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Pasta de Ervilha e Limão

Pasta de Ervilha e Limão

Por Julia

Pasta cremosa feita com ervilhas, alho e salsa cozidas suavemente, finalizada com raspas e suco de limão siciliano, azeite extra virgem e pitada de pimenta vermelha. Serve para barrar em crostinis ou torradas crocantes. Versão levemente adaptada com hortelã no lugar da salsa e substituição parcial do azeite por óleo de abacate para um toque menos agressivo. Bom para petiscos rápidos, entradas ou acompanhamentos refrescantes.
Preparo: 6 min
Cozimento: 11 min
Total: 17 min
Porções: 20 porções
#receitas #petiscos #entrada
Explorar a textura e frescor da ervilha com o impacto cítrico do limão siciliano se tornou uma descoberta pessoal na cozinha. Essa pasta esverdeada, quase brilho natural, mistura um pouco de tradição mediterrânea com um quê brazuca na escolha de ingredientes – especialmente a hortelã que traz um frescor inesperado e aquele aroma que lembra domingo em casa. Sempre gostei dessa tática de usar a água do cozimento para ajustar a textura, é uma substituição natural que evita aquela sensação gordurosa exagerada. Quando a pasta esfria, os sabores se coordenam melhor; serve para barrar pão, decorar uma tábua de queijos ou para acompanhar petiscos com alma. O equilíbrio entre alho e limão é o fio condutor - não pode se perder no sal nem nos óleos.

Ingredientes

  • 500g ervilhas congeladas ou frescas
  • 1 dente de alho grande picado
  • 1/2 maço de hortelã fresca (substitui salsa)
  • 3 colheres de sopa de azeite extra virgem (divididas)
  • 2 colheres de sopa de óleo de abacate
  • 1 limão siciliano (raspas e suco)
  • sal a gosto
  • água quanto baste
  • pimenta malagueta seca esfarelada para guarnecer
  • 20 fatias de pão baguete ou italiano para crostinis
  • Sobre os ingredientes

    Substituir salsa por hortelã muda completamente o perfil aromático; o frescor tem que ser balanceado para não dominar. Trocar parte do azeite por óleo de abacate reduz o sabor marcante e deixa mais leve, boa pedida para quem prefere algo menos intenso no paladar. Use ervilhas congeladas como alternativa prática, mas frescas dão textura mais delicada e cor vibrante, indispensável para apresentação. Água do cozimento sempre deve ser guardada, pois hidrata a mistura sem diluir sabor ou textura. O pão ideal é crocante e neutro, tipo baguete ou italiano; evite pães muito rústicos para não roubar a cena.

    Modo de preparo

  • Lave bem as ervilhas e a hortelã; deixe separado para depois.
  • Em panela média, coloque as ervilhas, alho picado, metade do azeite e uma pitada de sal; adicione água apenas para cobrir o fundo, cerca de 100 ml.
  • Leve ao fogo médio até começar a ferver; mexa de vez em quando para não grudar e perceber o aroma do alho fervendo, cerca de 6 a 8 minutos. A hortelã vai murchar rápido, sinal de que está na hora.
  • Coe o conteúdo, reserve a água do cozimento, guarde as ervilhas e hortelã.
  • Num processador, junte ervilhas, hortelã, raspas de limão, suco, restante do azeite e óleo de abacate; bata até virar uma pasta grossa.
  • Se estiver muito densa, adicione aos poucos a água reservada até espalhar fácil; importante para não virar sopa nem ficar dura.
  • Prove e ajuste o sal. Essa base tem que ficar vibrante, o ácido do limão é quem dá brilho, não pese demais.
  • Leve à geladeira coberto com filme plástico para firmar mais e permitir que sabores se mesclem, 30 minutos a 1 hora.
  • Na hora de servir, toste as fatias finas de pão no forno forte até dourar e ficar crocante, cuidado para não queimar que deixa gosto amargo.
  • Passe generosamente a pasta nos crostinis, salpique a pimenta malagueta e um pouco de raspas de limão extra por cima. Opcional: um fio a mais de azeite antes de levar à mesa para brilho e sabor.
  • Sirva imediatamente para manter crocância do pão e frescor da pasta.
  • Dicas de preparo

    Na fervura, cuidado para o alho não queimar, pois amarga demais. Use o som de borbulhas suaves e aroma crescente para saber que está quase no ponto. Coar rápido para manter hortelã viva e não mole demais. No processador, pulse antes de bater, para garantir paste espessa sem perder pedacinhos que dão textura. Ajustar a consistência com a água reservada é crucial — vai de colheradas, sem pressa. O frio da geladeira ajuda sabores se casarem e intensifica o frescor do limão e ervilha. Sempre toste o pão na hora, não antecipe, para garantir a crocância máxima. Pimenta malagueta é como tempero que conversa com limão, não exagere para não roubar o palco.

    Dicas da chef

    • 💡 Use ervilhas frescas quando puder. Congeladas funcionam, mas a textura é outra. Frescas trazem crocância e cor vibrante. Não esqueça de dar atenção ao cozimento. No fogo, devem amolecer, mas não desmanchar. Aroma do alho é um aviso.
    • 💡 Quando bater no processador, vá com calma. Pulse primeiro, depois bata. Garantir pedaços pequenos é importante. Assim, a pasta tem textura. Se tudo virar uma coisa só, perde a graça. O som do motor é o ritmo do sucesso. Controle a textura com a água reservada.
    • 💡 Não exagere no sal. Limão traz acidez. A combinação é chave. Um pouco de pimenta malagueta seca não é só para enfeitar. É para dar aquele toque que surpreende. Lembre-se de testar o sabor. Ajustar é simples, mas essencial.
    • 💡 Ao tostar o pão, vigie sempre. É rápido. Fogo alto é ótimo, mas um segundo a mais pode queimar. Aroma de pão tostado é uma delícia. E pra nunca perder a crocância, toste na hora de servir. O calor ativa as texturas.
    • 💡 Geladeira é aliada. Após bater, leve a pasta a descansar. Dessa forma, os sabores se juntam. Frescor do limão fica ainda mais intenso. O tempo de espera vale a pena. Se não tem tempo, improvise. Mas o sabor não será o mesmo.

    Perguntas frequentes

    Como armazenar a pasta?

    Se sobrou, guarde em um pote bem fechado. Pode durar até três dias. Mas não esqueç

    Posso trocar os pães?

    Claro. Qualquer pão crocante serve. Mas cuidado com os pães muito rústicos. Se a textura não for boa, pode brigar com a pasta. E não esqueça de tostar. A crocância é tudo.

    O que fazer se ficou muito ácido?

    Pode adicionar um pouco de mel ou açúcar. Adoçar ajuda a equilibrar. Mas atenção, não exagere. Um pouco é o bastante. Sempre prove antes de servir.

    E se não tiver óleo de abacate?

    Troque por mais azeite. Mas o sabor vai ser diferente. O abacate traz leveza. Então, cuidado para não deixar muito pesado. Se não gostar, coloque um pouco de água na pasta.

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