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Pernil de Cordeiro ao Vinho do Porto

Pernil de Cordeiro ao Vinho do Porto

Por Julia

Pernil de cordeiro marinado por longo tempo em uma mistura de vinho do porto, geleia de frutas vermelhas e azeite, assado lentamente no churrasco até ficar macio e dourado. O aroma do alho e o toque picante da mostarda antiga dão profundidade. Uma receita sem glúten, lactose ou ovos, que dispensa complicações e valoriza o sabor natural da carne. Ideal para quem curte assados rústicos e carnes suculentas, com tempo para absorver os temperos e paciência para controlar a temperatura. Combina bem com saladas verdes e pão artesanal para aproveitar o caldo.
Preparo: 20 min
Cozimento:
Total:
Porções: 4 a 5 porções
#carnes #churrasco #receitas especiais
Numa cozinha onde carne é regra e não exceção, o pernil de cordeiro ganha seu protagonismo ao absorver sabores intensos e ganhar textura macia com a marinada potente. Venho testando variações por anos — já tentei com mel, com vinho tinto, muitas mostardas —, mas essa combinação sóbria do porto e da geleia de amora entrega complexidade e um toque doce que corta a gordura sem ser invasivo. A técnica do assado no espeto e o cuidado com o calor garantem uma carne suculenta, com crosta que lembra churrasco caprichado, daqueles de domingo de festa em família. Pequenos detalhes na aplicação da marinada, na escolha do azeite, no tempo de descanso fazem toda a diferença no resultado final.

Ingredientes

  • 200 ml de vinho do porto seco
  • 150 ml de geleia de amora ou framboesa
  • 40 ml (3 colheres de sopa) de azeite extra virgem
  • 20 ml (1 colher e meia de sopa) de mostarda dijon ou mostarda antiga
  • 4 dentes de alho picados fininhos
  • 1 pernil de cordeiro parcialmente desossado, com aproximadamente 1,5 kg, amarrado com camada fina de gordura
  • Sal grosso moído na hora a gosto
  • Pimenta do reino moída a gosto
  • Água para ajustar a marinada durante o cozimento
  • Sobre os ingredientes

    Substituir a geleia de cereja por geleia de amora ou framboesa aprofunda a acidez e personaliza o sabor. Dose a mostarda na quantidade e tipo que você curte; a dijon é mais suave, a mostarda antiga com seus grãos dá textura e um punch a mais. O azeite deve ser quality extra virgem, com sabor frutado para complementar a marinada. O pernil pode ser do açougueiro de confiança, peça para retirar parte dos ossos e amarrar bem para facilitar o manuseio no espeto. Se não tiver churrasqueira com rotisserie, pode usar forno a 160 graus com ventilação, controlando o tempo com termômetro e pincelando a marinada para hidratar.

    Modo de preparo

  • Marinar o pernil em um saco plástico hermético ou vasilha de vidro. Misture o vinho do porto, geleia, azeite, mostarda e alho. Mexa para combinar, então cubra bem a carne, esfregando para impregnar todos os lados.
  • Deixe na geladeira no mínimo 10 horas; se puder, uma noite inteira. Fiz várias vezes e a espera é o segredo para a maciez e sabor complexo. Carregue essa etapa na paciência.
  • No dia, retire a carne da geladeira e preaqueça o churrasqueira numa temperatura média-baixa; deve dar para apoiar a mão perto do calor por uns 6 segundos sem queimar imediato. Isso é chave para que o interior cozinhe sem queimar a superfície.
  • Escorra a marinada, não jogue fora, ela será usada no cozimento para pincelar e manter a suculência. Tempere o pernil com sal grosso e pimenta, ajustando a gosto.
  • Espete a tige de rotisserie, garantindo fixação firme para virar com segurança e evitar que desloque. Cubra a carne com papel alumínio para evitar que a gordura escorra rápido demais e queime na brasa no início.
  • Coloque no espeto e asse por cerca de 1 hora e 35 minutos, olhando para as bordas: elas vão mudando de cor do vermelho cru para um castanho mais profundo, e o cheiro do churrasco de cordeiro vai se espalhar lentamente.
  • Retire o papel alumínio cuidadosamente para não perder calor. Posicione uma bandeja de alumínio por baixo para coletar gordura e pingos.
  • Com um pincel de silicone, regue generosamente o pernil com a marinada coletada. Isso ajuda na caramelização da superfície, cria um brilho tentador, e evita que fique seco.
  • Continue assando por mais uns 55 minutos, sempre passando a marinada a cada 15 minutos. Se a mistura estiver secando rápido, pingue um pouco de água para não queimar e virar amargo.
  • A carne está pronta quando um garfo penetra com pouco esforço e a superfície está dourada, quase caramelizada, com crosta levemente crocante mas sem queimar.
  • Retire do espeto, deixe descansar abafado por uns 15 minutos para os sucos se redistribuírem. Isso evita que ao cortar o suco escorra toda e resseque a carne.
  • Sirva cortando fatias generosas, aproveitando o caldo junto. Se sobrar líquido da bandeja, faça um molho rápido reduzindo em fogo rápido para intensificar sabor.
  • Dicas de preparo

    O segredo está no controle do fogo. Muita gente desiste porque queima rápido ou permanece cru, mas o truque é o calor indireto médio-baixo para cozinhar por dentro enquanto a superfície ganha cor aos poucos. A marinada inicial deixa o cordeiro perfumado e macio; a repetição da pincelada durante o assado cria uma crosta caramelizada linda. Sempre tesoura de cozinha para ajudar a amarrar carne e papel alumínio para controlar o calor no início são cruciais. Paciência para deixar a carne descansar, não cortar quente, salva a textura e suculência final. Se faltar molho, aproveite o que pingou e reduza rápido para um molhinho cheio de sabor.

    Dicas da chef

    • 💡 A marinada é crucial. Deixe por pelo menos 10 horas. Paciência é essencial, carne absorve sabor com tempo. Para mais sabor, adicione ervas como alecrim ou tomilho. Melhor ainda, teste com especiarias. Experimentar pode surpreender você.
    • 💡 Escolha um bom azeite. Um extra virgem, frutado. Pode mudar o resultado. Se não tem mostarda dijon, use mostarda amarela. O gosto vai mudar, mas não muito. Outro truque é usar limão, adiciona frescor. Muitas alternativas criativas.
    • 💡 Considere a temperatura do fogo. Controle direto e indireto. Se tá queimando muito, afaste do calor direto. Se não estiver cozinhando, mova mais perto. Os cheiros são seu guia. Quando começa a ficar dourado, é sinal de que tá quase no ponto.
    • 💡 Papel alumínio mantém a umidade. Retire com cuidado. Ao pincelar, faça com suavidade. Tem que ter paciência. Não vai acelerar o processo apressando. Controle a umidade, pulando água se necessário. Isso garante suculência de verdade.
    • 💡 Descanse a carne depois de tirar do fogo. Isso é importante. Se não, vai vazar tudo na hora de cortar. O descanso é mágico e faz diferença. Aproveite para preparar um molho com o caldo. Acrescente vinho ou um pouco de manteiga.

    Perguntas frequentes

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