Panna cotta de baunilha com compota de ruibarbo

Por Julia
Panna cotta cremosa feita com creme fresco, leite e baunilha natural, levemente adocicada, acompanhada por uma compota de ruibarbo fresca e levemente ácida. Gélatina hidratada para a textura firme porém delicada. Compota de ruibarbo cozida até ficar translúcida, equilibrando a doçura e uma leve acidez que corta a riqueza da sobremesa. Tudo sem glúten, ovos ou oleaginosas, uma ótima escolha para alergias e intolerâncias alimentares.
Preparo:
25 min
Cozimento:
15 min
Total:
40 min
Porções:
6 porções
#sobremesa
#fácil
#italiana
#cremosa
Panna cotta é aquela sobremesa que parece simples, mas precisa daquele jeitinho para dar certo. Não estou falando só de seguir receita, mas entender a textura da gelatina, o aroma da baunilha que pode te enganar se ferver demais, a espera paciente até ficar no ponto certo na geladeira. O contraste com ruibarbo é um clássico para dar aquele toque ácido e refrescante que equilibra a cremosidade do creme. Já tentei com várias frutas, com geleias prontas, mas o ruibarbo, com sua acidez marcante, traz uma identidade que combina muito com clima de Brasil no inverno ameno.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
A gelatina precisa de tempo para hidratar senão ela não ativa direito — acho melhor sempre mandar um pouco a mais na receita porque às vezes ela falha. A líquido para hidratar deve estar fria, nada de água morna que derrete e perde efeito. Baunilha é melhor a fava inteira, semente e casca na panela, para aroma intenso, mas não deixe ferver, isso mata o aroma fresco. Prefira açúcar refinado para dissolver melhor no caldo, e para a compota, deixe o limão para o final, assim mantém o frescor e evita amargar. O ruibarbo, se congelado, descongele de manhã, assim a textura fica quase igual ao fresco.
Modo de preparo
Dicas de preparo
Cozinhar o creme em fogo baixo, mexendo vagarosamente é a chave — quando você começa a sentir aroma e o açúcar dissolve completamente, sem ferver, é hora de desligar. A gelatina se mistura melhor quando o líquido está quente, mas não fervendo. Se demorar para gelar, um truque é usar potes menores; eles firmam mais rápido. Na compota, o ponto é visual: ruibarbo translúcido, pedaços desacompanhados. Muito cozido vira purê, o que não é a intenção aqui, e pouco cozido significa fibras duras. Para desenformar, água morna ajuda, mas não fique molhando demais; pode afetar textura. Geladeira ajuda, mas só depois de firme, para evitar água excessiva por condensação.
Dicas da chef
- 💡 Hidratar bem a gelatina. Água fria é a chave. Esqueceu, pode falhar. Então, sempre um pouquinho a mais pra garantir.
- 💡 O aquecimento do creme é delicado. Fogo baixo e muito carinho. Sente o aroma? Quando sentir, é hora de desligar. Não ferva.
- 💡 Função da gelatina é essencial. Deve estar bem misturada. Se não der certo, refaça. Gelatina em pó é sensível. Em vez de agar-agar, prefira o convencional.
- 💡 Compota precisa de atenção. Quatro a seis minutos cozinhando. Visual é tudo, ruibarbo translúcido e sem purê. Se cozinhar demais, acabou o contraste.
- 💡 Desenformar pode dar trabalho. Uma faquinha nas bordas e uma rapidinha na água quente ajudam. Mas não molhe muito, textura é importante.