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Panna cotta de baunilha com compota de ruibarbo

Panna cotta de baunilha com compota de ruibarbo

Por Julia

Panna cotta cremosa feita com creme fresco, leite e baunilha natural, levemente adocicada, acompanhada por uma compota de ruibarbo fresca e levemente ácida. Gélatina hidratada para a textura firme porém delicada. Compota de ruibarbo cozida até ficar translúcida, equilibrando a doçura e uma leve acidez que corta a riqueza da sobremesa. Tudo sem glúten, ovos ou oleaginosas, uma ótima escolha para alergias e intolerâncias alimentares.
Preparo: 25 min
Cozimento: 15 min
Total: 40 min
Porções: 6 porções
#sobremesa #fácil #italiana #cremosa
Panna cotta é aquela sobremesa que parece simples, mas precisa daquele jeitinho para dar certo. Não estou falando só de seguir receita, mas entender a textura da gelatina, o aroma da baunilha que pode te enganar se ferver demais, a espera paciente até ficar no ponto certo na geladeira. O contraste com ruibarbo é um clássico para dar aquele toque ácido e refrescante que equilibra a cremosidade do creme. Já tentei com várias frutas, com geleias prontas, mas o ruibarbo, com sua acidez marcante, traz uma identidade que combina muito com clima de Brasil no inverno ameno.

Ingredientes

  • 12 ml (2 c. sopa) de gelatina em pó
  • 50 ml (3 c. sopa + 1 c. chá) de água fria
  • 2 favas de baunilha (ou 1 fava + 5 ml extrato de baunilha puro)
  • 400 ml de creme de leite fresco 35%
  • 150 ml de leite integral
  • 70 ml (1/3 xícara) de açúcar refinado
  • 350 ml de ruibarbo fatiado fresco ou congelado
  • 100 ml (1/2 xícara) de açúcar cristal
  • 30 ml (2 c. sopa) de água
  • 10 ml (2 c. chá) de suco de limão siciliano (para um toque acídulo na compota, substituição do ingrediente extra)
  • Sobre os ingredientes

    A gelatina precisa de tempo para hidratar senão ela não ativa direito — acho melhor sempre mandar um pouco a mais na receita porque às vezes ela falha. A líquido para hidratar deve estar fria, nada de água morna que derrete e perde efeito. Baunilha é melhor a fava inteira, semente e casca na panela, para aroma intenso, mas não deixe ferver, isso mata o aroma fresco. Prefira açúcar refinado para dissolver melhor no caldo, e para a compota, deixe o limão para o final, assim mantém o frescor e evita amargar. O ruibarbo, se congelado, descongele de manhã, assim a textura fica quase igual ao fresco.

    Modo de preparo

  • Gelatina triturada na água fria — dispersa toda, deixar hidratar cerca de 6 minutos. Não acelere, senão perde efeito, também não deixe esquecer para não endurecer demais.
  • Fatiar as favas no sentido do comprimento, raspar as sementes com a ponta da faca, reservar.
  • Na panela, (pode ser uma de fundo grosso para não queimar) juntar creme, leite, açúcar, sementes e favas. Aquecer em fogo baixo, mexendo devagar com colher de pau para dissolve tudo e extrair aroma, uns 10 minutos mais ou menos, caldo quente mas jamais fervendo, isso mata a baunilha e muda gosto.
  • Tirar do fogo, retirar favas, adicionar gelatina hidratada e mexer vigorosamente com fuê até sumir por completo.
  • Passe por uma peneira fina para eliminar qualquer grumo, isso evita grumos e melhora textura da panna cotta.
  • Use 6 potinhos de 125 ml. Para facilitar desenformar depois, unte com um pouco de óleo vegetal ou lave com água fria — secar rápido para que não escorregue demais.
  • Despeje o creme nos potes ainda mornos, cubra com filme plástico encostando na superfície para não criar película ao gelar.
  • Leve à geladeira por no mínimo 5 horas ou até firmar bem (confie no toque, firmeza mas ainda elástica).
  • Agora a compota — na panela pequena, pingue todos ingredientes: ruibarbo, açúcar, água e limão siciliano. Ferva forte, mexa só pra não grudar. Abaixe o fogo e deixe cozinhar uns 4-6 minutos até ruibarbo ficar translúcido e quase desmanchando, não vire geleia — textura importante para contraste na sobremesa.
  • Deixe esfriar em temperatura ambiente, depois refrigere por cerca de 2-3 horas para apurar sabor e esfriar a compota.
  • Na hora de servir, pode desenformar a panna cotta passando uma faquinha nas bordas e mergulhando rapidamente o pote em água quente para ajudar, ou servir direto no ramequim.
  • Coloque uma colher generosa da compota sobre a panna cotta para equilibrar cremosidade e acidez.
  • Dica, se não tem ruibarbo, tente compota de morango fresco ou amora com toque de limão, deixa a receita com personalidades diferentes.
  • Se faltar gelatina, pode usar agar-agar, mas dose menos e prepare conforme instruções para não ficar borrachudo.
  • Caso a compota fique muito líquida, deixe cozinhar mais, mas batendo leve para não virar purê.
  • No creme, substitua leite por leite de coco para versão mais exótica, endurecendo com gelatina incolor, aroma muda totalmente, tente se quiser um toque brasileiro.
  • Dicas de preparo

    Cozinhar o creme em fogo baixo, mexendo vagarosamente é a chave — quando você começa a sentir aroma e o açúcar dissolve completamente, sem ferver, é hora de desligar. A gelatina se mistura melhor quando o líquido está quente, mas não fervendo. Se demorar para gelar, um truque é usar potes menores; eles firmam mais rápido. Na compota, o ponto é visual: ruibarbo translúcido, pedaços desacompanhados. Muito cozido vira purê, o que não é a intenção aqui, e pouco cozido significa fibras duras. Para desenformar, água morna ajuda, mas não fique molhando demais; pode afetar textura. Geladeira ajuda, mas só depois de firme, para evitar água excessiva por condensação.

    Dicas da chef

    • 💡 Hidratar bem a gelatina. Água fria é a chave. Esqueceu, pode falhar. Então, sempre um pouquinho a mais pra garantir.
    • 💡 O aquecimento do creme é delicado. Fogo baixo e muito carinho. Sente o aroma? Quando sentir, é hora de desligar. Não ferva.
    • 💡 Função da gelatina é essencial. Deve estar bem misturada. Se não der certo, refaça. Gelatina em pó é sensível. Em vez de agar-agar, prefira o convencional.
    • 💡 Compota precisa de atenção. Quatro a seis minutos cozinhando. Visual é tudo, ruibarbo translúcido e sem purê. Se cozinhar demais, acabou o contraste.
    • 💡 Desenformar pode dar trabalho. Uma faquinha nas bordas e uma rapidinha na água quente ajudam. Mas não molhe muito, textura é importante.

    Perguntas frequentes

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