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Polenta Cremosa com Queijo

Polenta Cremosa com Queijo

Por Julia

Uma versão cremosa e ligeiramente modificada de grits, que são popularmente consumidos no sul dos Estados Unidos, repaginada com toque brasileiro. Substitui parte da água por caldo de galinha caseiro para sabor mais profundo. Usa queijo coalho no lugar do cheddar para um toque nordestino. Textura rica, cremosa, mas com pontos de firmeza, ideal para quem já travou luta com polenta muito líquida. Ensina a reconhecer quando a base está no ponto certo pela textura e pelo cheiro. Explica as idas e vindas do fogo pra não empelotar, e como reaproveitar uma panela grudada sem stress.
Preparo: 12 min
Cozimento: 50 min
Total: 62 min
Porções: 6 porções
#comfort food #receitas fáceis #queijo
No sul dos Estados Unidos, grits são quase um ritual matinal, uma base que aceita diversos ajustes conforme temperamento e ingredientes locais. Depois de algumas tentativas frustradas com grits comuns, percebi que o segredo está no líquido, no tipo de farinha, e na paciência de mexer sem pressa. Troquei água pura por caldo caseiro que dá uma profundidade inesperada, e substitui o cheddar padrão por queijo coalho, fonte de aroma e textura que lembram minha infância nordestina. A textura tem que flertar entre cremosa e firme, não aquele mingau que escorre. Reconhecer pelo toque, pelo som do mexer, pelo aroma que começa a mudar — isso é que marca uma base saborosa para espetos ou cozidos. Cozinhar essa polenta com calma, não pressa, dá resultados que garantem elogios na cozinha e na mesa.

Ingredientes

  • 4 xícaras de caldo de galinha caseiro (ou 3 xícaras de água e 1 de caldo)
  • 1 colher de chá de sal kosher
  • 1 xícara de fubá instantâneo (substitui o quick cooking grits)
  • 1 xícara de meia crema ou creme de leite fresco
  • 2 colheres de sopa de manteiga sem sal
  • 150g de queijo coalho ralado (substituindo cheddar)
  • Cebolinha picada para finalizar
  • Queijo coalho extra ralado para guarnecer
  • Sobre os ingredientes

    Fubá instantâneo substitui os grits tradicionais, pois é mais fácil de achar e tem textura próxima, boa para quem não tem acesso ao produto americano. Para uma versão vegetariana, o caldo de galinha pode ser substituído por caldo de legumes bem estrelado e saboroso. Manteiga pode ser trocada por banha de porco ou azeite extra virgem para texturas e sabores diferentes. Meia crema traz aquela untuosidade sem pesar, mas creme de leite fresco funciona bem também. O queijo coalho é uma surpresa aqui: tem um sabor firme e não salgado demais, derrete pouco, dando personalidade na textura final. Cebolinha dá frescor e cor ao prato, que pede sempre essa vivacidade final.

    Modo de preparo

  • Em uma panela grande de fundo grosso, ferver o caldo de galinha. Ou a mistura de água com caldo. A escolha do caldo dá um sabor mais robusto, mas água é o mais neutro e fácil. Não subestime o fundo grosso: evita que queime e indica mais controle.
  • Adicionar o sal kosher - sim, precisa de sal logo no começo para que o fubá hinche direito. Com o fogo médio-baixo, despeje o fubá em chuva fina. Mexa intenso, vivo, para que não crie grumos. Aqui já dá para perceber o cheiro da farinha cozinhando, quase amendoado. Reduzir para fogo baixo e ficar mexendo com colher de pau, só de vez em quando, o suficiente para o leite e manteiga funcionando, uns 6-8 minutos. Espere engrossar, numa textura que se parece com mingau grosso.
  • Juntar o creme de leite fresco e a manteiga. Agora a mistura vira um luxo: mais pesada, aveludada. Vai engrossar mais ainda e o calor intenso precisa ser baixo. A dica: sim, a mistura engrossa melhor com manteiga, mas se não tiver, um fio de azeite também ajuda a não travar. Volte ao fogo baixo para um molho cremoso e sedoso, quase moldável.
  • Tampando a panela, abaixe bem o fogo e deixe cozinhar, mexendo de 5 em 5 minutos para evitar que grude. Esse passo é para firmar o fubá e ganhar corpo, sem cozinhar demais que endurece. Total desse cozimento lento entre 35 e 40 minutos. Vai soltar um perfume marcante enquanto cozinha.
  • Desligue o fogo, aguarde uns minutos para a temperatura amornar, e adicione o queijo coalho ralado. Misture suavemente para o queijo derreter sem criar grumos nem grudar no fundo.
  • Finalize com cebolinha picada e mais um punhado de queijo coalho ralado, para textura e crocância contrastantes. Tente comer logo — frio endurece e duro demais que não agrada.
  • Se quiser, experimente virar a faca na textura para sentir se está macio, não duro nem grudado na panela.
  • Caso o cozimento fique muito firme, razoe cream cheese, um pouco de leite ou creme, para soltar, sempre aquecendo pouco, para retocar a textura sem perder cremosidade.
  • Para reaproveitar panela grudada, deixe água quente na panela e aguarde 15 minutos, esfregue com uma espátula de silicone, sai fácil, nada de raspar forçado que danifica o fundo.
  • Dicas de preparo

    O segredo do cozimento está no fogo baixo, para evitar empelotar e grudar — mexer demais também não ajuda pois libera o amido rápido demais. O ideal é mexer com colher de pau ou silicone, com movimentos conscientes, para manter a textura sem perder cremosidade. Cubra a panela para que o vapor cozinhe e amoleça o fubá lentamente. O tempo final entre 30 e 40 minutos pode variar, observe o cheiro que muda para notas mais adocicadas e a textura, que ficará densa mas maleável. Ao adicionar o queijo, desligue o fogo para não separar a gordura e correr o risco da mistura talhar. Se ficar duro demais, um pouco de creme ou leite e mexer em fogo muito baixo solta e deixa de novo tudo maleável. Reaproveitar panela grudada deve ser sempre com imersão suave e não essa ideia de raspar com metal, que resulta só em panela estragada.

    Dicas da chef

    • 💡 Para começar, quanto mais robusto for seu caldo, mais saborosa sua polenta. Caldo caseiro tanto faz: de galinha ou de legumes bem temperado. Se não tiver, use água. Não esqueça do sal logo de cara, é essencial pro fubá inchar certo e ficar no ponto. E mantenha fogo médio pra não empelotar. Mexer, mexer, mexer; essa é a chave.
    • 💡 Fique de olho na textura. Quando você adicionar o creme de leite, e a manteiga, vai perceber que tudo vai ficar pesado, quase aveludado. O truque é não deixar no fogo vivo. Dá pra usar azeite se não tiver manteiga. O importante é mexer devagar. Sinta como o aroma se transforma, quase doce, isso é hora de mexer.
    • 💡 Não tenha medo de encorpar mais. Se ficar firme demais, faça um ajuste. Um pouco de creme ou leite quentinho, mexa e solta a textura. E sempre vá com calma. Fogo baixo é a regra principal. E não esqueça de cobrir a panela, isso cria vapor, fundamental pro fubá ficar macio.
    • 💡 E na hora de reaproveitar a panela grudada, pode ser um desafio. Use água quente e deixe de molho por 15 minutos. Aí, com uma espátula de silicone, é só esfregar. Não force, senão vai arranhar. Esse truque salva sua panela e evita estragos. Não tente raspar com metal, isso só estraga.

    Perguntas frequentes

    Como saber se a polenta está no ponto?

    O cheiro muda, fica quase doce. Toque é importante. Quando você mexe, se a textura estiver mais densa, pode ficar tranquilo. O segredo está naquele perfume do fubá cozinhando.

    Minha polenta grudou na panela. O que fazer?

    Primeiro, não entre em pânico. Coloque água quente na panela e aguarde. Esfregar com espátula é a solução. Não raspe com força ou pode estragar tudo. Sempre tome cuidado.

    Posso usar outro tipo de queijo?

    Sim, o queijo coalho dá textura, mas se preferir, pode usar outro queijo que derrete bem. Queijo minas ou até mozzarella são boas alternativas. Lembre-se que o sabor muda, mas o resultado ainda pode ser delicioso.

    Como guardar a polenta que sobrou?

    Guarde em um recipiente fechado na geladeira. Dura cerca de 3 dias. Na hora de reaquecer, adicione um pouco de creme ou leite, isso vai ajudar a reverter a textura. Não esqueça de mexer bem.

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