Aller au contenu principal
RF

Orechiettes com linguiça e brócolis-rabe

Orechiettes com linguiça e brócolis-rabe

Por Julia

Combina massa orechiettes com linguiça italiana picante e brócolis-rabe, ou rapini. Uso alho, pimenta esmagada, tomates frescos e vinho tinto para um molhinho saboroso. Parmesão ralado finaliza com aquela cremosidade. Massa cozida até o ponto certo, evitando que fique mole. Rapini dá amargor na medida e textura crocante. Prato rápido, cheio de aromas fortes e picância leve, que não domina, só levanta. Um prato sem lactose, sem ovos e com toque italiano tradicional adaptado para o Brasil, com opções de ingredientes substitutos para imprevistos na cozinha.
Preparo: 12 min
Cozimento: 22 min
Total: 34 min
Porções: 4 porções
#receita fácil #massa #prato principal
Já viu aquele prato que te pega pela simplicidade, mas explode em sabor? Bola na orelha: orechiettes com linguiça e rapinis. Envolve pegar a massa com aquele toque rústico, pimenta levemente ardida, alho e azeite quente. Achei que rapinis seria proibitivo por causa do amargor, mas para na medida, incrível. Essa combinação é uma verdadeira aula de equilíbrio – massa algoz que precisa ser cozida com atenção, linguiça soltando tempero forte e rapinis puxando o sabor para uma direção inesperada entre amargor e frescor. Vinho entra como mágica, derramando aroma. Tentei outras verduras, mas nenhuma substitui a textura e o remate que o brócolis-rabe proporciona. Resultado? Um prato que parece simples, mas tem alma, comum no dia a dia, só que elevado por detalhes técnicos que aprendi com a cozinha italiana tradicional;

Ingredientes

  • 395 g de massa orechiettes (pode substituir por cavatappi ou penne)
  • 380 g de linguiça calabresa fresca sem pele, picante
  • 4 dentes de alho picados
  • 3 ml de pimenta calabresa em flocos
  • 50 ml de azeite de oliva extra virgem
  • 3 tomates caqui maduros, picados em cubos
  • 240 ml de vinho tinto seco
  • 1 maço de brócolis-rabe (rapinis), limpos e cortados em pedaços de 2 cm
  • 260 ml de queijo parmesão ralado
  • Sal grosso para o cozimento da massa
  • Sobre os ingredientes

    Orechiettes são ideais porque seguram molho nas cavidades. Se não achar, manja um cavatappi, o parafuso, ou até penne. Em último caso, um fusilli quebra o galho, mas perde um pouco da força do molho. Linguiça italiana picante é escolha chave – compra fresca e sem pele para distribuir o tempero. Pimenta calabresa aqui é menos agressiva do que pimenta em pó, dá textura na boca, coisa boa. Tomates escolhidos bem maduros e firmes porque vão virar base pro molho, mas sem virar sopa. Vinho tinto de cozinha, bom para deglaçar, ajuda na textura mas não para beber, relaxa. Rapinis exige limpeza: pode ter talos fibrosos, corta os duros. Parmesão fresco, ralado na hora, funcional para fundir e ligar a receita no final. Azeite de oliva, nada de economizar, é parte da alma desse prato.

    Modo de preparo

  • Primeiro, cheio de tapioca, coloque uma panela grande com bastante água salgada para ferver. A massa orechiettes deve cozinhar até ficar firme, mas não dura nem mole demais. Uns 8 a 9 minutos, mas o toque está no teste da mordida: você sente um pouco de resistência no centro, sem ser cru. Escorra, reserve e regue levemente com azeite para não grudar.
  • Enquanto a água esquenta, aqueça uma frigideira larga com o azeite. Esfarele a linguiça com a colher, aloure bem para soltar gordura e criar aquela crosta dourada que dá sabor. Junte o alho e flocos de pimenta. Atenção: o alho não pode queimar, espalhe rápido e mexa. O aroma já sobe, cara de cozinha de mãe.
  • Acrescente os tomates picados – vão virar um molho rústico, mas ainda com pedaços. Mexa sempre para evaporar o líquido que sai, observe quando começa a grudar levemente na panela - sinal que está reduzindo.
  • Deglaceie com o vinho. O álcool vai evaporar, a mistura ganha complexidade. Agora entra o brócolis-rabe; ele precisa cozinhar, mas sem perder a crocância. Mexa até ficar com um verde vibrante, mais tenro, os talos com leve resistência ao toque, 5 a 7 minutos dependendo da velocidade do fogo.
  • Junte a massa, o parmesão ralado e envolva tudo no calor. O queijo vai derreter e ligar a preparação, criando um molho mais cremoso. Prove e corrija o sal, às vezes a linguiça já dá sal na medida. Se precisar, um pouco mais de pimenta para quem gosta desafiar as papilas.
  • Sirva imediatamente em pratos fundos, para o molho concentrar no fundo. Se faltar umidade, um fio de azeite ou um pouco daquela água da massa separada pode salvar o prato. Mas cuidado para não deixar aguado.
  • Dica prática: não ignore a textura do brócolis-rabe, ele é o diferencial e não quer passado demais. E a linguiça: se só achar calabresa bem seca, use um pouco de linguiça fresca comum e aumente o alho. Um toque surpreendente que já testei é adicionar raspas de limão siciliano na hora de servir para dar frescor inesperado.
  • Dicas de preparo

    O ponto da massa não é sobre tempo, é sentir a mordida – um exercício para cozinheiros atentos que rebelam contra Macarrão cozido até o ponto de poste. Dar uma leve passada de azeite evita aglutinação, porque pasta grudada é pecado. Linguiça deve fritar bem e então junte alho e pimenta com fogo não tão alto para não queimar o alho. Tomate precisa reduzir até perceber que começa a encorpar – esse momento é perceptível ao tilintar da frigideira e à leve resistência do molho. Vinho? Não é para boiar a receita; evapora rápido e deixa notas aromáticas. Rapini entra depois porque resiste pouco e mantém textura. Integrar o parmesão por último e mexer para fundir. Salgue só no final para evitar excesso, e pimenta a gosto. Servir quente para textura e aromas fresh, não espere esfriar.

    Dicas da chef

    • 💡 Primeiro, escolha bem a linguiça calabresa. Fresca e sem pele. Isso ajuda a liberar todos os sabores. Pequenos cortes na panela deixam tudo mais crocante e stops de gordura são bons.
    • 💡 Quanto à massa, o ponto certo é questão de sentir. Cozinhar até al dente. Teste antes dos 8 minutos. Se errar, massa passada é difícil de consertar. Rapini, sempre fresco. Limpe bem. Talos duros podem arruinar.
    • 💡 Tomate maduro é essencial. Mas cuidado para não transformar em sopa. Cubos visíveis, textura rústica. O vinho, escolha um tinto seco que não seja para beber. Apenas para deglacear a frigideira.
    • 💡 Azeite de oliva é alma do prato. Não economize. Use extra virgem para os aromas subirem. Um toque no final une tudo, interage com o parmesão. Se precisar, um fio no prato garante cremosidade.
    • 💡 Finalmente, experimente as raspas de limão siciliano. Surpreendente. Um toque que corta um pouco da gordura e traz frescor. Isso é crucial. A pimenta pode ser ajustada, cada um tem seu gosto.

    Perguntas frequentes

    Você também vai gostar

    Ver todas as receitas →