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Pilaf de Trigo Verde com Toque de Alecrim

Pilaf de Trigo Verde com Toque de Alecrim

Por Julia

Pilaf feito com trigo verde (freekeh), refogado com cebola e alho, temperado com especiarias aromáticas como canela, pimenta da Jamaica, coentro moído e um toque de sal e pimenta-do-reino. Cozido lentamente no caldo de legumes para garantir sabor profundo e textura solta. Finalizado com ervas frescas e castanhas de caju tostadas, substituindo os tradicionais pinhões para um toque brasileiro e crocante diferente.
Preparo: 20 min
Cozimento: 30 min
Total: 50 min
Porções: 4 porções
#cuisine #médio-oriental #toque brasileiro #prato saudável
Esse pilaf de trigo verde, conhecido como freekeh, é daqueles pratos que ganhei intimidade depois de muito testar tempos e temperos. O grão, ligeiramente defumado, pede cozimento gentil para ficar soltinho, nunca empapado. Além disso, o uso do caldo de legumes ao invés de água comum traz uma base saborosa, enquanto o alecrim fresco na finalização nervura a receita com uma dimensão inesperada. Trocar os pinhões por castanhas de caju traz um toque de Brasil na textura, algo que aprendi a valorizar depois de viagens e improvisos. Se for para falar do cheiro que toma a cozinha, é quase hipnótico - canela misturada com a rusticidade do freekeh, um convite irreversível para se jogar na panela.

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de óleo vegetal
  • 1 cebola média picada
  • 2 dentes de alho picados finamente
  • 1 xícara de trigo verde (freekeh) cru
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • 1 colher de chá de pimenta da Jamaica moída
  • 1 colher de chá de coentro em pó
  • sal a gosto
  • pimenta-do-reino moída na hora a gosto
  • 2 e 1/2 xícaras de caldo de legumes ou água
  • 2 colheres de sopa de folhas frescas de alecrim picadas
  • 3 colheres de sopa de castanhas de caju torradas
  • Sobre os ingredientes

    Pode substituir o trigo verde por bulgur ou mesmo arroz integral se estiver na mão, lembrando que o tempo de cozimento vai variar. Caldo pode ser de galinha para quem não dispensa proteína, mas o caldo vegetal potencializa o sabor sem pesar. O alecrim é poderoso; prefiro colocar por último para evitar amarga, mas outras ervas como salsinha funcionam bem. Caso não encontre a pimenta da Jamaica, use apenas canela e coentro para compor as notas quentes e terrosas do prato. As castanhas podem ser amêndoas ou nozes, batata depende do que estiver disponível no mercado. Sempre tosto as castanhas na frigideira seca até dourar levemente, com cuidado para não queimar, dá um aroma que abre o prato.

    Modo de preparo

  • Aquecer o óleo em panela média, fogo médio-baixo. Quando o óleo começar a formar pequenas ondulações frias, jogar a cebola picada; mexer devagar até ficar translúcida, uns 8-10 minutos. O segredo aqui é não deixar queimar mas caramelizar ligeiramente para liberar doçura natural.
  • Adicionar o alho e mexer rapidinho, 1 minuto só até começar a soltar aroma - cuidado para não queimar!
  • Jogar o trigo verde cru na panela. Mexer para envolver no óleo e temperos. Isso ajuda a tostar levemente o grão, aumentando o sabor. Em seguida, misturar a canela, a pimenta da Jamaica, o coentro, o sal e a pimenta-do-reino. Mexer para que os temperos envolvam uniformemente, a mistura vai ficar bastante perfumada.
  • Subir o fogo até quase ferver, juntar o caldo de legumes ou água. Assim que levantar fervura, baixar o fogo para o mínimo, tampar imediatamente. Deixar cozinhar até o grão absorver todo o líquido, cerca de 25 minutos; mas mais importante que o tempo, pressão suave no dedo no topo indica que o trigo está macio, porém firme, tipo al dente.
  • Retirar do fogo, deixar repousar com a tampa por uns 6 minutos. Essa pausa faz o vapor completar a cocção interna e previne que o grão fique empapado.
  • Destampar, soltar o trigo com garfo, levantando suavemente para não amassar nem transformar em purê.
  • Juntar as ervas frescas de alecrim picadas, mexer com cuidado. A fragrância vai se intensificar, equilibrando as especiarias quentes.
  • Por último, salpicar as castanhas de caju torradas por cima; crocância e sabor amanteigado agregam classe e personalidade - além de ser uma mão na roda no Brasil, que nem sempre acha pinhão fácil ou barato.
  • Servir quente, como acompanhamento ou prato principal leve. Dá para fazer antes e deixar descansar coberto, o sabor só melhora com o tempo.
  • Dicas de preparo

    Controlar o fogo é coisa séria; colocar o caldo demais deixa o pilaf hypermade, perder a textura firme do que chamamos de al dente. A pausa com a tampa após o cozimento é crucial para o vapor terminar de agir no grão. Mexer demais após o cozimento faz virar papa, então só usar o garfo para soltar o grão e nada de colherar vigorosamente. Quando mexer com as ervas, faço sem pressa para distribuir aroma sem machucar folhas delicadas. A castanha vai por último para preservar a crocância; tostar em casa é simples e na hora, evita que fiquem rançosas. Se a cebola começar a escurecer rápido, diminuir o fogo para evitar amargor. Teste o ponto do freekeh com o dedo mindinho para não queimar a boca e confirmar textura ideal.

    Dicas da chef

    • 💡 Cebola deve ficar translúcida antes de adicionar o alho. Não queimar - caramelizar é o segredo. A doçura surge. Cheiro doce aos poucos.
    • 💡 Fogo deve ser suave após adicionar o caldo. Se ferver muito, pode passar do ponto, virar papa. O toque no grão deve ser firme mas macio.
    • 💡 Se não tiver caldo de legumes, use água. Caldo de galinha também funciona. Mas o vegetal tem sabor mais leve e complexo. Ponto importante.
    • 💡 Após cozinhar, não fique mexendo demais. O garfo é seu amigo. Soltar o grão apenas. Evitar amassar. Isso deixa tudo cremoso, e não é o ideal.
    • 💡 Para a crocância, castanhas de caju são perfeitas. Pode alternar com amêndoas ou nozes. Tosta em casa na frigideira, aroma espetacular liberado.

    Perguntas frequentes

    Como saber se o freekeh está pronto?

    Toque no grão. Deve estar macio, mas firme. Se pressionar, não amassar. O cheiro é igualmente importante.

    Posso usar outro tempero no lugar da pimenta da Jamaica?

    Sim. Use só canela e coentro. Funciona bem. Olhe para as especiarias que você tem.

    Pode guardar o pilaf?

    Sim. Coloque em recipiente hermético. Frigideira pode ressecar. Reaqueça na panela com um pouco de água.

    Como evitar que a cebola queime?

    Fogo baixo é crucial. Mexer frequentemente. Se escurecer, já era. O amargor não é desejado. Baixar fogo faz a diferença.

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