Molho de tomate caseiro

Por Julia
Molho feito com tomates fresquinhos, sem usar processador, valorizando textura rústica e sabor natural. Usa tomates tipo italiana e alho fresco, refogado em azeite até engrossar no fogo baixo. Ajuda evitar acidez e lembra molho feito à mão como nas cozinhas brasileiras. Ideal para massas, pizzas e pratos vegetarianos, sem glúten, laticínios ou ovos. Serve bastante, temperado só no final pra ajustar sal e pimenta conforme gosto. Técnica ancestral que agarra o aroma e a cor do tomate no ponto certo.
Preparo:
35 min
Cozimento:
50 min
Total:
Porções:
5 porções
#molho
#vegetariano
#italiano
#caseiro
Molho de tomate fresco feito no fogão, sem perder a textura e o sabor natural do fruto. Quem cozinha sabe que abrir mão do robot faz o molho ganhar alma, textura mais artesanal e controle fino. Tomates italianos são protagonistas por serem mais carnudos e menos aquosos, reduzindo aquela aguada chata. Cozinhar devagar permite liberar os açúcares naturais e tirar a acidez que incomoda sem usar conservantes ou produtos industrializados. O alho na medida certa aparece perfumando tudo, junto do azeite generoso para um molho que gruda na massa. Recorrer ao açúcar mascavo é truque simples e antigo para evitar amargor, especialmente se tomates ainda não estiverem nos seus 100%. A textura deve estar firme mas suculenta, nada de virar caldo.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
Tomates italianos são preferidos pelo sabor e baixa acidez. Se usar outros tipos, ajustes no tempo de cozimento podem ser necessários para reduzir água e acidez. O alho deve ser fresco e picado grosseiramente para liberar aroma sem virar pasta amarga – evite triturar. Azeite deve ser de qualidade, pois influencia diretamente no sabor final; um azeite vegetal ou óleo de girassol enfraquece o perfil do molho. O açúcar mascavo pode ser omitido, mas ajuda a balancear acidez em tomates menos maduros. Sal e pimenta só no fim para não interferir na cocção e sabor do tomate. Orégano é opcional e fresco, só pra quem gosta do cheirinho herbal, mas não é tradicional estrita.
Modo de preparo
Dicas de preparo
A pequena incisão em cruz evita destruição da polpa na fervura e facilita na retirada da pele. Água congelada para choque térmico evita cozimento excessivo, mantendo firmeza do tomate. Pelar é fundamental pra textura e evitar pedaços muito duros. Cortar os tomates em pedaços grandes evita excesso de liquefação e mantém textura na medida. Refogar o alho antes libera aroma, essencial para camada de sabor. Cozinhar em fogo baixo é arte: fogo alto perde líquido rápido demais e cozinha desigual, fogo baixo prolonga extração de sabores. Mexer com colher de pau de vez em quando evita que grude e queime. Textura ao final é como ponto de molho: deve cobrir as costas da colher, criando uma película, sem escorrer rápido demais. Provar é a melhor técnica para ajustar sal e pimenta. Se molho estiver muito ácido, um pouco mais de açúcar ou um toque de bicarbonato na pausa funcionam. Nem sempre é sobre tempo, é sobre sentir.
Dicas da chef
- 💡 Escolha tomates bem maduros. Isso faz diferença. Quanto mais saborosos, melhor o molho. Tomates italianos são carnudos, menos água. Se não tiver, vá de pelado em lata sem tempero. Alho fresco é essencial; evite o em pó.
- 💡 A incisão em X é uma boa jogada. Ajuda na hora de descascar. Não deixe os tomates na água fervente por muito tempo. O choque térmico, com água gelada, é importante. Mantém a textura, evita que cozinhem demais.
- 💡 Um bom azeite faz toda a diferença. Opte por extra virgem de qualidade. O sabor realça o molho. Evite óleos vegetais. O açúcar mascavo, mesmo sendo opcional, equilibra acidez. Mas com tomates bem maduros, pode pular isso.
- 💡 Se o molho ficar muito ácido, acrescente um pouco mais de açúcar. Bicarbonato é outra alternativa. Trabalhe sempre o sal e a pimenta ao final. Assim, não interfere na cocção. Textura é tudo. Deve grudar na colher; não escorregar.
- 💡 Se o tempo for curto, use tomate pelado em lata direto. Refoga o alho antes de colocar o tomate. Isso facilita, mas não vai ter o mesmo sabor do molho fresco, claro. Cozinhar em fogo baixo é arte. Não apresse.
Perguntas frequentes
Como saber se o molho está pronto?
O molho deve cobrir as costas da colher. Textura bem espessa. Observe a cor; deve estar intensa. Siga sua intuição.
Posso adicionar outros temperos?
Pode. Manjericão fresco, ou pimenta calabresa vão bem. Mas cuidado para não sobrecarregar o sabor do tomate. Simplicidade é chave.
Como armazenar o molho?
Pode congelar, ou refrigerar por até quatro dias. Se congelar, use potes herméticos. Não armazene demais; sempre melhor fresco.
E se eu não tiver tomates italianos?
Misturar tomate pelado em lata é uma opção. Mas, frescos são sempre melhores. Ajuste o tempo de cozimento para não ficar aguado.