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Pão Duplo Chocolate com Abobrinha

Pão Duplo Chocolate com Abobrinha

Por Julia

Um bolo que mistura chocolate intenso com abobrinha úmida, evitando desperdício e dando textura. Substitui parte da farinha por farinha de amêndoas, adicionando um toque mais rico e úmido ao pão. Açúcar mascavo no lugar do branco para profundidade, e pitadas de canela que equilibram o chocolate. O segredo está na umidade da abobrinha, que entra ralada e sem tirar a casca, garantindo leveza e maciez. Usar cacau em pó no lugar da farinha para untar a forma evita crostas secas e acrescenta sabor. O forno quente, mas não escaldante, para assar uniforme, mais um toque de flores de sal por cima que realçam o doce e o amargo, criando contraste. Ideal para quem curte um lanche mais caseiro, cheio de sabor e sem excessos.
Preparo: 15 min
Cozimento: 55 min
Total:
Porções: 10 fatias
#chocolate #abobrinha #lanche #receitas doces #caseiras
Esse pão é daqueles que aprendi a fazer aos trancos e barrancos, tentando evitar desperdício da abobrinha da feira e ainda fazer alto chocolate. A combinação não é comum, mas virou receita favorita pra lanches caseiros, aquele cheiro impregna a casa, mistura amargor do cacau, a cremosidade do creme azedo e o toque úmido das verduras. Troquei açúcar branco por mascavo e acrescentei farinha de amêndoas para absorver o líquido da abobrinha sem perder estrutura. Pra untar, uso cacau em pó, smoothie o pão sai inteiro, com uma crosta escura que dá contraste visual. Não é doce demais, nem enjoativo, tem aquela pitada salgada que desperta os sabores. A experiência manda respeitar os tempos e não exagerar na mistura para não virar bolo pesado. Pra quem acha estranho colocar abobrinha no doce, a textura macia e o sabor sutil provam o contrário, só não diga pra ninguém que é legume, vai no segredo!

Ingredientes

  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1 xícara de farinha de amêndoas
  • 1/2 xícara de cacau em pó sem açúcar
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 colher de chá de fermento químico em pó
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • 1 1/4 xícaras de açúcar mascavo
  • 1/2 xícara de óleo vegetal
  • 1/2 xícara de creme azedo (sour cream) ou iogurte natural grego
  • 2 ovos grandes
  • 1 colher de chá de extrato de baunilha
  • 2 xícaras de abobrinha ralada crua (sem descascar)
  • 3/4 xícara de gotas de chocolate meio amargo
  • pitada de flor de sal para finalizar
  • Sobre os ingredientes

    A farinha de amêndoas faz toda a diferença, ajuda a segurar a umidade sem pesar no bolo. Se não achar, pode usar só trigo, mas fica menos rico. O açúcar mascavo é importante pelo sabor e umidade; pode trocar por açúcar de coco para versão integral, mas ajuste a dose porque é mais forte. Creme azedo é fácil de substituir por iogurte natural grego – só perde um pouco da gordura do original. Abobrinha ralada não deve ser seca demais, a umidade é essencial aqui, mas cuidado para não virar um purê literal! Gotas de chocolate meio amargo trazem textura, você pode usar chocolate ao leite, só cuide pra não adoçar demais. Flor de sal é opcional mas muito recomendada, feita artesanalmente ou comprada em supermercado, realça contrastes. Não use sal fino comum por cima, vai sumir e perder efeito. Essa receita aceita muita troca, só não espere biscoito, é pão de bolo com alma cheia de personalidade.

    Modo de preparo

  • Aquecer o forno a 175 graus Celsius (350°F). Untar uma forma de pão 23×13 cm com óleo e polvilhar com cacau em pó, evita aquela casca seca de farinha comum, aprendi com um amigo pasteleiro.
  • Ralar a abobrinha no lado fino do ralador, sem tirar a casca. Nada de secar o líquido - é isso que faz o pão úmido e grudando no melhor sentido.
  • Em uma tigela grande, peneirar ou misturar os secos: farinha de trigo, farinha de amêndoas, cacau em pó, bicarbonato, fermento, sal e canela. Misture bem com um batedor manual para garantir distribuição homogênea, evita pontas de bicarbonato que deixam gosto amargo.
  • Separadamente, bater açúcar, óleo, creme azedo, ovos e baunilha. Use o fouet forte até ficar uma mistura ligada, não muito aerada mas uniforme, não parece liquidificador.
  • Juntar os líquidos aos secos. Misturar com espátula ou colher de pau, incorporando sem bater demais – ponto chave pra massa não ficar dura. Massa deve ficar grudenta, mas homogênea.
  • Adicionar a abobrinha ralada e as gotas de chocolate. Misture delicadamente para não quebrar o chocolate ou liberar líquido demais da abobrinha antes da hora.
  • Transferir a massa para a forma preparada. Alisar com uma espátula ou colher, espalhando de maneira uniforme. Colocar mais gotas de chocolate por cima e terminar com uma pitada generosa de flor de sal. Aquele toque final que dá outro patamar.
  • Assar por aproximadamente 50 a 60 minutos. Testar com palito no centro; deve sair limpo ou com migalhas úmidas, nada de massa crua grudada. Se dourar rápido demais, cobrir com papel alumínio e continuar o cozimento.
  • Deixar esfriar por pelo menos 15 minutos na forma para firmar e facilitar desenformar sem quebrar. Depois transferir para uma grade.
  • Fatiar e servir simples, ou com manteiga, requeijão cremoso, até pasta de amendoim fica show. O equilíbrio entre doce, salgado e umidade é o que transforma cada pedaço.
  • Dica rápida: se abobrinha for muito grande e molhada, rale e aperte um pouco para tirar excesso; muita água afunda a massa. Mas pouca umidade garante textura macia, não bote seco demais.
  • Se quiser trocar o creme azedo, iogurte grego natural funciona bem, só perde um pouco da riqueza, pode usar um pouco mais de óleo neste caso.
  • Dicas de preparo

    Os secos devem ser misturados perfeitamente para garantir crescimento uniforme e evitar sabor metálico do bicarbonato se não diluído bem. Batida dos líquidos tem que ser suficiente para integrar, mas sem pisar no pé do fermento depois. Juntar os líquidos nos secos com cuidado evita desenvolver glúten demais – massa elástica é peso, não textura macia. A abobrinha entra no final pra preservar a umidade e a textura, misture bem mas sem circular demais pra não esfarelar o chocolate. Untar a forma com cacau em pó é truque para não sujar e ainda dar uma escurecida bonita na casquinha. Para garantir que não queime, cubra o pão com papel alumínio caso a superfície escureça rápido. Teste do palito é melhor que depender do relógio; às vezes forno here ou forno there faz diferença. Depois de assado, esperar firmar é essencial para fatiar sem virar mingau, nada mais frustrante que pão esfarelando. A flor de sal no topo deve ser passada após tirar do forno, senão some. Servir com manteiga derretida na fatia quente ou gelada muda o jogo do sabor e textura, recomendo certeza.

    Dicas da chef

    • 💡 Prepara a abobrinha com cautela. Separe a casca? Não. Mas se for muito grande, rale e aperte pra tirar o excesso de água. Isso ajuda a não afundar a massa. O objetivo é manter a umidade. A textura aqui faz toda a diferença.
    • 💡 Use cacau em pó pra untar a forma. Pode parecer exagero, mas evita crosta seca. E o sabor do cacau traz amargor equilibrado ao doce. O visível, o cheiro, tudo se conecta. Uma ajudinha de um amigo pasteleiro, não esquece.
    • 💡 O forno deve aquecer a 175 graus. Não muito quente, senão queima a parte de fora antes do centro assar. Assar sempre é um mistério. Controle da temperatura. O palito de dente é seu melhor amigo. Tem que sair limpo, com migalhas só.
    • 💡 Finaliza com flor de sal por cima. É um truque que faz diferença. Não vai com sal fino comum, some. Sal marinho é melhor. Mais sabor, mais contraste. Esse toque salgado no doce realça cada pedaço, transforma a experiência simples num deleite.
    • 💡 Se não achar farinha de amêndoas, só trigo funciona. Mas não vai ficar tão rico. O açúcar mascavo é essencial. Trocar por coco é legal, mas cuidado com a quantidade. Fica mais intenso. Sempre ajustes fazem parte da cozinha, é prática.

    Perguntas frequentes

    O que faço se a massa ficar muito mole?

    Adicione uma colher de farinha aos poucos. Mas cuidado pra não deixar pesado. Pode usar mais cacau, ele seca um pouco a massa. Sempre olhar a textura.

    Armazeno bem o pão?

    Coloca em um recipiente fechado depois de esfriar. Se der umidade, pode fritar no dia seguinte. Se sobrar, pode fatiar e congelar. Assim mantém frescor.

    Posso trocar o creme azedo?

    Sim, iogurte grego serve bem. Menos gordura, mas ainda enriquecido. Cuidado com a quantidade de óleo, talvez precise de um pouco mais. Observe a textura.

    O que fazer se o pão queimar em cima?

    Coloque papel alumínio por cima se dourar muito rápido. Vapores mantêm fresco e continuam cozinhando por dentro. Assim consegue evitar a crosta escura demais.

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