Peru assado com zimbro e molho de cebolinhas

Por Julia
Peru de 5 kg temperado com sal, zimbro e sementes de mostarda, marinado em cachaça para sotaque brasileiro. Assado até pele crocante e suculento por dentro. Molho rico de cebolinhas pequenas e alho, engrossado com farinha de mandioca para toque regional, com caldo de carne bovina e mais um toque de cachaça. Técnica adaptada para realçar aromas e garantir textura ideal da carne sem secar. Receita sem glúten, ovos ou lactose, perfeita para quem procura prato principal robusto com pitadas brasileiras.
Preparo:
50 min
Cozimento:
Total:
Porções:
8 porções
#peru
#assados
#receitas especiais
#comida brasileira
Peru assado não precisa ser complicação. Sempre bate aquela dúvida, pele vai ficar crocante? Carne vai secar? Experimentei jeitos antigos, molhos pesados, marinadas sem graça. Aí inventei, botei cachaça, mexi no tempo. A pele? Grelha é chave; deixar espaço faz diferença no barulho do forno, o som da pele estalando… É som que anuncia festa. Molho também tem história — cebolinhas e farinha de mandioca dão um quê de casa de vó mineira, mesmo em receita internacional. Coisa de transformar receita seca em algo que você quer repetir — testei, errei, aprendi, destrinchando cada parte do processo, moldando técnica ao que tenho em casa e gosto no prato. O segredo? Tempo, coragem e paciência. No fim, o cheiro invadindo a cozinha, mão suja de manteiga, olhar atento. A cozinha é palco onde peru brilha. E o toque brasileiro, claro.
Ingredientes
Molho de cebolinhas
- 20 cebolinhas pequenas (tipo cebola pérola), descascadas
- 4 dentes de alho picados
- 25 ml (2 c. sopa) de manteiga ou azeite de dendê para sabor regional
- 25 ml (2 c. sopa) de farinha de mandioca fina (substitui farinha de trigo)
- 1 litro (4 xícaras) de caldo de carne bovina concentrado
- 25 ml (2 c. sopa) de cachaça para toque final
- sal e pimenta-do-reino a gosto
Sobre os ingredientes
Pérola pro peru: escolha uma ave bem fresca, peças mais grossas vão assar mais devagar, cuidado para uniformizar o corte que seja equivalente. Se não tiver zimbro, use um mix leve de tomilho e alecrim para o toque herbal. Sementes de mostarda você pode achar em mercados brasileiros, mas em último caso usa pimenta-do-reino extra e uma pitada de noz-moscada para lembrar aquela pungência especial. Para a gordura, manteiga é tradicional, mas no calor ou para versão vegana, unha óleo de coco pode funcionar. A cachaça aqui não é só tempero, ajuda a amaciar e deixar a carne com sabor de festa, experiências anteriores sem ela ficaram achatadas. Cebolinhas pérola frescas dão um sabor nenhum substituto consegue, mas se não achar, bata cebolas roxas pequenas em cubos. Farinha de mandioca é mais por textura e regionalismo; garante molho sem aquela sensação pastosa do trigo. Use caldo bem concentrado, pode ser caseiro ou de cubo dissolvido com cuidado para não ficar salgado. Paciência para deixar a marinada agir é essencial — não pule essa parte!
Modo de preparo
Dicas de preparo
Respeitar os tempos de marinada e descanso depois do forno salva a textura final, aprendi do jeito difícil vendo carne dura. Tirar excesso de líquido antes de assar é fundamental para criar crosta, caso contrário vira cozido e perde graça. Grelha suspensa permite circulação para pele crocante, assadeira só serve se conseguir deixar longe da água da gordura. O toque da manteiga gelada espalhada por cima e por baixo hidrata a pele e cria aquele estalo delicioso na textura enquanto assa. No molho, agregar gordura e farinha nos passos corretos muda tudo: primeiro refogar cebolinhas e alho em gordura fria, depois farinha para formar roux e só aí líquido, cozimento lento para não embolar. Atenção na fervura, mexer sem parar para não queimar no fundo e garantir textura lisa. No fim, o molho deve estar leve, não pesado nem fino demais; textura é prova visual e ao paladar. Servir com fatiados finos para que cada garfada tenha pele crocante e carne macia, cada pedaço com molho e cebolinhas para explosão de sabor na boca.
Dicas da chef
- 💡 Marinada é crucial. Faça cedo — quanto mais tempo, melhor. Use cachaça para sabor e maciez. 12-14 horas é o ideal. Perceba o aroma na geladeira.
- 💡 Pele crocante depende do espaço. Grelha suspensa garante ar circulando. Papel-manteiga na assadeira evita que a carne cozinhe na gordura. Observe essa dica.
- 💡 Verifique a temperatura interna. 73-75ºC no peito, claro. Se não tiver termômetro, use garfo. Se o líquido escorrer transparente, carne está pronta.
- 💡 Deixe descansar. O peru precisa redistribuir os sucos. Cobrir com papel-alumínio é essencial. Corta logo depois? Carne seca e dura.
- 💡 Ajuste o molho com calma. Prove e acerte sal e pimenta. Usar farinha de mandioca faz diferença na textura. Dê atenção ao fogo, não queime.