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Pangasius ao Coco com Gengibre

Pangasius ao Coco com Gengibre

Por Julia

Cubos de pangasius cozidos lentamente em leite de coco e temperados com gengibre fresco, coentro em pó, e limão siciliano. Versão com toque brasileiro: substitui parte do leite de coco por creme de castanha de caju para textura cremosa. Toque final de pimenta dedo-de-moça para equilibrar. Prato sem glúten, laticínios nem ovos, ideal para quem busca leveza sem abrir mão do sabor intenso e aroma marcante.
Preparo: 10 min
Cozimento: 22 min
Total: 32 min
Porções: 4 porções
#leve #saboroso #fácil
Confesso que o pangasius me surpreendeu — peixe branco, pouca fama, mas muito versátil. Já testei a combinação direta só com leite de coco, que traz um fundo aveludado e suave, mas meio raso de sabor. Coloquei um toque do creme de castanha de caju para dar corpo e consistência mais encorpada, quase um molho leve. O gengibre fresco entrou para despertar, não para dominar, junto da pimenta dedo-de-moça – que preferi usar sem sementes para controlar o calor. Finalizado com limão siciliano, trazendo aquele toque cítrico que na primeira mordida você entende o porquê. Não é um prato para fazer correndo, é para sentir o aroma subindo da panela, escutar os sons do cozimento e reconhecer o ponto do peixe no toque com o garfo.

Ingredientes

  • 500 g cubos de filé de pangasius
  • 200 ml leite de coco
  • 150 ml creme de castanha de caju batido (castanhas demolhadas e batidas com água)
  • 25 ml gengibre fresco ralado fino
  • 1 pitada de coentro em pó
  • Raspas da casca e suco de 1 limão siciliano
  • 1 pimenta dedo-de-moça sem sementes picadinha (opcional)
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Sobre os ingredientes

    Diminuí o pangasius para 500 g para reposição da quantidade com o creme de castanha, que engrandece demais o volume do molho. Leite de coco desfere o sabor tradicional, mas quando bater as castanhas de caju, vale a pena deixar elas de molho umas 4 horas antes. Assim, o creme fica mais uniforme, sem pedacinhos chatos. Para o gengibre, sempre prefiro ralar na hora – dá uma explosão de frescor que o gengibre em pó nunca alcança. Use coentro em pó, não fresco, porque o fresco murcha e perde potência na fervura. Limão siciliano substitui limão taiti pra não amargar.

    Modo de preparo

  • Na panela média, misture o leite de coco e o creme de castanha. Sem pressa, leve para quase ferver em fogo médio. Vai ficando aquele som de bolhas pequenas subindo devagar; sinal de que está quente, mas sem queimar.
  • Jogue o gengibre ralado, o coentro em pó e a dedo-de-moça picada. Mexa com cuidado para liberar aroma, um perfume fresco e picante já invade a cozinha.
  • Nessa hora, coloque os cubos de pangasius. Não mexa com força para não desfazer o peixe. Tampo na panela, fogo baixo. Ouça o borbulhar leve, quase um cochicho, deixa cozinhar por volta de 7 minutos, até o peixe ficar opaco e firme – testado com garfo, desprende fácil. Se ainda achar cru, mais 2 minutos, sem pressa.
  • Depois, corrija o sal e pimenta. Agora o toque ácido: esprema o limão siciliano, misture sem agitar demais. Vai clarear o creme de coco e trazer aquele frescor que corta a oleosidade sem matar o sabor.
  • Sirva imediatamente com arroz branco soltinho – usei arroz agulhinha aqui, mas um jasmine funcionaria numa boa. Acompanhamento? Brócolis no vapor ou quiabo refogado. O contraste das verdes ajuda a limpar o paladar entre a cremosidade do prato.
  • Dica: se faltar coco, pode usar leite de aveia caseiro sem açúcar, o que vai diluir menos o sabor e ainda manter o prato vegano. E cuidado para não cozinhar demais o peixe; fica seco e fibroso rápido.
  • Outro truque: ao bater as castanhas para o creme, acrescente um fio de azeite de dendê para dar mais profundidade – compre sobrem todos os nomes, só cuidado para não exagerar e virar moqueca.
  • Dicas de preparo

    O segredo aqui está em não deixar ferver com força. O coco e o creme de castanha podem talhar se esquentar demais rápido. Cuidado ao mexer o peixe – tenha paciência para evitar quebrar os cubos. O tato com o garfo é seu melhor termômetro. Se ainda estiver translúcido, mais um minuto fechado no fogo. O toque final com limão deve ser feito fora do fogo para o frescor não evaporar no calor. Se perceber que o molho está muito ralo, descarte um pouco do líquido no cozimento inicial, reduz air a textura do creme. Pequenas mudanças na temperatura podem alterar o resultado final, por isso fique atento ao som da panela e aroma liberado.

    Dicas da chef

    • 💡 Se não tiver castanha de caju, pode usar abacate batido. Mistura diferente, mas o creme fica cremoso. E dá uma cor bonita ao molho. Enquanto cozinha, tenha paciência. O peixe precisa acabar de cozinhar, não pode estar translúcido. Se não tiver gengibre fresco, use a versão em pó, mas sei que não é a mesma coisa. O fresco dá um aroma marcante durante o preparo.
    • 💡 Observe o leite de coco. Quando está quase fervendo, já começa a espumar e fazer barulho – é a hora de adicionar os temperos. E não esqueça o sal. Se for usar sal grosso, dissolve bem antes. Gosto de misturar coentro em pó, sensação refrescante. Mas se usar fresco, vai murchar rápido e perder o gosto. Então, é uma escolha.
    • 💡 Dica prática: se a mistura parecer muito rala, reserve. Ao final do cozimento, antes de servir, ajuste a consistência. Pode ser que precise reduzir o calor e cozinhar mais tempo. Ao fazer a combinação do creme, se ficar muito grosso, um pouquinho de água morna ajuda. A textura tem que ser aveludada, não líquida nem grossa demais.
    • 💡 Na montagem, sempre sirvo com arroz. Uma boa opção é usar arroz agulhinha ou jasmim. O contraste da cremosidade do prato com a leveza do arroz é incrível. Se você gosta, brócolis cozido no vapor é um acompanhamento top. Limpa bem o paladar depois de cada garfada. Lembre-se, a pimenta dedo-de-moça pode ser colocada na quantidade desejada. Prefiro, mas não exagero.
    • 💡 Por último, o toque do limão siciliano deve ser sempre finalizando. Nada de cozinhar junto com a mistura. O frescor vai embora, e o sabor não fica bom. Esprema na hora de servir. Uma pitada de pimenta-do-reino sempre. E cuidado ao mexer o peixe. Tenha paciência para não desmanchar. Use o garfo como termômetro.

    Perguntas frequentes

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