Pão de Mirtilo com Maple

Por Julia
Uma mistura entre pão doce e muffin, textura úmida e aromática, que usa mirtilos frescos ou congelados com um toque de maple syrup. Levedura química e bicarbonato equilibrados, garantindo fermentação precisa. O toque da manteiga batida cria uma massa aerada, e o recheio de mirtilos com maple no centro traz umidade extra e doçura natural que salta na boca. Adaptável para quem tem alergia a castanhas, substituindo leite de manteiga por iogurte natural cremoso sem açúcar. Receita com técnicas para reconhecer o ponto certo pelo aroma dourado e textura ligeiramente firme ao toque. Prática para qualquer café da manhã ou lanche.
Preparo:
20 min
Cozimento:
55 min
Total:
Porções:
6 porções
#pão
#mirtilos
#maple
Descobri que o segredo está em respeitar a textura que a manteiga aerada confere, sem tinta a tempo demais; uma vez controlado o ponto do fermento, a receita entrega um pão que quase flutua na boca. O centro, com o caldo açucarado dos mirtilos embebidos em maple syrup, deixa o pão úmido mas não encharcado. E não adianta usar só tempo, tem que sentir a casquinha dourada tênue, o aroma que invade a cozinha - parece beijo de manhã fria. Recomendo sentar com uma fatia, um café forte, ou requeijão fresco, e esquecer relógio. Cozinha é instinto e memória, não só receita.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
A farinha combinada é segredo para textura ideal: nem muito pesada, nem esfarelada. O fermento e bicarbonato em equilíbrio criam o “lift” ideal e coloração dourada. A manteiga deve estar com temperatura controlada para incorporar ar; se esfriar demais, a massa fica dura. O leite fermentado, ou iogurte na minha adaptação, adiciona acidez, essencial para ativar o bicarbonato criando a leveza típica do pão doce que parece muffin. Mirtilos, verdadeiros protagonistas, frescos têm textura mais firme, congelados trazem umidade e sabor mais intenso, mas escorra e passe na farinha para evitar afundamento. Xarope de bordo entra para dar aquele cheiro característico, quase levando a sabor de viagem. O açúcar pode variar, mas uma queda para 50 g evita enjoativo. Ovos frescos também ajudam a ligar a massa sem ficar pesada.
Modo de preparo
Dicas de preparo
Comece sempre com a mistura dos secos para garantir a distribuição uniforme; ajuda a massa crescer melhor e evita que o pão fique com pedaços ásperos. O creme de manteiga com açúcar é passo que muitos agravantes pulam, mas faz diferença na leveza e cor do pão; deve chegar ponto ‘fofo e claro’, sem partículas visíveis. Ovos entram para dar liga, batidos um a um para uniformizar a emulsão, evitando que a massa talhe. Integrar os secos em etapas intercaladas com o líquido evita esticar demais o glúten, dando leveza ao pão final. O segredo dos mirtilos meio na massa, meio no recheio é uma técnica que já testei muitas vezes; garante sabor e textura sem peso ou umidade exagerada. Atenção à temperatura do forno e a cobertura com alumínio, controle essencial para dourar sem queimar nem secar as bordas. Usar papel manteiga deixa a limpeza tranquila e o desenforme limpo, improvável de quebrar o pão. Refrigeração final sempre ajuda a consolidar a textura interna para cortar fatias limpas e firmes.
Dicas da chef
- 💡 Use farinha combinada. Não misture só trigo. A textura varia entre pesada e leve. Escrevi um guia, mas mantenha isso em mente. O fermento e bicarbonato precisam estar bem equilibrados. Para isso, se atente às marcas.
- 💡 Temperatura da manteiga. Muito importante. Deixe em temperatura ambiente. Se estiver muito fria, cria massa pesada. Se derreter, vai pesar ainda mais. Experiência mostra que o ponto é crucial. Um pequeno erro faz diferença.
- 💡 Misture os secos primeiro. Isso evita grumos. Siga essa ordem. Peneire sempre. É o caminho para crescer de forma uniforme. Resultado? Pão mais leve. Misturar rápido, mas sem pressa. Cada grama conta.
- 💡 Mirtilos, sim. Metade na massa, metade para o recheio. Essa técnica previne afundamentos. Frutas precisam de atenção. Use congelados? Escorra bem. Passe na farinha para manter o que precisa. É essencial.
- 💡 Sondar o forno. Olhe a cor. Aroma de pão dourando é vida. O cheiro invade a cozinha. Se não estiver dourado, aguarde. Não é só o tempo que importa. Fique de olho no interior. O toque é fundamental na hora de sair.