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Pãezinhos de Leite Rústicos

Pãezinhos de Leite Rústicos

Por Julia

Esses pãezinhos são macios, com casquinha dourada e um aroma que enche a cozinha. Leite morno, fermento e um toque de mel substituem o açúcar para suavizar a massa. Troque um pouco da farinha normal por farinha de trigo integral para textura e sabor, sem perder leveza. O segredo está no descanso: a massa deve dobrar de tamanho, criando bolhas visíveis. Assar até dourar por fora e macio por dentro, aquele som oco ao bater na base é sinal de que está pronto.
Preparo: 45 min
Cozimento: 30 min
Total:
Porções: 12 pãezinhos
#pão #receitas #culinária
Pãezinhos no estilo francês, só que com aquele toque brasileiro – um mel que suaviza, farinhas que dão personalidade. Já fiz muitas versões, e aprendi que o segredo é o equilíbrio entre descanso e sova. Nem deixe massa seca demais, nem molhada demais – massa tem que ter textura que conta história na mão. Crescimento da massa é como uma conversa: observa, sente, a massa nunca mente. O ouro está no cuidado durante a fermentação. Cheiro de pão assando é uma coisa que desperta até preguiça de sair da cozinha. E crostinha dourada que estala ao morder é música.

Ingredientes

  • 180 ml leite morno (não quente, pra ativar o fermento)
  • 25 ml mel (substitui o açúcar do original, traz aroma e umidade)
  • 8 ml fermento biológico seco instantâneo (um pouco menos que o original)
  • 25 ml azeite de oliva extra virgem
  • 350 ml farinha de trigo comum
  • 50 ml farinha de trigo integral (dá textura sem pesar)
  • 3 ml sal
  • azeite para pincelar
  • Sobre os ingredientes

    Substituir o açúcar por mel traz umidade e sabor, o fermento usado em menor quantidade evita crescimento rápido demais que pode comprometer textura. A farinha integral adiciona fibras e leve rusticidade, muito bem-vinda e não pesa, só cuidado pra não extrapolar. O azeite não só ajuda a dar maciez como também sabor. Leite deve estar morno, nunca quente, porque mata o fermento. Ao sovar, não adicionar muita farinha, que endurece o pão. Mantenha a massa levemente pegajosa, assim o pão ficará fofinho por dentro e crocante por fora. Asse em forno médio para cor uniforme.

    Modo de preparo

  • Começo sempre medindo o leite morno direto na jarra, não pode passar de morno, senão mata o fermento.
  • Misturo mel com fermento, mexo e espero uns 7 minutos. Tô procurando bolhas na superfície, sinal de que fermento acordou.
  • Jogo o azeite e mexo vagarosamente pra incorporar tudo.
  • Numa tigela separada misturo as farinhas e o sal, faço uma cova no meio pro líquido.
  • Jogo a mistura de leite aos poucos mexendo com colher de pau — vigor, mas sem exagerar, pra não virar massa pegajosa demais.
  • Sporo farinha na bancada, despejo a massa e começo a sovar com as mãos — uns 7 minutos até ficar lisa, elástica, meio pegajosa, mas controlável.
  • Formo uma bola, passo azeite leve na superfície pra evitar ressecamento, coloco numa tigela limpa e coberta com pano úmido.
  • Descanso essa massa em lugar quentinho, sem correntes — já testei deixar perto da geladeira e não cresce, erro fatal.
  • Deixo dobrar de volume, entre 1h45 a 2h10, dependendo do calor da cozinha, preciso ver tamanho, não tempo.
  • Quando está bem inflada e cheia de bolhas, corto em 12 pedaços iguais, faço bolinhas com as mãos, rolando na bancada.
  • Coloco num tabuleiro untado e polvilhado com farinha — não quero grudar, mas também não quero que escorregue panado.
  • Cobro com plástico filme untado com azeite pra não grudar, deixo descansar mais uma hora, ou até novamente dobrar loucamente.
  • Preparo o forno, sempre com grade no meio. Preaquecido a 185 graus, nada de exagerar para dourar uniformemente.
  • Antes de assar, molho um pincel no azeite e passo só a superfície, isso dá brilho e crostinha delicada.
  • Assei por 28 a 30 minutos, o cheiro invade a casa. Quando topo está dourado e laterais firmes, tiro.
  • O teste do toque é simples: aperto leve no fundo do pão, som oco? Pronto. Se amassa muito, deixa mais 5 minutos.
  • Espero esfriar num pano, guardo depois num pote fechado. No dia seguinte, melhor torrar e passar manteiga.
  • Dica: se a massa demora a crescer, aqueça levemente o forno desligado, coloque dentro a tigela, só não pode estar quente demais.
  • Se usar fermento fresco, 20g, dissolve no leite com mel, sem problema.
  • A farinha integral faz o pão mais nutriente. Se não quiser, use só comum, mas pode mudar textura final.
  • Evite colocar farinha demais na hora de sovar, deixa massa pesada. Sovar com paciência e sentir textura faz diferença no resultado final.
  • Dicas de preparo

    O processo começa ativando o fermento em mistura morna com mel, esperando sinais visuais, as famosas bolhas. Sovar a massa é técnica, não precisa de força exagerada, é questão de tempo e sentir textura. Descansar em local protegido é crucial para a massa crescer, ambiente frio compromise fermentação. Modelar bolinhas uniformes faz assar de forma homogênea, e pincelar azeite antes de forno cria aquela superfície brilhante e crocante. Assar até cor marrom dourada, e tentar som oco na base como teste de ponto final. Esfrie para estabilizar a estrutura, e armazene em pote fechado para manter maciez. Se a massa não cresce, veja temperatura e fermento. O tempo é guia, observe a massa.

    Dicas da chef

    • 💡 O leite morno é fundamental. Se estiver quente, mata o fermento. A textura da massa ditará seu sucesso. Atente-se nas bolhas ao ativar o fermento. Isso não é só aparência.
    • 💡 Quando sovar, evite adicionar farinha em excesso. Uma massa muito seca perde a leveza. O ponto certo é levemente pegajoso, não desgruda, mas ainda controlável. Sensação no toque importa.
    • 💡 Manter a massa em lugar quentinho é crucial. Já deixei perto da geladeira e só fracasso. Uma ideia: pré-aqueça o forno por minutos, desligue e coloque a massa lá. Funciona quase sempre.
    • 💡 Ao formar as bolinhas, tente fazer todas do mesmo tamanho. Assim, assam por igual. Pincelar azeite antes de levar ao forno garantirá crocância. E o cheiro vai dominar a cozinha.
    • 💡 Dica final: deixar esfriar num pano ajuda a manter a umidade. Evite guardar em sacos plásticos. Após um dia, tostar dá nova vida, o sabor ressurge. Manteiga não é opcional.

    Perguntas frequentes

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