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Ostras com molho de coco e capim-santo

Ostras com molho de coco e capim-santo

Por Julia

Ostras frescas servidas com molho cremoso feito de leite de coco, creme azedo, capim-santo e limão, com um toque marcante de molho de peixe. Ideal para quem curte sabores tropicais e refrescantes, sem complicação. O molho, filtrado para textura leve, revela aromas cítricos e herbais intensos. As ostras ficam sobre camada de gelo triturado garantindo a temperatura certa, realçando o frescor e a textura delicada dos moluscos. Rápido, econômico e versátil, ótimo para entrada em reuniões ou jantar informal. Pode substituir creme azedo por iogurte natural, e o capim-santo por folha de limão kaffir se estiver na mão.
Preparo: 40 min
Cozimento: 0 min
Total: 40 min
Porções: 2 dúzias
#frutos do mar #cozinha tropical #entrada
Navegar no universo dos moluscos exige respeito pelo frescor e pelo toque minucioso de aromas que cada ingrediente entrega. Esse preparo traz o sotaque tropical do capim-santo e o dulçor untuoso do coco, junto à acidez equilibrada do limão e a personalidade salgada do molho de peixe. Aprendi que preparar o molho no liquidificador até formar uma textura quase aerada mas ainda rústica realça sabores e mantém textura interessante. O gelo triturado é rei aqui; mantém as ostras na temperatura ideal e cria um contraste que ativa sentidos. Um prato direto, sem firulas, perfeito para quando quer impressionar sem stress, mas também ótima entrada para ocasiões que pedem sabores frescos e complexos ao mesmo tempo.

Ingredientes

  • 180 ml (3/4 xícara) leite de coco
  • 90 ml (6 colheres de sopa) creme azedo ou iogurte natural integral
  • 10 ml (2 colheres de chá) molho de peixe
  • 2 limões tahiti, raspas finas e suco
  • 1 talo de capim-santo (lemongrass), picado grosseiramente
  • 1 cebolinha verde, picada grosseiramente
  • 1 dente de alho pequeno, cortado ao meio
  • 1/2 maço de coentro, picado grosseiramente
  • Gelo triturado o suficiente para servir as ostras
  • 24 ostras frescas, escovadas e lavadas
  • Sobre os ingredientes

    O leite de coco deve ser de boa qualidade para evitar gosto enjoativo. Trocar por creme de leite fresco ou iogurte com água pode mudar a cara do molho. Creme azedo tradicional é mais ácido e tem corpo, por isso substituo por iogurte integral quando preciso reduzir a acidez ou facilitar acesso. Molho de peixe, normalmente salgado e intenso, pode ser substituído por molho shoyu leve para uma versão menos típica, mas mantenha o toque salgado. Capim-santo fresco é essencial, mas folha de limão kaffir ou mesmo raspas de limão siciliano ajudam quando faltar. Coentro e cebolinha dão frescor herbal, cuidado para não picar demais; aroma fica forte e às vezes azeda se for em excesso. Alho em pequena quantidade traz um fundo aromático sem dominar.

    Modo de preparo

  • Começo triturando no liquidificador leite de coco, creme azedo, molho de peixe, raspas e suco dos limões, capim-santo, cebolinha, alho e coentro. Aqui, acelero no máximo por uns 55 segundos – não precisa moer tudo fino, um pouco de textura garante aroma mais intenso no molho.
  • Agora peneiro tudo usando uma peneira média – aperto com uma colher pra separar o líquido dos pedaços grandes, que eu coloco direto em composto compostável; assim evita amargor no molho e opinião dividida na textura.
  • Em uma travessa grande jogo o gelo triturado formando uma cama que vai segurar o frescor e a posição das ostras.
  • Abrir ostras com cuidado, uso uma faca própria tentando não machucar o molusco. Separar da concha, colocar com cuidado na cama de gelo; atenção para tirar possíveis fragmentos de concha. Textura deve estar firme, textura molhada suave, sem cheiro forte.
  • Servir imediatamente, com o molho de coco e capim-santo ao lado para que cada um regule a quantidade. Se não tiver capim-santo, folha de limão kaffir substitui bem; creme azedo pode ser iogurte natural integral para variar acidez e untuosidade.
  • Dica: Não deixe o molho pronto muito antes, aromas de limão e capim-santo perdem intensidade com o tempo, ideal consumir em até 30 minutos depois de filtrado.
  • Abrir as ostras com toque firme mas sem pressa evita quebrar as conchas, interferindo na apresentação e peneira penetração de pedaços duros.
  • Se faltar ostras frescas, use mexilhões frescos para variar, mas não mude o gelo – serve para manter texto e frescor do fruto do mar.
  • Dicas de preparo

    A potência do liquidificador e o tempo dele ligado definem a textura final do molho. Não exagere para evitar uma mistura líquida demais que perde corpo. Peneirar é passo fundamental; evita sabores amargos e textura arenosa de pedaços fibrosos. Usar gelo triturado ao invés de cubos ajuda a distribuir melhor as ostras, melhora a apresentação e mantém temperatura logo na boca. Ao abrir as ostras, não force para evitar quebrar a carne. Se o açougueiro abrir, confira a limpeza e firmeza dos moluscos sempre. Serve imediatamente para respeitar o frescor dos frutos do mar e a vibração dos aromas. Temperos cítricos perdem potência rápido. Podem dar um toque de pimenta dedo-de-moça na mistura para esquentar, mas só para os mais corajosos.

    Dicas da chef

    • 💡 Use leite de coco de qualidade. Gosto delgado traz frescor. Se preciso, substitua por creme de leite fresco. A espessura muda. Capim-santo fresco é melhor; se não tem, folhas de limão kaffir fazem bem. Aroma não se perde.
    • 💡 Peneirar o molho é essencial. Retira pedacinhos que amargam. Quanto mais fina a peneira, melhor. Molho deve ser creme leve e aromático. Molho de peixe é salgado, senão use shoyu. Nota: sal deve ser dosado.
    • 💡 Abertura das ostras exige cuidado. Faca de ostra deve deslizar. Força em excesso quebram a carne. Textura precisa ser firme. Não fique com medo de abrir no ritmo. Tempo não deve ser corrido. Verifique limpeza também.
    • 💡 Gelo triturado é melhor que cubos. A temperatura se mantém ideal. Cada ostra se acomoda direitinho. Visual também conta. Firmeza da carne deve ser sentida ao tocar. Aroma dos ingredientes frescos instiga antes de comer.
    • 💡 Quando o molho estiver pronto, não espere. Limão e capim-santo perdem força. Consuma em até meia hora. Se sobraram ostras, guarde na geladeira. Água em recipiente; nunca na camada de gelo. Frescor é vital.

    Perguntas frequentes

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