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Pernil ao Mel e Tomilho

Pernil ao Mel e Tomilho

Por Julia

Combinação de mel com veneno cítrico do vinagre de maçã e folhinhas de tomilho fresco pra um pernil que ganha vida. Tem manteiga pra dar cremosidade e o sal kosher equilibrando tudo. Cozinha o pernil que tiver à mão, depois brinca de pincel com a cobertura. O toque final vem da paciência pra alcançar todos os cantinhos da carne e deixar sabor em cada fenda. É receita que exige tato e cheiro. Perfeito pra quem saca da cozinha e não tem medo de ajustar os tempos e quantidades conforme o pernil e a panela.
Preparo: 7 min
Cozimento: 45 min
Total: 52 min
Porções: 6 porções
#pernil #receitas de carne #cozinha americana
Sempre achei que pernil ao forno ficava aquela coisa seca e sem graça. Até que descobri o poder da cobertura que a gente vai pincelando de leve e com carinho. A mistura de mel escuro, vinagre de maçã e o frescor do tomilho transformam o clássico que todo mundo faz na ceia. Mas não é só despejar e pronto. Tem aquele lance de sentir a textura da carne, ver a crostinha tomando cor, ouvir o borbulhar da manteiga com o mel na panela, captar o aroma que se espalha pela casa e deixar o pernil descansar antes de cortar – coisa que muita gente esquece e perde suculência. Se souber usar as ferramentas certas – um pincel bom, panela sem grudar e um forno que responde –, o resultado sai fora do comum. Além disso, a liberdade de escolher o corte e ajustar os tempos me salvou algumas vezes. Dá pra improvisar no que tiver, sem aperto. Quer um toque especial? Joga um pouco de pimenta moída na hora ou troque a manteiga pelo óleo de coco. Eu já testei tudo e continuo voltando para essa versão simples com ajuste de tempo e paciência no pincel.

Ingredientes

  • 3 colheres de sopa de mel escuro (pode usar mel de flor de laranjeira para um toque diferente)
  • 1 colher de sopa de vinagre de maçã (troque por vinagre de vinho branco se não encontrar)
  • 2 raminhos de tomilho fresco (ou 1 colher de chá de tomilho seco)
  • 1 pitada generosa de sal kosher (sal grosso pode substituir, mas dissolve mais devagar)
  • 30g de manteiga sem sal (use manteiga clarificada pra não queimar fácil)
  • 1 pernil com cerca de 2 kg (pode ser qualquer corte, bolinho, paleta ou pernil inteiro)
  • Sobre os ingredientes

    O mel escuro pode ser facilmente trocado por outras variedades, mas prefira sempre um mel mais encorpado – mudou tudo lá em casa quando experimentei mel de flor de laranjeira. Já o vinagre de maçã traz o azedinho certo, mas se não encontrar, vinagre de vinho é boa aposta. Tomilho fresco é mais aromático, mas seco funciona em último caso. O sal kosher tem cristais maiores e dissolve mais lentamente, então cuidado na medida; substitua por sal grosso moído, mas o sal fino comum não substitui bem. A manteiga deixa o molho cremoso e ajuda no dourado; usar manteiga clarificada evita aquele cheiro de queimado chato. Quanto à carne, qualquer pernil com pele e boa gordura se adapta, o segredo é a técnica, não o corte exato. Se quiser ousar, troca o pernil por paleta suína ou até uma coxa desossada para acelerar o tempo.

    Modo de preparo

  • Antes de qualquer coisa, derreta a manteiga numa panela pequena em fogo baixo. Tem que ser devagar, sem pressa pra não tostar e nem azedar.
  • Joga dentro o mel. Nesse ponto, o mel vai fazer aquela espuma deliciosa; cuidado pra não queimar. Quando der uma leve fervura, despeja o vinagre de maçã e mexe rápido pra incorporar todo mundo.
  • Solta as folhinhas de tomilho nos líquidos quentes, mais sal kosher e deixa o aroma invadir a cozinha. O sal aqui é chave pra abrir o sabor, mas não exagera ou fica salgado.
  • Enquanto isso, prepara o pernil. Se tiver um termômetro, melhor. Senão, consola em testar a textura, vai sabendo pelo cheiro e cor. Não se prende aos minutos da embalagem – cada forno tem vida própria.
  • Quando o pernil estiver na reta final – aproximadamente 35 a 40 minutos antes do fim –, começa a pincelar com o molho. Faz isso a cada 9 a 11 minutos. Pega um pincel firme, não esquece das ranhuras; é aí que o sabor gruda.
  • O brilho começa a aparecer – dourado, pegando uma casquinha grudenta e perfumada. Se começar a escurecer rápido, abaixa o fogo. A ideia é uma camada úmida, doce e ácida, trazendo um contraste que desperta cada mordida.
  • Paciência aqui vale ouro. Passeando com o pincel por toda a peça, pressiona nem muito nem pouco. Espalha, não escorre. Molha, não encharca.
  • Quando o cheiro de mel caramelizando tomar conta da cozinha, e a carne estiver firme e soltando líquido cor de vinho, tá na hora de tirar do forno. Descansa uns 10 minutos antes de fatiar.
  • Se seu pernil estiver mais cru que o esperado, dobre a dose de pinceladas e diminua a temperatura para não ressecar, só segurar o calor com calma, sem pressa.
  • Essa combinação não é só pro pernil, já testei com paleta suí de porco e ficou igualmente incrível. A ideia é balancear o doce do mel com o ácido do vinagre e a erva fresca, ressaltando a gordura da carne sem esconder ela.
  • Se não encontrar tomilho, use alecrim ou orégano fresco, muda o perfil, mas não destoa. Manteiga pode ser substituída por óleo de coco para uma versão mais exótica e tropical – o sabor fica diferente, mas interessante.
  • Se gostar do picante, acrescenta pimenta do reino moída na hora ou umas pingas de molho de mostarda forte no final do cozimento. A crocância do caramelo ajuda a acalmar o fogo.
  • No final, fatia o pernil e observa as camadas brilhando e a crosta pegajosa. Serve com feijão tropeiro ou farofa crocante pra contrastar a doçura.
  • Dicas de preparo

    Comece preparando a base do molho, aquecendo a manteiga sem pressa. Mexa para não queimar o mel – ele é sensível e amarga fácil. Incorpore o vinagre rápido para não perder a acidez. Solte o tomilho no molho quente para que libere aroma sem cozinhar demais, nem queimar. O sal é o que traz equilíbrio entre o doce e a acidez – corrija o ponto com cuidado. Cozinhe o pernil conforme sua experiência – não confie só no termômetro; toque e olhe para ferrugem de cor. Na reta final, aproveite para pincelar o molho a cada dez minutos, mas ajuste entre 8 a 12 conforme a resposta do forno e o brilho da carne. O melhor sinal é a casquinha ficando brilhante, pegajosa, sem queimar nem secar. Deixe o pernil descansar após sair do forno para reabsorver os sucos. Se a cobertura estiver escorrendo demais, usa menos molho e espalha melhor. Cuidado na pressa – pra esse prato, a paciência na finalização é que cria o sabor.

    Dicas da chef

    • 💡 Comece sempre derretendo a manteiga em fogo baixo. Não tenha pressa. Cuidado para não queimar. Adicione o mel quando estiver totalmente derretida. Olhe a espuma. Essa é a hora de adicionar o vinagre.
    • 💡 Pincelar o molho é um momento chave. Use um pincel firme. Faça isso a cada 10 minutos. Cuidado ao não deixar escorrer demais. Aplica com paciência. O segredo está na crosta que vai se formando.
    • 💡 Se o pernil não estiver cozido o suficiente, abaixe a temperatura. Continue pincelando. Mantenha a umidade. Quando perceber que o líquido começa a soltar cor de vinho, tá quase no ponto.
    • 💡 Experimente trocar o tomilho por alecrim. Muda tudo. Acompanhamento é importante. Farofa crocante ajuda muito. Se não tiver, feijão tropeiro também combina. Outra opção é purê de batatas.
    • 💡 Para adicionar um toque picante, jogue pimenta do reino moída aos poucos. Ou molho de mostarda. A crocância do caramelo vai dar aquele sabor diferente e interessante.

    Perguntas frequentes

    Como evitar que o pernil fique seco?

    O segredo está no pincel. Pincelar regularmente. E também, deixar descansar depois de tirar do forno. Ele reabsorve os sucos.

    Posso usar outros tipos de carne?

    Sim, pode usar paleta suína ou até coxa desossada. Cada carne traz um sabor diferente. Ajuste o tempo de cozimento conforme o corte.

    Qual a importância do sal kosher?

    Ele dissolve mais devagar. Isso traz equilíbrio entre o doce e o azedo. Mas cuidado na medida. Sal fino não substitui bem.

    Como armazenar sobras do pernil?

    Deixe esfriar antes. Coloque em recipiente fechado. Pode usar na geladeira por até três dias. Para aquecer, use o forno de novo.

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