Molho Steakhouse com Toque Pessoal

Por Julia
Molho clássico estilo Peter Luger com variações para dar um toque brasileiro. Combina ketchup, um açúcar mascavo menos doce, mostarda amarela em substituição à Dijon, vinagre de maçã e um pouco de pasta de anchova. A adição de raiz forte caseira substitui o horseradish tradicional, dando mais frescor e personalidade ao molho. Mistura feita para acompanhar carne vermelha, mas que se vira bem com frango e sanduíches robustos. Preparo rápido, conserva sabores intensos, passos focados em textura e aroma para garantir um molho equilibrado e encorpado. Ajuste o sal e o pimenta, atenção aos tempos de descanso para a mistura se harmonizar. Simples de fazer, difícil esquecer.
Preparo:
6 min
Cozimento:
0 min
Total:
6 min
Porções:
4 porções
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#molhos
#culinária brasileira
#receitas rápidas
O molho para steakhouse da Peter Luger é conhecido pela combinação de sabores fortes; aprendi a adaptar para a cozinha brasileira ao trocar a mostarda Dijon pela mais comum amarela e usar açúcar mascavo em lugar do dark brown sugar, pois é mais acessível aqui e traz sabor com um perfil menos doce e mais rústico. A escolha pela raiz forte fresca, em vez do horseradish industrial, faz toda a diferença: deixa o molho com um toque picante fresco e perfumado, bem mais vibrante e autêntico. A mistura envolve aquele aroma doce-ácido, com equilíbrio entre o umami da anchova e o frescor do vinagre. É versátil, foge do básico, e ajuda a ressaltar o sabor da carne sem mascarar nem brigar.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
A qualidade dos ingredientes é chave; um ketchup artesanal, sem excesso de açúcar ou conservante, deixa o molho mais natural; açúcar mascavo brasileiro intenso substitui perfeitamente o dark brown sugar americano, mas ajuste o vinagre se ficar muito doce. A mostarda amarela é um achado nacional e leva um pouco mais de acidez que a Dijon. A anchova deve ser pasta, mas caso não encontre, molho de soja denso pode entrar; raízes de rábano frescas são difíceis de encontrar, então outra sugestão é ralar raiz forte natural, que tem perfil parecido. Vinagre de maçã e o vinagre de cidra somam camadas de acidez, então tome cuidado para não exagerar. O segredo está também na pimenta, sempre moída na hora, que dá frescor.
Modo de preparo
Dicas de preparo
Misturar tudo sem pressa, começando pelos líquidos e açúcar para garantir a dissolução, evita textura arenosa. Sempre prove entre cada adição para controlar sabores e não sair do eixo. Dar tempo para a mistura descansar na geladeira é essencial: permite os ingredientes se ‘conversarem’. Quando for servir, mexa novamente para reviver o aroma. Lembre-se que molho não é só sabor, é textura e cheiro; se estiver muito pesado, uma pitada a mais de vinagre ou uma leve raspada de casca de limão pode dar vida. Um erro comum é não ajustar o sal; sem isso o molho fica apagado. Também, cuidado com a pasta de anchova, porque pequeno erro aqui pode destruir o molho; vá devagar.
Dicas da chef
- 💡 Misture tudo no recipiente com calma. Comece com líquidos e açúcar. O açúcar se dissolve melhor assim, evitando textura arenosa. Não tenha pressa.
- 💡 A raiz forte fresca é essencial. Ela traz um toque picante que vale a pena. Dê uma ralada boa, distribua bem na mistura. Isso faz toda diferença.
- 💡 Se o molho ficar ácido demais, um pouco de purê de tomate ajuda a equilibrar. Tem que ir ajustando aos poucos. Experimente a cada adição.
- 💡 Guarde em pote fechado. Dura até uma semana. Sempre cheque o aroma antes de usar. Pode variar bastante, dependendo dos ingredientes.
- 💡 Se não encontrar um ingrediente, tenha alternativas em mente. Use molho de soja se não achar anchova. Fica diferente, mas interessante. Pode surpreender.