mas funciona bem como uma mistura de ervas e especiarias balanceadas, pode ser substituído por uma combinação caseira de alho em pó, cebola em pó, salsa desidratada, páprica e um pouco de pimenta do reino. Se manteiga não tiver à mão, óleo de coco ou azeite de oliva bem aromatizado também funcionam, cada um muda o perfil do prato, algo pra brincar no futuro. Pimentas biquinho dão o toque delicado e combinam mais com o paladar brasileiro, mas se quiser apimentar, dedo-de-moça é tiro certo.
Modo de preparo
Dicas de preparo
Sempre faça o molho logo depois do cozimento para não jogar fora essa gordura boa proveniente da manteiga derretida e da carne. Não pule o passo do molho com amido; fazer esse ‘slurry’ e devolvê-lo na panela evita o tal efeito de molho ralo ou aguado. Na panela elétrica, não há como abrir toda hora, mas observe o aroma; o cheiro liberado pela cebola e alho sendo cozidos lentamente dá pistas de que a carne está no ponto. Se fizer num forno baixo com panela tampada, cubra com papel alumínio e dobraduras para trama de vapor. Dá um trabalho a mais, mas vale a pena para um jantar de domingo. Sempre que faço, deixo cook time com margem, observando a textura ao invés do relógio. Reposar a carne fora do líquido antes de desfiar evita que ela esfarele demais e perca textura.
Dicas da chef
- 💡 Fique de olho na água. Se o molho estiver muito ralo, depois de 6 horas experimente um pouco. Se ainda líquido, pegue amido de milho, misture. Solução prática.
- 💡 Sabores são tudo. Se sentir o aroma do alho e cebola fritando, isso é bom sinal. Rica para o paladar. Carne quebrando? É hora de checar o ponto com garfo.
- 💡 Trocas são válidas. Manteiga não tem? Use azeite de oliva, nem tudo está perdido. Cada um tem seu sabor. Cozinhar é o que vale, se arriscar dá resultado.
- 💡 Experimente variar a pimenta. Uma dedo-de-moça para quem gosta de um toque mais picante. Um pouco só? Tente com cuidado. O gosto vai fazer diferença.
- 💡 Observe a textura da carne após cozinhar. Se estiver muito desfeito, pode acabar perdendo a textura. Dê tempo, mas não exagere. Aqui, técnica é tudo.