Aller au contenu principal
RF

Pudim Chuca Maple Slow Cooker

Pudim Chuca Maple Slow Cooker

Por Julia

Combina o clássico pudim chuca com um toque ligeiramente alterado no mapa, usando melado e leite de coco, cozido na panela elétrica. Textura macia, cobertura caramelada, riqueza equilibrada que aparece na hora certa. Preparação não é complicada, só requer atenção ao ponto da massa e do caramelo embaixo. Ingredientes levemente ajustados para suavizar a doçura, mudando a farinha e substituindo parte da gordura por óleo de coco, o que traz leveza e um aroma sutil, quase tropical. A técnica de colocar pano para evitar condensação foi um achado, evita o bolo encharcar enquanto cozinha duas horas e quinze minutos, mantendo a textura aveludada e úmida no centro e crocante nas bordas. Dá pra fazer para 8 pessoas, ótimo para servir no café da manhã reforçado ou sobremesa depois do almoço de domingo.
Preparo: 25 min
Cozimento:
Total:
Porções: 8 porções
#sobremesa #slowcooker #comida caseira
Sabe aquele pudim chuca, quase um bolo pegajoso com cobertura caramelada? Trouxe uma versão que gosto de fazer quando quero algo leve mas com muito sabor e cara de comfort food. Nada de usar só açúcar branco: troquei pelo melado, que tem uma pegada mais rústica e menos doce, e substituí creme por leite de coco pra deixar mais aromático e digerível. A farinha integral deu uma crocância inesperada, ficando meio bolo, meio pudim. Sem pressa pra fazer, o segredo está todo no cozimento cuidadoso na slow cooker e claro, na etapa do papel toalha para ter um acabamento perfeito — já perdi horas tentando tirar aquele líquido que pinga, agora é truque garantido. Pra mim, testar o ponto olhando, cheirando e sentindo textura é essencial — cronômetro serve de guia, mas cozinha não é relógio.

Ingredientes

  • 1 caixa 480 ml de melado de cana (substitui o xarope de bordo para sabor menos doce e mais acentuado)
  • 400 ml leite de coco integral (para substituir parte da creme 35%, trazendo gordura vegetal e toque exótico)
  • 210 g farinha de trigo integral fina (em vez da branca, para textura mais rústica e leve)
  • 9 ml fermento químico em pó (pó Royal ou similar)
  • uma pitada de sal, uns 0,3 ml
  • 100 g manteiga sem sal amolecida
  • 130 g açúcar mascavo escuro (menos doce que o branco, traz um leve amargor)
  • 2 ovos médios caipiras (dá estrutura, mantenha em temperatura ambiente para melhor mistura)
  • 180 ml leite integral gelado
  • 5 ml extrato de baunilha natural
  • 15 ml óleo de coco extra virgem (para dar leveza ao bolo, pode substituir parte da manteiga se quiser)
  • Sobre os ingredientes

    O melado pode ser substituído por um xarope de bordo puro, mas reduza levemente o açúcar para compensar. O leite de coco traz húmido e gordura vegetal, que equilibra o uso do leite e manteiga. Quando usar farinha integral, peneire para evitar bolinhas e ajuste os líquidos se achar muito densa. A manteiga precisa estar em temperatura ambiente para bater melhor, e o óleo de coco ajuda a deixar massa macia e que não endurece com o frio. Sempre reforce o uso do fermento o mais fresco possível para garantir leveza. Caso não tenha papel toalha, use um pano de prato bem limpo — a ideia é evitar condensação, não deixar água pingando em cima do bolo.

    Modo de preparo

  • Primeiro, aqueça numa panela média o melado junto com o leite de coco até quase ferver. Achei que ferver demais pode alterar o gosto então só deixe borbulhando levemente. Despeje essa mistura quente direto na slow cooker no fundo do recipiente. Isso vai formar uma base caramelizada e densa que depois cria o contraste da massa que cozinha por cima.
  • Em um bowl, misture a farinha integral, o fermento químico e o sal, peneirando para homogeneizar e evitar bolinhas. Já prepare porque essa parte seca vai entrar na massa com molhados no final.
  • Noutra tigela bata a manteiga com o açúcar mascavo até virar um creme claro, os grânulos do açúcar devem derreter parcialmente, isso é um sinal de que está no ponto. Junte os ovos um a um, batendo bem para não embolar, até ficar um creme homogêneo e brilhante. Acrescente o óleo de coco para quebrar um pouco a gordura da manteiga e deixar leve. Repare na textura, deve ficar aerada.
  • Reduza a velocidade da batedeira e adicione alternadamente a mistura seca com o leite gelado e o extrato de baunilha. Comece e termine com os ingredientes secos para evitar que a massa talhe demais ou fique líquida demais. A massa vai ficar um pouco espessa, não líquida como panqueca. Não bata demais para não desenvolver glúten e ficar pesado.
  • Com colher de sorvete ou colher grande, distribua delicadamente a massa sobre o líquido quente do fundo da panela, sem tentar misturar, só colocando por cima. A massa vai começar a cozinhar imediatamente, sensação que percebi quando a massa afunda em algumas partes e sobe em outras, criando textura diferente.
  • Um segredo que aprendi: coloque duas folhas de papel toalha sobre a abertura da slow cooker, tentando não tocar a massa, depois coloque a tampa por cima para segurar. Isso ajuda a evitar que o vapor suba da tampa e caia gordura no bolo, evitando aquela cobertura aguada que sempre me irritou.
  • Configure a slow cooker para temperatura alta por cerca de 2h15 min. Mas aqui foco total no visual e no aroma: quando o bolo estiver dourado nas bordas, o centro levemente consistente (não mole), e o cheiro de melado marcado, talvez já possa desligar. Os sinais da massa endurecendo e puxando das laterais do recipiente são o ponto certo para não passar do ponto.
  • Sirva morno para realçar o sabor do melado, ou frio para textura mais densa e corte perfeito para servir com chá ou café preto. Pode acompanhar creme de leite fresco batido ou sorvete de baunilha para contrastar temperatura e doçura.
  • Dicas de preparo

    Cozinhar na slow cooker pode ser método preguiçoso mas perigoso se não controlar a umidade. Por isso a etapa do papel absorvente é mais que dica, é teste fiel para garantir textura certa. A massa não deve ficar líquida demais nem compacta — com muita prática, percebe-se na colher o ponto ideal. O líquido que fica na base, feito do melado com gordura do leite de coco, cria camada tipo calda, que confere sabores e umidade. Se quiser variar, experimente trocar o melado por rapadura derretida e diluída em leite para outra dimensão. O tempo indicado é referência, mas use visão e olfato para não passar no cozimento — o bolo deve estar firme, não encharcado. Eu já aprendi a cortar antes da hora certa e deixar mais alguns minutos depois, cada vez é uma aventura.

    Dicas da chef

    • 💡 Sempre aqueça o melado e o leite de coco até borbulhar levemente. Não deixe ferver muito. Mistura quente entra na slow cooker, forma camada caramelizada. É crucial. Textura deve ser densa.
    • 💡 Misture bem a farinha e fermento. Peneire para evitar bolinhas. Isso ajuda a massa a ficar uniforme, agradável ao paladar. Não deixe grumos. Ponto importante para a textura final.
    • 💡 A manteiga precisa estar bem amolecida. Bata com açúcar mascavo até ficar um creme claro. Essa mistura é vital. Grânulos do açúcar devem quase desaparecer, isso mostra que está no ponto.
    • 💡 Calcule o tempo, mas olhe com os olhos. Quando as bordas dourarem e o centro estiver firme, é hora. Aroma de melado deve subir. Cuidado para não passar do ponto, é um teste mesmo.
    • 💡 Dica crucial: papel toalha em cima da slow cooker. Isso evita pingos de condensação. Um truque que aprendi, pode mudar tudo. O pudim fica perfeito e sem água em cima.

    Perguntas frequentes

    Você também vai gostar

    Ver todas as receitas →